domingo, 21 de outubro de 2018

Angola | Desmazelo e impunidade


Luciano Rocha | Jornal de Angola | opinião

O desmazelo que caracteriza Luanda deve-se, essencialmente, como é lógico, às administrações distritais e municipais, bem como ao Governo Provincial, mas também a outros desleixados.

Esta comprovação está patente em praticamente toda a cidade, a evidenciar que a impunidade continua à solta, pese os esforços do Executivo em exterminá-la por ser das causas da fragilidade da nossa economia.

Basta verificar como responsáveis por obras particulares abandonam, em plena via pública, toda a espécie de materiais de construção. Em obras interrompidas, mas igualmente  das acabadas. 

Um dos exemplos desta postura está numa das principais artérias da cidade, a Rua do 1º Congresso do MPLA, em frente ao China International Fund Limited (CIF). Para resolver um problema de canalização dentro do edifício, começou por, com recurso a uma mangueira, transformar aquela artéria e adjacentes em riachos. Depois, despejou-se no passeio, um camião de areia utilizada na construção civil. Solucionada, presume-se, a questão interna do edifício, foram-se embora os operários, sem limpar o que sujaram.

Conclusão, o que restou de areia continua, passada uma quantidade de dias, a impedir os peões usar o passeio e  utilizar e a espalhar-se pela artéria em poeira e transformada em lama pela água que corre, dia e noite, pela artéria.

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