A China teria começado a
construir um campo de treinamento no Corredor de Wakhan, no Afeganistão, uma
área estreita que separa o Tajiquistão do Paquistão, em esforços para melhorar
os esforços de combate ao terrorismo no país devastado pela guerra.
Fontes com conhecimento do
assunto disseram ao South China Morning Postque assim que a base estiver
completa, Pequim enviará centenas de soldados, totalizando pelo menos um
batalhão. Um batalhão pode consistir em mais de 500 soldados, de acordo com o
Post.
"A construção da base
começou e a China enviará pelo menos um batalhão de tropas, além de armas e
equipamentos, para serem alocados lá e dar treinamento aos seus colegas
afegãos", disse uma fonte à publicação.
A fonte disse ainda que a data de
conclusão da base ainda não estava determinada e que a base provavelmente teria
um papel um pouco diferente do da primeira base militar de Pequim em Djibuti.
À época da inauguração em 2017 da
base do Djibuti, a Xinhua informou que o local era "destinada a missões de
abastecimento" e não era de forma alguma um "posto avançado militar
construído para reforçar a presença militar do país e desempenhar papéis de
dissuasão na região".
"A base do Djibuti não tem
nada a ver com uma corrida armamentista ou expansão militar e a China não tem
intenção de transformar o centro de logística em uma base militar",
acrescentou a agência.
Song Zhongping, um analista
militar baseado em Hong Kong ,
diz que a nova base poderia servir como base de treinamento para ajudar a
"fortalecer a cooperação antiterrorista e os intercâmbios militares entre
Pequim e Cabul".
"O Afeganistão é muito fraco
no combate ao terrorismo", disse Song ao Post. "E as autoridades
de lá estão preocupadas com o ressurgimento do Talibã, mas não podem fazer nada
a respeito sem a ajuda dos EUA, da China e de outros países".
Sputnik | Imagem: PLA Navy
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