Os destinos de Portugal e suas políticas andam superiormente comandados por diretórios que não são portugueses ou simplesmente não defendem devidamente os interesses de Portugal.
A título de exemplo referimos a União Europeia e a NATO, mas não só, há mais alguns. E elite política e militar de Portugal é subserviente a essas organizações e corporações, tirando daí proveitos próprios que lhes são reservados, como são os vários exemplos de nomeações aqui e acolá com vencimentos e bónus chorudos e elogios para que constem e os papalvos dos portugueses se sintam orgulhosos. Estupidamente, porque dali em nada o povo português beneficiou, nem o país. É a vida, assim dizem, num encolher de ombros característico de gentes amorfas, enrascadas, que não sabem nem querem saber como será possível mudar este estado de coisas más, ou menos boas. E assim acontece. Portugal, uma quintinha só de alguns à beira-mar plantada.
Hoje, sexta-feira, é o último dia da campanha eleitoral para as eleições europeias. Para eleger o dito Parlamento Europeu... Evento que tem decorrido a roçar a imbecilidade de muitos políticos candidatos a deputados no referido parlamento. Eles e os capangas de partido que os apoiam e os acompanham nos comícios, nas arruadas, nos almoços e jantares, nos passeios de helicóptero, nos ditos e mexericos espúrios, etc. exibem cada vez mais as suas mediocridades abomináveis e as suas indisfarçáveis arrogâncias com doses de falsas humildades, com mentiras quanto bastem (julgam eles) para serem eleitos por uns quantos portugueses. Nunca pela maioria dos portugueses, sim por uma ínfima parte deles, eleitores. E está certo que assim aconteça. Afinal aqueles ditos deputados europeus de Portugal em muito pouco ou nada defendem os interesses de Portugal e dos portugueses. Justamente a esmagadora maioria dos eleitores em Portugal não comparecem a depositarem o seu voto.
Dito isso, basta de pôr muito mais na escrita sobre o assunto e referir somente algo que comprova o que atrás é exposto. Martim Silva, no Expresso Curto que trazemos hoje ao PG elaborou um título: "69% não
sabem dizer o nome de um eurodeputado português". Pois claro que não, nem é de admirar.
Podemos avançar ainda com um futuro título: "Mais de 65% dos portugueses não foi votar nestas eleições europeias". Pois claro que não, nem é de admirar. O que seria de admirar era ver que aqueles que são eleitos - independentemente do cargo/função - trabalhavam afincadamente a defender os interesses de todos os portugueses e não de elites financeiras e/ou corporações e organizações que nos sugam e nos envolvem globalmente em guerras e políticas que nos são estranhas, que não queremos, com as quais nada temos que ver, ou se temos a nossa posição como país devia ser nos antípodas desse caso ou assunto. Afinal, Portugal, por via da UE, da NATO e de organizações similares, não é mais nem menos que um mainato (servo) de potências mundiais, europeias e dos EUA. Países e corporações que podemos chamar de capitais do capital.
Portugal, o pobretanas que anda à babuja dos restos deixados na malga dos que comem tudo, elege, no caso da UE, uns quantos que ajudam à festa do servilismo aos do capital e das guerras. Elegendo mais uns quantos menos, que por mais que contestem estas políticas de agressão e divorcio dos povos europeus são ignorados.
E então, votar para quê? Votem ou não votem, na UE vai tudo dar no mesmo. São servidos interesses que não interessam aos povos nem aos países. E o dinheiro (as migalhas) não é tudo.
Estimamos que no domingo, em Portugal, 65% dos eleitores não vão votar.
Por fim, aqui tem à disposição a prosa de Martim Silva, no Curto do Expresso. Nem não, nem sim. Nim. (MM | PG)
Bom dia este é o seu Expresso
Curto
69% não sabem dizer o nome de um
eurodeputado português (os meus destaques do Expresso)
Bom dia,
Hoje é sexta-feira mas porque sábado é dia de reflexão e domingo há eleições europeias, a sua edição semanal do Expresso já está nas bancas (tal como já está nas bancas a revista especial da Tribuna Expresso dedicada ao campeonato ganho pelo Benfica).
Por isso, esta newsletter matinal tem hoje um formato ligeiramente diferente. Na primeira parte, destaco os principais temas da edição semanal do jornal. Na segunda parte, retomo a 'normalidade' do Expresso Curto das sextas-feiras, embora numa versão mais curta que o habitual.
EXPRESSO SEMANÁRIO
Porque acreditamos na democracia e porque acreditamos no jornalismo, temos dado muito destaque no jornal à cobertura da campanha eleitoral das Europeias, que hoje termina.
Além de tudo o que publicamos diariamente no online (e destaco o dossier multimédia sobre o que se passa nesta campanha nos outros 27 países em que estas eleições se realizam), temos hoje um conjunto muito completo de trabalhos e ângulos no semanário. Que inclui uma sondagem sobre o que os portugueses pensam da União Europeia, além de reportagens e análises com a campanha dos partidos. Sem esquecer a melhor opinião do país.
