segunda-feira, 9 de julho de 2018

Há outras opções


Rui Sá | Jornal de Notícias | opinião

António Costa, quando anunciou o reperfilamento do IP3, afirmou: "Quando estamos a decidir fazer esta obra, estamos a decidir não fazer evoluções nas carreiras ou vencimentos". Colocou, assim, em cima da mesa uma das premissas de qualquer governação em que os recursos não são ilimitados: é preciso tomar decisões, investindo de acordo com opções políticas.

Mas, se é verdade esta premissa, já cheira a demagogia afirmar que as opções são, apenas, investimento público (no caso o IP3) ou reposição de direitos de funcionários públicos.

Felizmente que não há, na maior parte dos casos, apenas duas opções nas decisões políticas em termos de investimento. Como se comprova, aliás, por recentes notícias vindas a público. Veja-se um exemplo: o secretário-geral da NATO veio a Portugal no início de 2018 e exortou o Governo português, "agora que há recuperação económica" a cumprir o compromisso de gastar 2% do PIB no orçamento da Defesa. Aí, o ministro da Defesa, não disse que o país precisava de dinheiro para o IP3, mas sim que Portugal honraria esse compromisso...... Ou, outro exemplo, o problema da necessidade da renegociação da dívida pública (que até Manuela Ferreira Leite considera impagável): por ano, só em juros, pagamos cerca de 8 mil milhões de euros. Dinheiro que seria fundamental para relançar o tal investimento público, que tem sido sacrificado pelo atual Governo - o que terá consequências graves no futuro, com a degradação das infraestruturas -, bem como para melhorar os serviços públicos, como a Saúde e a Educação. Ou, ainda, que ao mesmo tempo que se considera que não há dinheiro para a reposição de carreiras na administração pública (friso reposição e não criação de novas carreiras!), o Governo não diga que, em matéria de parcerias público-privadas (as famosas PPP), não é possível cumpri-las para investir no IP3, que tantas vidas ceifa anualmente...... Para já não falar do ilimitado dinheiro que sempre existe para a Banca!

Por isso é claro que opções há muitas. O que falta é o Governo ter uma opção verdadeiramente de Esquerda no rumo que pretende para o país. Que até o faz esquecer, agora que tanto pisca o olho ao PSD, o que nos andou a afirmar nos dois primeiros anos da sua governação: que foi possível, com a reposição de rendimentos e de direitos, fazer crescer a economia - ao contrário do que o PSD, o CDS e a troika nos procuraram fazer crer...

*Engenheiro

Portugal | Panteão Nacional vai ser transformado em jazigo comum à borla?


Notícia tem dois dias mas deixámos amadurecer. Hoje ainda atual e nos dias, semanas e meses seguintes assim será. Mário Soares com vestes de lei à sua medida para ir para o Panteão Nacional. Que coisa!

Soares já teve um funeral de Estado todo supimpa, ao estilo de telenovela. Ainda vá. Muitos outros portugueses tão ou mais relevantes que Soares não tiveram essas honrarias. Não lhes caíram as paredes na lama e são personagens históricas por isto ou aquilo. Porquê agora Soares? E depois Sampaio? Cavaco? Outros? É que se ideia é transformar o Panteão Nacional num jazigo comum estão na estrada certa. Para mais um jazigo comum à borla.

O que fez Soares de tão relevante que não é de conhecimento público? É segredo? É que se é segredo de Estado façam o favor de o libertar para que entendamos. Muitos outros fizeram o que Soares fez pela liberdade, pela democracia (ainda mais que Soares). Também vão para o Panteão Nacional mais tarde ou mais cedo? E qual é a pressa de fazer uma lei especial para Soares? Dura lex sede lex mas só para alguns?

