Notícias de ontem dão-nos mais algumas achegas sobre o paraquedista Pardal Henriques no novel sindicato dos motoristas de matérias perigosas. É o que encontrará a seguir com a possibilidade de ler completo nas origens indicadas.
É inquestionável que os direitos dos trabalhadores em se organizarem em sindicatos e por todas as formas constitucionais está fora de questão, é um bem. Foi uma conquista de Abril de 1974 que já tardava. A destoar, Pardal Henriques nada tem ou teve que ver com as conquistas de Abril e muito menos com os escravizados motoristas que a oligarquia dos combustíveis mantém sequestrados num esquema consentido pelo sistema capitalista selvagem que nos assola. As várias oligarquias de setores económicos - que são afinal donas disto tudo - também agem do mesmo modo esclavagista com todos do mundo do trabalho, não só com os motoristas das matérias perigosas.
Aquele personagem que surge a formar um sindicato novo com o qual nada tem que ver com a sua profissão (advogado), que é eleito (?) seu vice-presidente, coadjuvado por um presidente meio tatebitate, que aparenta prestar declarações públicas por via de cassetes made in Pardal instrutor, despertou curiosidade e sequencialmente desconfiança. Na atualidade tudo se mantém na mesma. O Pardal dá a cara e quer paralisar o país por falta de combustíveis e tudo o que virá por arrasto. Continua a ser de desconfiar...
Mas Pardal avança, tem um calendário muito próprio... Que é de desconfiar. Pardal salta do sindicato referido para a política partidária, assim consta em notícias. Com quem? Com o populista Marinho e Pinto, advogado que andou nas lides eurodeputado apór ter sido erroneamente eleito por portugueses...
Marinho não é motorista, nem tem por prática laboral as matérias perigosas. Sendo nessas particularidades geminado com Pardal Henriques. Mas Marinho tem um partido político, o PDR. Então e não é que o Pardal consta como provável candidato a deputado a par de Marinho nas listas do PDR?! Pois é, se um pardalão incomoda muita gente, dois pardalões incomodam muito mais...
Um e outro enchem as frases proferidas com as palavras democracia, liberdade, justiça, vergonha, etc. Mas daqueles o que vimos? Bazófias e uso das liberdades para coartar as liberdades de outros de modo abrupto, sem contemplações, para paralisar um país à má-fila, de modo muito mais radical do que fizeram em abril passado por uns dias. Só que agora a paralisação seria sem prazo para terminar, escudados em alegados interesses e luta dos motoristas... com os quais nada tem de comum nem comprovados interesses - para além da promoção e de apanhar aquele "comboio" para descer na estação que lhe proporcionar maiores vantagens e sustentabilidade ao "seu" Maserati e boa-vida de luxo, enquanto os motorista - com mais uns euros ou menos uns euros - continuarão a sobreviver em vidas de lixo, a par de tantos trabalhadores portugueses.
Abreviando: além da "guerra" dos combustíveis podemos pressentir e reunir dados que nos indicam que "aqui há gato" e um pardal atrevido que se não for "comido" pelo gato come-nos e em última instância talvez à democracia que atenta aos trabalhadores, a todos eles, os portugueses que são explorados selvaticamente, escravizados em imensos setores, os que realmente produzem e são a mais-valia deste país luso libertado em 25 de Abril de 1974, cansado de oportunistas e chicos-espertos de canudo ou sem ele, mas principalmente pardalões e parasitas.
Leia nos originais indicados o que mais lhe agradar e passe um fim-de-semana sem paranóias. O governo PS fez o que devia ter feito. Perante ultimatos de força há que resistir com a força adequada. Isso não invalida que se deva deixar andar à solta a oligarquia mafiosa dos combustíveis, aliada ao crime consentido de constituição de cartel.
Mário Motta | Redação PG
Pardal e o presidente tatebitate, do sindicato (em JE) |
Líder dos motoristas de pesados
foi sentenciado por insolvência culposa em 2011, tendo ficado inibido de
administrar bens alheios durante sete anos.
O Conselho de Deontologia de
Lisboa da Ordem dos Advogados abriu uma averiguação preliminar ao advogado que
tem dado a cara pela luta dos motoristas de veículos pesados, Pedro Pardal
Henriques.
A averiguação surge na sequência
de uma queixa por burla, podendo vir ou não a ser transformada em processo
disciplinar, consoante os indícios que surjam durante a investigação.
Recorde-se que em Abril passado surgiram notícias segundo as quais um
empresário francês teria pago ao advogado para que este lhe abrisse uma firma
em Portugal, e que este teria ficado com o dinheiro sem lhe prestar o serviço.
O Partido Democrático
Republicano, fundado (em 2014) e liderado pelo advogado Marinho e Pinto,
conquistou uma estrela mediática para cabeça-de-lista do partido às eleições
legislativas pelo círculo de Lisboa: Pedro Pardal
Henriques, o (também) advogado vice-presidente e porta-voz do Sindicato
Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP).
Segundo o DN soube, Marinho e
Pinto deverá também ser cabeça-de-lista - mas pelo círculo do Porto.
Confrontado pelo DN, Marinho e
Pinto recusou desmentir ou confirmar a notícia: "Não lhe posso dizer quem
será ou não candidato. As listas ainda não estão definidas", afirmou.
Segundo acrescentou, a Comissão
Política Nacional aprovará as listas partindo das propostas que vierem das
estruturas distritais do PDR. Depois o Conselho Nacional ratificará. O prazo
legal de entrega terminará no dia 26.
Não sendo motorista de veículos
pesados, muito menos de transporte de matérias perigosas, o advogado conquistou
notoriedade nacional como porta-voz do SNMMP, o sindicato que ameaça bloquear o
país com uma greve por tempo indeterminado marcada para se iniciar na próxima
segunda-feira, dia 12.
Em 2015, o PDR ganhou a
"divisão de honra" das eleições legislativas - ou seja, foi o maior partido
dos que não conseguiram eleger deputados. Obteve 61,6 mil votos (1,14%). O PAN
conseguiu eleger um deputado com 1,39% (cerca de 75 mil votos).
Fotos: 1 - Imagem retirada de Elegante.pt; 2 - Pardal e muito provável presidente fantoche; 3 - Pardal Henriques é também membro
da maçonaria (Grande Oriente Lusitano). © Ilustração DN
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