quinta-feira, 22 de agosto de 2019

EUA ameaçam Rússia e China, que pediram reunião do Conselho de Segurança da ONU


Míssil recém-testado pelos EUA foi alerta para China, diz secretário norte-americano de Defesa

O novo míssil testado há poucos dias pelos EUA teria como objetivo desencorajar a China, segundo o secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper.

"Precisamos nos assegurar de que, caso seja necessário, temos o potencial para dissuadir o mau comportamento da China, de maneira a termos a possibilidade de atingi-la a partir de um alcance médio", afirmou Esper.

"A China é a prioridade número um para nosso departamento [...]", declarou o secretário, ressaltando que a maior ameaça para os EUA é precisamente este país.

"[...] Acredito que, a longo prazo, a China é um desafio maior [que a Rússia], levando em conta seu poder económico, político e suas ambições", completou.

O teste em questão ocorreu no dia 18 de agosto. O míssil terrestre de cruzeiro que foi testado era proibido pelo Tratado INF, já que tem um alcance superior a 500 quilómetros.

O Tratado INF, firmado em 1987, garantia a segurança na Europa mas foi rompido pelos EUA no último 2 de agosto.




Rússia e China pedem reunião do Conselho de Segurança da ONU para discutir mísseis dos EUA

A Rússia e a China pediram na terça-feira (20) uma reunião do Conselho de Segurança da ONU depois que Washington anunciou seus planos para desenvolver e implantar mísseis de médio alcance.

A declaração foi dada à Sputnik pelo representante permanente interino da Rússia na ONU, Dmitri Polianski.

"Hoje pedimos ao lado chinês que convoque uma reunião do Conselho de Segurança da ONU em relação às declarações dos EUA sobre seus planos de desenvolver e implantar mísseis de médio alcance", disse Polianski.

A reunião está prevista para 22 de agosto.

O Pentágono informou que realizou no dia 18 de agosto um teste de voo de um míssil de cruzeiro convencional lançado do solo, que atingiu seu alvo depois de voar mais de 500 quilômetros.

No dia 2 de agosto, Washington saiu definitivamente do INF, que proibia o uso de mísseis de cruzeiro com alcance entre 500 e 5.500 quilômetros.

Sputnik | Foto: Fotos: © AP Photo / Scott Howe | Google

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