domingo, 1 de setembro de 2019

Angola | QUE CONSTITUCIONALIDADE É ESTA? – Martinho Júnior


Martinho Júnior, Luanda 

ALIENAR TERRITÓRIO NACIONAL SEJA A QUE PRETEXTO FOR, NESTE CASO 90.000 KM2, DEVIDO À "ATRACÇÃO" ELITISTA, É UM ACTO PREVISTO CONSTITUCIONALMENTE?

É UM ACTO CONSTITUCIONAL, AINDA QUE A GESTÃO TENHA A MOLDURA DUM PERÍODO DE 20 ANOS?

OS AMBIENTALISTAS COBERTOS PELO ELITISMO DO "PEACE PARKS FOUNDATION" SÓ VÃO GERIR A PAISAGEM, OU VÃO-SE METER EM BRIOS POR CAUSA DE ALGUMA KIMBERLITE PROSPECTADA ANTES PELA DE BEERS NA ÁREA DO CUITO CUANAVALE, À IMAGEM E SEMELHANÇA DO QUE ACONTECE NO BOTSWANA?

SE É UM ACTO COBERTO PELA CONSTITUIÇÃO ANGOLANA, COMO ENCARAR ENTÃO A REIVINDICAÇÃO DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO LUNDA-TCHOKWE SOBRE METADE DE ANGOLA?

A "ÁUREA" ELITISTA QUE MANIPULOU NELSON MANDELA, EM ANGOLA, AO QUE ME PARECE, JÁ ESTÁ A IR LONGE DEMAIS… E AGORA COMO SE VAI TRATAR DA “ÁUREA” DE AGOSTINHO NETO, AGORA QUE SETEMBRO ESTÁ AÍ?

SERÁ QUE A CONSTITUIÇÃO ANGOLANA ESTÁ "A DAR ZEBRA"?

Perguntas legítimas do cidadão Martinho Júnior.

Luanda, 31 de Agosto de 2019

Imagem: “está a dar zebra”…

Constate-se esta informação do Jornal de Angola do dia 30 de Julho de 2019:


Parques nacionais são geridos por americanos e sul-africanos

Ambientalistas norte-americanos e sul-africanos vão gerir, por um período de 20 anos, os parques nacionais, sem envolver custos financeiros para o Estado, numa primeira fase, fruto de um acordo firmado, domingo à noite, em Luanda, entre o Ministério do Ambiente e entidades vocacionadas à preservação ambiental.

No âmbito do acordo, os ambientalistas estrangeiros e uma delegação do Ministério do Ambiente, chefiada pela titular da pasta, Paula Coelho, encontra-se desde ontem de manhã, na província do Cuando Cubango, para um trabalho de constatação dos Parques Nacionais da Mavinga e Luengue Luiana.

Na província do Cuando Cubango, pretende-se fazer a apresentação das áreas de conservação que tenham potencial de investimento e actividade ecológica, para cativar o interesse do sector privado, nacional e estrangeiro, no âmbito dos contactos estabelecidos pelo Governo com os parceiros da plataforma International Conservation Caucus Foundation (ICCF).

O objectivo é promover investimentos de actividades ecológicas sustentáveis, reforçar a cooperação bilateral, com as organizações internacionais, e fomentar a melhoria da qualidade de vida das comunidades das áreas circundantes de conservação.

O director-geral do Instituto Nacional da Biodiversidade e Áreas de Conservação, Aristófanes Pontes, referiu que a visita engloba o Parque de Luengue Luiana, as áreas do Sacha, Ribeira, Boa fé, Bico e Luiana, onde existem assentamentos ou comunas com animais, com uma biodiversidade muito alta e vegetação.

“O objectivo é fazer com que as populações destas comunidades estejam envolvidas na gestão dos parques. Esta visita técnica, serve para consolidar o que foi visto na primeira missão, onde foram realizados levantamentos  específicos, para tomada de decisões, cujas concessões terão um período de 20 anos de exploração.

No Iona, o projecto já começou a ser implementado”, disse o director. Aristófanes Pontes explicou que os investidores es-trangeiros vão colocar à disposição dos parques todas infra-estruturas e serviços necessários para a gestão, concretamente, o fomento de actividades ecológicas, como o ecoturismo, reabilitação de vias, abertura de picadas, construção de “lounges”, recrutamento de fiscais e aquisição de equipamentos.

“A gestão dos parques pode incluir a importação de alguns animais, caso haja necessidade de repovoamento de determinadas espécies”, disse para acrescentar que os parques têm tido uma gestão com dificuldades, porque é necessário muitos recursos”.

A caça furtiva continua a ser um problema no país, mas as autoridades estão a trabalhar com a Procuradoria Geral da República (PGR) e outras entidades do Estado, para elaborar legislação capaz de minimizar os crimes que têm assolado a biodiversidade.

Em Angola, existem seis parques nacionais, além de sete outras reservas naturais. Juntos, eles cobrem uma área de 82 mil quilómetros quadrados, o que corresponde a cerca de 6.6 por cento do território nacional. Os oito parques nacionais de Angola são: Quiçama, Cangandala, Bicuar, Iona, Cameia, Mupa, Mavinga e Luengue Luiana.

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