Não deixa de ser estranha esta sintonia de PS e PSD acerca da “alfaiataria” da lei que abre as portas do Panteão antes de tempo legalmente designado. Soares “um caso especial”? E muitos outros não merecem ser considerados “caso especial”? Os que pereceram pelo país em troco de nada, os que pereceram no Tarrafal por via da luta contra o salazar-fascismo e outros noutros cárceres da PIDE. E os militares de Abril? Ena, tantos que lutaram pela liberdade, pela democracia, por um Portugal do povo português. Esses também vão ter honras e lugar no Panteão Nacional?

Deixem o féretro em paz. Deixem-se de trampas e prestidigitações para enganar tolos. Resolvam o país e os problemas gritantes que negam a liberdade, a democracia, a justiça, a dignidade, à maioria dos portugueses. Aí sim, devem encontrar modos de acordos e sintonias. Resolvam o país, devolvam-no ao povo. Porque democracia não é só votar quando das eleições. É quando eleitos representarem-nos realmente, com honestidade, sem sofismas, sem defenderem interesses em causas próprias, dos partidos, dos empresários amigos ou por quem estão avençados, etc.  (MM | PG)

PS e PSD querem Mário Soares no Panteão Nacional

Líderes parlamentares do PS e do PSD assinam projeto de resolução para conceder honras de Panteão ao ex-Presidente da República. Lei de 2016 só o permite em 2037

apelo é à perpetuação da memória e do legado de um homem livre, que serviu a liberdade, pelo povo português a que se honrava pertencer. Uma memória que necessariamente significa gratidão. Um legado de cidadania política, de sentido de Estado e de abertura à Europa e ao mundo." É esta a exposição de motivos do projeto de resolução entregue esta sexta-feira no Parlamento, com o objetivo de conceder a Mário Soares honras de Panteão Nacional.

Os líderes dos dois maiores partidos parlamentares, PSD e PS, subscrevem o texto, a par dos deputados socialistas Miranda Calha, Pedro Bacelar de Vasconcelos, Sérgio Sousa Pinto e Hortense Martins, e do deputado social-democrata Duarte Pacheco.

Para os proponentes do diploma, Mário Soares representou, ao longo da sua vida, "combate, resistência e inspiração". O texto invoca "a primazia que dedicou ao processo de transição democrática e à instituição de um regime pluralista", bem como "a tenacidade que impôs na elaboração de uma Constituição fundada em valores pluralistas".
"É a cara da nossa liberdade", acrescentam, "é sobretudo um homem que fez história sabendo que a fazia e que sempre recusou demitir-se do futuro".

De acordo com uma lei aprovada em 2016, a transladação de Mário Soares para o panteão só poderá ocorrer em 2037, ou seja, 20 anos após a sua morte. A regra dos 20 anos foi introduzida na lei para travar a vaga de reivindicações de honras de Panteão que se seguiram à transladação de Eusébio e de Sophia de Mellho Breyner.

A lei deterina que as honras de panteaõ se destinam a homenagear "cidadãos portugueses que se distinguiram por serviços prestados ao país, no exercício de altos cargos públicos, altos serviços militares, na expansão da cultura portuguesa, na criação literária, científica e artística ou na defesa dos valores da civilização, em prol da dignificação da pessoa humana e da causa da liberdade".

Ângela Silva | Expresso (há 2 dias)

Lula sai. Que susto. Lula não sai… Golpistas brasileiros exultam


As crianças na gruta estão a ser salvas. Das narrações sobre o caso e o sofrimento dos ‘engrutados’ Luísa Meireles pergunta “que povo extraordinário é este?”, os tailandeses. Luísa faz hoje o Curto do Expresso. Bom, saboroso de ler. E vai quase a todas que gostaríamos de ler. Turcos da administração pública despedidos. Erdogan dita.

Brasil: Lusa sai. Lula não sai. Sai, sai. Não sai, não sai. Não saiu. A prisão para Lula, politicamente e outros interesses dos golpistas. O verdugo é um tal cafajeste dito juiz Moro. Moro? Mora na venda da alma a corruptos, a golpistas, à alta finança, aos EUA e outros que tais, inimigos do povo brasileiro que sofre para gáudio e esplendor de uma elite repleta de sacanagem.