Sondagem: 69% dos portugueses não conseguem identificar nem um eurodeputado português
Hoje é sexta-feira mas porque sábado é dia de reflexão e domingo há eleições europeias, a sua edição semanal do Expresso já está nas bancas (tal como já está nas bancas a revista especial da Tribuna Expresso dedicada ao campeonato ganho pelo Benfica).
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Sondagem: 69% dos portugueses não conseguem identificar nem um eurodeputado português
Mais de dois terços dos inquiridos admitem não conhecer sequer um dos 21 parlamentares que Portugal tem na Europa. Os portugueses mal sabem, aliás, que vão eleger eurodeputados. Esta é uma sondagem que mostra como somos euro-optimistas, por um lado, mas como andamos mal informados sobre o que se passa na União Europeia.
‘Eurogeringonça’ lá fora, jogo duplo cá dentro
Como António Costa anda a negociar com outros líderes europeus para decidir a
escolha dos nomes para os cargos internacionais que vão estar em disputa. É uma
forma de fintar o PPE, que deverá continuar a ser o maior grupo parlamentar em
Bruxelas. Lá fora até já se fala na possibilidade do próprio Costa vir mais
tarde a ocupar um cargo internacional.
Subida do mar ameaça 150 mil portugueses
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Quando Coimbra tocou no Céu
A história do dia em que milhares de estudantes jogaram uma final da Taça de Portugal contra o Estado Novo. A equipa da Académica de Coimbra perdeu o jogo mas fez tremer a ditadura. Cinquenta anos depois, Sporting e Futebol Clube do Porto jogam amanhã mais uma final. Ainda sobre este assunto, leia Uma final para quem gosta de tempo extra
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Nuno Pinto Jogador do Vitória: “Ir para o tratamento foi como ir para o desconhecido”
Jogou os primeiros oito minutos do Vitória de Setúbal-Rio Ave, no sábado
passado, na última jornada da Liga. Depois foi substituído, ovacionado e eleito
o melhor futebolista em campo pelos adversários. Nuno não jogava desde
dezembro, quando lhe foi diagnosticado um linfoma de Hodgkin, que derrotou em
dez tratamentos.
O domingo é o segundo melhor dia nas vendas dos supermercados
Grande distribuição confirma a importância do final da semana. PS e CDS não veem motivos para mudar lei. PSD não tem posição definida. PCP e Bloco são pelo encerramento
Entrevista a Daniel Traça, diretor da Nova SBE: “O nosso exemplo não tem paralelo na Europa”
Há 40 anos que são diferentes e pioneiros, sustenta Daniel Traça, diretor da Nova School of Business and Economics (Nova SBE), quando questionado sobre a independência desta escola face aos interesses dos privados, que doaram €50 milhões para financiar o novo campus junto ao mar, em Carcavelos. O objetivo passa agora por captar mais alunos, portugueses e estrangeiros.
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Morreu Thomas,
o homem que mais tempo passou numa solitária
Bruno Lage é hoje omnipresente nos jornais desportivos que estão nas bancas.
Vem aí a fase final da Liga Nações, com quatro equipas a competir em Portugal pelo troféu (Suíça, Portugal, Inglaterra, Holanda). Aqui pode saber as novidades da convocatória de Fernando Santos para a curta competição.
O QUE ANDO A LER
Na última semana, entre a campanha eleitoral e a preparação e conclusão da revista especial da Tribuna Expresso dedicada à vitória do Benfica no campeonato nacional de futebol, as leituras não foram muito para fora das de âmbito profissional (embore continue afincadamente no 4 3 2 1, de Paul Auster, na esperança de chegar rapidamente ao fim das quase mil páginas do romance do norte-americano).
Por isso, e certo de que o leitor me perdoará este cantinho de auto-promoção, quero destacar os melhores textos da referida revista #37. Que é para benfiquistas mas que é também muito mais do que só para benfiquistas.
Lá pode encontrar muitos e bons e variados textos:
"O tempo que volta para trás", por Duarte Gomes
"A liga do pecado", por Rui Santos
"Bruno Lage, The normal one", por Bruno Vieira Amaral
"João Félix, O desenvolvimento do talento", por Nuno Amado
"Benfica, uma história com início, meio e Benfica", por Vasco Mendonça (Um azar do Kralj)
"FC Porto, quando correr não chega", por Catarina Pereira (Lá em casa mando eu)
"Sporting, o milagre", por Diogo Faro
"Todos diferentes, todos iguais", por Blessing Lumueno, treinador de futebol
"VAR aberto", por Rodrigo Guedes de Carvalho
Benfiquistas, sportinguistas, portistas, fãs de outras agremiações, ateus ou agnósticos no que a este tema diz respeito, a todos desejo um excelente fim de semana, cheio de excelentes leituras. E não esqueça que domingo...
Bruno Lage é hoje omnipresente nos jornais desportivos que estão nas bancas.
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É DIA DE IR VOTAR
É DIA DE IR VOTAR
É DIA DE IR VOTAR
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