segunda-feira, 15 de outubro de 2018

É tudo um embuste


Paul Craig Roberts

Um perito israelense em terrorismo e procedimentos de assassínio encoberto explica que o alegado ataque do GRU russo aos Skripals com um agente de nervos supostamente mortal é um embuste completamente óbvio para qualquer um que saiba alguma coisa disto. russia-insider.com/... A narrativa oficial, afirma o perito, é "estupidez sobre estupidez". 

Concordo com ele.

A questão é: Por que o governo britânico pensou que se podia sair bem com um embuste tão óbvio? A resposta é que as pessoas nos países ocidentais não sabem nada de nada. Elas vivem num mundo em que a sua realidade é um produto da propaganda que lhe é administrada por "organizações noticiosas" e filmes de Hollywood. Elas só recebem explicações controladas. Portanto, nada sabem acerca de como realmente funcionas as coisas. Leiam o relato do perito israelense para entender a ampla diferença entre o embuste do governo britânico e a realidade de como é conduzido um assassínio.

O perito israelense fez-me meditar na razão porque o governo britânico achou que alguém iria acreditar numa narrativa falsificada de modo tão transparente. Tendo acabado de ler o livro de David Ray Griffin e Elizabeth Woodwort, 9/11 Unmasked , e o livro de 2017 de David Ray Griffin, Bush and Cheney: How They Runed America and the World , a resposta torna-se óbvia. O governo britânico observou as populações idiotizadas do ocidente caírem na narrativa oficial da conspiração do 11/Set na qual uns poucos árabes sauditas, os quais não podiam pilotar aviões e não tinham o apoio de qualquer agência de inteligência, provocaram a falha absoluta de todo o aparelho de segurança dos Estados Unidos – e ninguém foi responsabilizado por esse fracasso total. O governo britânico concluiu que qualquer que pudesse acreditar numa narrativa tão obviamente falsa poderia acreditar em qualquer coisa.

Recordo que cheguei a essa conclusão anos atrás antes de a teoria oficial da conspiração do Relatório da Comissão do 11/Set explodir em pedaços devido aos milhares de cientistas, engenheiros de estruturas, arquitectos de arranha-céus, pilotos militares e civis, primeiras equipes de resgate no local e um grande número de antigos altos responsáveis governamentais tanto nos EUA como no exterior.

A princípio não conectei a trama dos neoconservadores sionistas, esboçada nos seus escritos públicos (exemplo: Norman Podhorttz em Commentary ) de destruir sete países do Médio Oriente em cinco anos (também descrita pelo general Wesley Clark) e a sua declaração de que precisavam um "novo Pearl Harbor" para implementar o seu plano, com o ataque ao World Trade Center. Mas quando observei as torres gémeas explodirem piso a piso ficou completamente óbvio que estes edifícios não estavam a cair devido a um dano estrutural assimétrico e limitado, a incêndios de baixas temperaturas em escritórios que provavelmente nem mesmo aqueceriam a estrutura de aço maciço ao ponto de incandescência. Quando se observam os vídeos vêem-se edifícios a explodirem. É claro como dia. Assiste-se à explosão de cada piso. Vêem-se vigas de aço e outros resíduos voarem para os lados como projécteis. É extraordinário que qualquer ser humano seja tão completamente estúpido a ponto de pensar que o que ele vê com os seus próprios olhos sejam edifícios a caírem devido a dano estrutural. Mas foram precisos muitos anos antes de metade do povo americano perceber que a narrativa oficial era merda pura.

Hoje, inquéritos indicam que a maioria do povo não acredita na propaganda oficial do 11/Set mais do que acreditava na Relatório da Comissão Warren sobre o assassínio do presidente John F. Kennedy, no alegado ataque do Golfo de Tonquim, ou no relatório do almirante McCain (pai de John) apagando a responsabilidade de Israel pela destruição do [navio] USS Liberty e sua tripulação durante a administração LBJ, ou que Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa, ou que o Irão tinha ogivas nucleares, ou nas muitas mentiras acerca da Síria, de Kadafi da Líbia, ou da Somália, ou do Iémen, ou na "invasão russa da Geórgia", ou na "invasão russa da Ucrânia". Mas a cada vez a população idiota, não importa quantas vezes tenha aprendido que os governos lhes mentem inicialmente, acreditou na mentira seguinte, permitindo dessa forma que a mentira se tornasse facto. Dessa forma, as populações idiotas do ocidente criaram o seu próprio mundo de explicações controladas.