Há mais no Curto. Hoje é segunda-feira. Vão ler e depois podem sorver o tal café do meio da manhã. Boa semana. Bom dia. (CT | PG)

Bom dia este é o seu Expresso Curto

Resgate, salvação e tormentos em várias notas

Luísa Meireles | Expresso

Há quatro rapazinhos na Tailândia que erguem as mãos em sinal de agradecimento e saudação, já livres, envolvidos em cobertores de prata. E há outros oito que fazem o mesmo gesto, ainda na gruta, envolvidos nas mesmas mantas térmicas. Agradecem e saúdam também. Ontem à noite, eram estas as primeiras imagensque ilustravam o salvamento que empolga o mundo que lê notícias e vê televisão. Já sabemos que o primeiro se chama Mark. Que os anjos estejam contigo! Aqui tem um bom resumo do que aconteceu.

Que povo extraordinário é este, que produz jovens assim, uma nação unida em torno do salvamento de 12 crianças e o seu jovem treinador de 25 anos, ex-monge budista e herói maior também. Que outros jovens na mesma situação e no mundo ocidental escreveriam aos pais a dizer “não se preocupem”?!?! Esperamos que à medida que o tempo passe todos estejam a salvo, no decurso de uma operação que segundo se diz já foi a de maior dimensão deste século. Os tormentos (privados) que ainda os esperam já não o saberemos. Basta-nos pensar que estão a salvo e que a vida daqueles pais e filhos jamais será a mesma.

[E, já agora, tentar não pensar em equipará-los aos milhares de jovenzinhos que perecem – estes sim e sem remédio – na travessia do Mediterrâneo, e sem que ninguém os resgate e salve. Para estes, só restam mesmo os tormentos?]

Que dizer, entretanto, do tormento que começou hoje mesmo para 18.500 funcionários públicos turcos, despedidos por decreto pelo Presidente e agora todo-poderoso Recep Erdogan. Ontem, às 5h da manhã, a gazeta oficial da Turquia (equivalente ao Diário da República ) publicava a lista de 18.632 funcionários que serão despedidos “por motivos de segurança nacional”, entre os quais 9 mil polícias, 6 mil militares e 200 académicos. Foram precisas 462 páginas para os nomear, entre os quais se contam também 12 organizações não-governamentais , três jornais e uma televisão.

São os últimos (serão?) de uma longa lista de purgas, que atingiram 110 mil em apenas dois anos. De que tem medo “sultão” Erdogan? Se a repressão aumenta e a Turquia se torna o país de um homem só, arriscaria dizer que a oposição a sério vai começar.

Hoje Erdogan anunciará o seu novo executivo e completa-se um ciclo. Ele sozinho será chefe de Governo, nomeará ministros, presidentes e altos funcionários, preparará o orçamento decidirá sobre as políticas de segurança. Há seis anos apenas, Obama apontava-o como um exemplo de um líder islâmico, democrático e tolerante. O mundo é mesmo assim, composto de mudança.

Tormento sem resgate também no Brasil, onde Lula da Silva viveu ontem um dia louco, com libera, não libera, libera, não libera,... A “gincana judicial” começou pela aceitação de um juiz de um turno (plantão, no Brasil) no Tribunal Regional Federal da 4ª Região de um novo habeas corpus pedindo a libertação de Lula, e ordenando-a de imediato. O juiz relator do processo, Gebran Neto, muito próximo de Sérgio Moro (por acaso de férias em Portugal), negou e o primeiro juiz voltou a ordenar a libertação. Lula passou a noite na prisão.

Entretanto, foi-se adensando a manifestação frente à prisão federal de Curitiba, onde o ex-Presidente brasileiro está preso há três meses. Nada como a imprensa brasileira para o leitor entender o caso. Está lá tudo explicado e, como sempre, a política tem uma palavra a dizer.

OUTRAS NOTÍCIAS

Em Portugal, onde a par do sol de verão a brilhar em todo o território, ainda se faz a política. Esta é a semana em que se discutirá o estado da nação e o Governo fará o habitual balanço positivo da governação; e em que o ministro dos Negócios Estrangeiros de Angola estará em Portugal para discutir a visita de António Costa (as relações entre ambos os países estão boas, garantiu o Presidente angolano João Lourenço). O líder ismaelita Aga Khan será recebido hoje também com todas as honras de um Chefe de Estado

At last, but not the least, esta semana decidir-se-á também o campeão europeu do Mundial de Futebol. Amanhã começam as meias-finais com os melhores: França e Bélgica. Mas são os ingleses que estão literalmente a perder a cabeça (“It’s coming home!”). E não é que Putin toca mesmo?! Oh God, e se perderem mais do que a cabeça? [notícia caseira: Bruno de Carvalho éoutra vez candidato à presidência do Sporting. A sério?]

Hoje, porém, ficamos só por Angola. Manuel Augusto já está em Portugal e, hoje, reúne-se com o Presidente Marcelo, logo depois de almoço. De seguida, encontra-se com o seu homólogo português. Será uma reunião de Augustos. Amanhã, participará num encontro euro-africano (Fórum Euro-Africa) que a Câmara de Cascais organiza… no Estoril.

A aprovação ou não do Orçamento de Estado e de que maneira continua a consumir políticos e jornalistas. Os jornais fazem previsões: Boas abertas com trovoada no Expresso e Tiro de partida para a campanha eleitoral, no DN.

Ontem, Catarina Martins avisava sobre as escolhas acertadas (e ouviu logo a resposta de Santos Silva, que lhe disse para não ceder à tentação de fazer ultimatos). Enquanto isso, Jerónimo de Sousa reiterava que “não mudará nem uma palavra, nem uma letra”.

Também o socialista Vieira da Silva já tinha dito que “não vê razão para que esta solução de governo não possa ser repetida”, o que vindo de um ministro poderoso que tem entre mãos o dossiê mais delicado do momento (as relações laborais) deve querer dizer alguma coisa.

A líder do CDS, Assunção Cristas, veio também dizer que teme que António Costa “ceda no OE e não faça contas”, o que parece um temor infundado, tendo em vista a intransigência com que o primeiro-ministro tem defendido a ideia de que o PS acabou com o mito de que só a direita sabe gerir contas públicas (palavras do próprio). Estamos em tempo de derrube de mitos, porque ainda há uma semana era o líder do PCP que dizia que tinha acabado o mito da quadratura do círculo entre a reposição de direitos… e as contas do euro.

Ainda a propósito do orçamento, Rui Rio, disse o óbvio: “Só sou a favor ou contra quilo que conheço”. Isto, apesar de nem todos no seu grupo parlamentar pensarem isso.

Com tudo isto, parece que o Governo quer mesmo segurar os parceiros e até pode ser que haja avanços no OE, apesar do nervosismo na bancada do PS aqui e aqui. Marques Mendes, no seu comentário habitual ontem, na SIC, também achou que no pasa nada, a não ser o habitual.

O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa promulgou o diplomaque suspende os despejos a maiores de 65 anos ou a inquilinos portadores de deficiência. Os proprietários estão descontentes. Quem diria?

LÁ FORA

Reino Unido. Demitiu-se David Davis, o ministro britânico que negociava o Brexit. O facto ocorre dias depois de a primeira-ministra ter conseguido fazer aprovar o seu plano de soft Brexit. Não é simples a vida de Theresa May. A demissão facilitar-lhe-á a vida ou, ao contrário, trazer-lhe-á ainda mais problemas à coesão do seu governo?

Reino Unido II. Morreu a mulher britânica que foi exposta a gás de nervos Novichoc. A história é de tal modo estranha (supostamente terá sido o mesmo gás que não matou o espião russo e a filha) que nos deixa a sensação de que sobre este assunto ainda haverá muito que contar. A BBC, pelo menos, conta o que se sabe até agora. A RR também.