Só uma pessoa transtornada poderia acreditar em alguma coisa que qualquer governo ocidental diga. Mas o mundo ocidental tem um enorme número de pessoas transtornadas. Há um monte delas para validar a mentira oficial seguinte. Os loucos ignorantes tornam possível aos governos ocidentais continuarem a sua política de mentiras que está a conduzir o mundo à extinção numa guerra com a Rússia e a China.

Talvez eu esteja a ser demasiado duro com as displicentes populações ocidentais. Ron Unz não é atrasado mental. Mas ele aceitou a narrativa transparentemente falsa do 11/Set até que começou a prestar atenção. Depois de ter prestado atenção, percebeu que era falsa. www.unz.com/runz/american-pravda-911-conspiracy-theories/

Tal como eu, Ron Unz percebeu que movimento 9/11 Truth têve êxito em desacreditar totalmente a narrativa oficial do 11/Set. Mas a pergunta não respondida permanece: Quem fez isto?

Unz diz que foi Israel, não Bush & Cheney. Esta é também a posição de Christopher Bollyn. Parece certo que Israel estava envolvido. Temos o facto dos agentes da Mossad apanhados a celebrarem quando filmavam o colapso das torres do WTC. Obviamente, eles sabiam antecipadamente e estavam preparados prontos para filmar. Posteriormente foram mostrados na TV israelense onde declararam que haviam sido enviados para filmar a destruição dos edifícios.

Também temos o facto dos grandes lucros ganhos por alguém que o governo dos EUA continua a proteger de desvalorizações das acções das companhias aéreas, cujos aviões foram alegadamente sequestrados.

Por outras palavras, o ataque de 11/Set era conhecido antecipadamente, tal como a destruição do edifício 7 do WTC como evidenciada pelo repórter da BBC posicionado em frente do edifício ainda de pé anunciando a sua destruição cerca de meia hora antes que tivesse acontecido.

O argumento de Unz e Bollyn contra Israel é poderoso. Concordo com Unz em que George W. Bush não fazia parte da trama. Se tivesse feito, teria estado no cenário a dirigir a resposta heróica da América ao primeiro, e único, ataque terrorista ao seu território. Ao invés, Bush foi removido do caminho e mantido fora do mesmo, enquanto Cheney manuseava a situação.

Entendo o que Unz está a fazer ao concentrar atenção sobre o principal beneficiário do embuste na narrativa do 11/Set. Entretanto, Cheney e sua corporação, a Halliburton, também se beneficiaram. A Halliburton recebeu grandes contratos generosos do governo estado-unidense para serviços no Afeganistão e Iraque. Cheney, como prova David Ray Griffen, alcançou o seu objectivo de elevar o ramo executivo acima da Constituição dos EUA e do estatuído na lei estado-unidense.

Além disso, era impossível para a Mossad ter êxito num tal ataque sem um alto nível de apoio no governo dos EUA. Só um responsável dos EUA podia ter ordenados as numerosas simulações de ataque efectuadas a fim de confundir os controladores de tráfego aéreo e a US Air Force.

O governo israelense não podia ter ordenado a destruição da cena do crime, a que se opôs o chefe dos bombeiros de Nova York classificando-a como crime. Isto exigia a autoridade do governo dos EUA. As vigas de aço, as quais mostravam toda espécie de distorções que só podiam ter sido causadas por nano-termita foram rapidamente enviadas para a Ásia para reprocessamento. Os fogos intensos e os detritos fundidos nos edifícios que permaneceram durante seis semanas após o seu colapso nunca receberam uma explicação oficial. Até este dia, ninguém explicou como fogos de baixa temperatura, em escritórios abafados que queimaram durante uma hora ou menos, fundiram ou enfraqueceram vigas de aço maciço e produziram aço pastoso seis semanas depois.

Unz está correcto em que Israel se comportou como um bandido. Israel, em resultado do 11/Set, livrou-se de metade dos constrangimentos na sua expansão. Só a Síria e o Irão permanecem e o regime Trump está a pressionar arduamente em favor de Israel, mesmo contra a Rússia, um governo que à sua vontade pode destruir completamente os Estados Unidos e Israel, algo que grande parte do mundo desejaria que acontecesse.

Unz está correcto em que neste momento os totalmente perversos e corruptos governos americano e israelense têm o mundo inteiro no caminho da extinção. No entanto, ele omite a responsabilidade americana, a do perverso Dick Cheney, dos neconservadores sionistas que são a Quinta Coluna de Israel na América, e a absoluta displicência do povo americano que não mostra inteligência ou consciência suficiente para assegurar a sua sobrevivência. 

05/Outubro/2018


Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ 

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