França. A Justiça ordenou a retenção de 2 milhões de euros de subvenções públicas à Frente Nacional por causa do processo dos alegados assistentes fictícios no Parlamento Europeu. O Presidente Macron convocou hoje para Versalhes o Congresso. "À procura do tempo perdido", diz o Huffington Post.

Espanha. É hoje o encontro do presidente do Governo Pedro Sánchez com o presidente da Generalitat, Quim Torra. Sánchez quer saber até onde Torra quer chegar. Uma sondagem do El Periodico (Catalunha) diz que 62% dos catalães quer negociar mais autogoverno e só 21,5% querem a independência.

Japão. As cheias são devastadoras e as chuvas torrenciais continuam. Já foi dado conta de pelo menos 75 mortos e 68 desparecidos, mas as autoridades temem que os números subam: “nunca tivemos este tipo de chuva”, disse um funcionário do serviço de meteorologia no país do último tsunami. Ainda alguém duvida das alterações climáticas?

EUA. A guerra comercial já começou e os Estados Unidos na sua origem. Porque é que isto deve ser algo que o preocupa, caro leitor, está bem explicado aqui, neste mini-vídeo: isto vai mexer no seu bolso! O Público conta-lhe a história mais vasta e a razão porque a União Europeia pode ajudar Portugal mas não travará os seus efeitos e o Ricardo Cabral diz que se abriu uma caixa de pandora.

MANCHETES DOS JORNAIS

"Queixas do aeroporto de Lisboa crescem tanto como passageiros", Público

"Geringonça abana. CAtarina e Jerónimo cada vez mais ásperos com Costa", I

"Leilões de penhoras rendem 644 milhões", Correio da Manhã

"Fisco proíbe uso do PPR para pagar casa a pronto", Negócios

"Emergência nas cadeias por falta de pessoal médico", Jornal de Notícias

"Tailândia, o resgate recomeçou", Diário de Notícias (online)

FRASES

"O que salta imediatamente à vista são os ajustes necessários ao mapa judiciário(...) Não se devia ter fechado tantos tribunais", Mónica Quintela, porta-voz do PSD, no JN, citando o Expresso.

"Não há uma estratégia de reforma do SNS", Alexandre Lourenço, presidente da Associação dos Administradores Hospitalares, no Negócios

"A história é sempre reescrita. O passado não nos chega enquanto bloco estanque que temos de abraçar", Miguel Cardina e Bruno Sena Martins, no Público, sobre a publicação do seu livro sobre o passado colonial de Portugal

"Há um encantamento tecnocrata com a economia azul", Álvaro Garrido, no Público, sobre as pescas

O QUE ANDO A LER

O último livro da minha colega Ana Cristina Leonardo, “O Centro do Mundo” (Quetzal), em que a propósito da divertida e inverosímil história do russo Brosi Skossyreff, que numa tarde sábado de 1936 aportou em Olhão (sim, em Olhão – nota: a autora é de lá) se passa quase em revista em jeito de referências literárias a história do século XX. Uma bela e divertida maneira de falar sobre coisas que sabemos (e não sabemos), com uma bagagem cultural bem digerida e ao alcance de muito poucos. Não dá para contar, leitor, leia, que romances destes não se contam.

Sigo a sugestão de um amigo que vive fora e sugiro-lhe este vídeode um dos DJs da moda, Jonas Blue. Repito-lhe as palavras: isto também explica “por que é que o aeroporto está a abarrotar de turistas, as ruas e bairros de Lisboa idem e tudo está como sabes”. O vídeo foi publicado há três semanas no YouTube e uma semana depois já tinha mais de três milhões de visualizações, estava em número 1 no Shazam e era a música aconselhada pela BBC rádio 1. Vai perceber logo!

Tenha um Bom Dia! O calor promete ser de ananases. Fique connosco.

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