Martinho Júnior, Luanda
ALIENAR TERRITÓRIO NACIONAL SEJA
A QUE PRETEXTO FOR, NESTE CASO 90.000 KM2, DEVIDO
À "ATRACÇÃO" ELITISTA, É UM ACTO PREVISTO
CONSTITUCIONALMENTE?
É UM ACTO CONSTITUCIONAL, AINDA
QUE A GESTÃO TENHA A MOLDURA DUM PERÍODO DE 20 ANOS?
OS AMBIENTALISTAS COBERTOS PELO
ELITISMO DO "PEACE PARKS FOUNDATION" SÓ VÃO GERIR A PAISAGEM,
OU VÃO-SE METER EM BRIOS POR CAUSA DE ALGUMA KIMBERLITE PROSPECTADA ANTES PELA
DE BEERS NA ÁREA DO CUITO CUANAVALE, À IMAGEM E SEMELHANÇA DO QUE ACONTECE NO
BOTSWANA?
SE É UM ACTO COBERTO PELA
CONSTITUIÇÃO ANGOLANA, COMO ENCARAR ENTÃO A REIVINDICAÇÃO DO MOVIMENTO DO
PROTECTORADO LUNDA-TCHOKWE SOBRE METADE DE ANGOLA?
A "ÁUREA" ELITISTA
QUE MANIPULOU NELSON MANDELA, EM ANGOLA, AO QUE ME PARECE, JÁ ESTÁ A IR LONGE
DEMAIS… E AGORA COMO SE VAI TRATAR DA “ÁUREA” DE AGOSTINHO NETO,
AGORA QUE SETEMBRO ESTÁ AÍ?
SERÁ QUE A CONSTITUIÇÃO ANGOLANA
ESTÁ "A DAR ZEBRA"?
Perguntas legítimas do cidadão
Martinho Júnior.
Luanda, 31 de Agosto de 2019
Imagem: “está a dar zebra”…
Constate-se esta informação do
Jornal de Angola do dia 30 de Julho de 2019:
Parques nacionais são geridos por
americanos e sul-africanos
Ambientalistas norte-americanos e
sul-africanos vão gerir, por um período de 20 anos, os parques nacionais, sem
envolver custos financeiros para o Estado, numa primeira fase, fruto de um acordo
firmado, domingo à noite, em Luanda, entre o Ministério do Ambiente e entidades
vocacionadas à preservação ambiental.
No âmbito do acordo, os
ambientalistas estrangeiros e uma delegação do Ministério do Ambiente, chefiada
pela titular da pasta, Paula Coelho, encontra-se desde ontem de manhã, na
província do Cuando Cubango, para um trabalho de constatação dos Parques
Nacionais da Mavinga e Luengue Luiana.
Na província do Cuando Cubango,
pretende-se fazer a apresentação das áreas de conservação que tenham potencial
de investimento e actividade ecológica, para cativar o interesse do sector
privado, nacional e estrangeiro, no âmbito dos contactos estabelecidos pelo
Governo com os parceiros da plataforma International Conservation Caucus
Foundation (ICCF).
O objectivo é promover
investimentos de actividades ecológicas sustentáveis, reforçar a cooperação
bilateral, com as organizações internacionais, e fomentar a melhoria da
qualidade de vida das comunidades das áreas circundantes de conservação.
O director-geral do Instituto
Nacional da Biodiversidade e Áreas de Conservação, Aristófanes Pontes, referiu
que a visita engloba o Parque de Luengue Luiana, as áreas do Sacha, Ribeira,
Boa fé, Bico e Luiana, onde existem assentamentos ou comunas com animais, com
uma biodiversidade muito alta e vegetação.
“O objectivo é fazer com que as
populações destas comunidades estejam envolvidas na gestão dos parques. Esta
visita técnica, serve para consolidar o que foi visto na primeira missão, onde
foram realizados levantamentos específicos, para tomada de decisões,
cujas concessões terão um período de 20 anos de exploração.
No Iona, o projecto já começou a
ser implementado”, disse o director. Aristófanes Pontes explicou que os
investidores es-trangeiros vão colocar à disposição dos parques todas
infra-estruturas e serviços necessários para a gestão, concretamente, o fomento
de actividades ecológicas, como o ecoturismo, reabilitação de vias, abertura de
picadas, construção de “lounges”, recrutamento de fiscais e aquisição de
equipamentos.
“A gestão dos parques pode
incluir a importação de alguns animais, caso haja necessidade de repovoamento
de determinadas espécies”, disse para acrescentar que os parques têm tido uma
gestão com dificuldades, porque é necessário muitos recursos”.
A caça furtiva continua a ser um
problema no país, mas as autoridades estão a trabalhar com a Procuradoria Geral
da República (PGR) e outras entidades do Estado, para elaborar legislação capaz
de minimizar os crimes que têm assolado a biodiversidade.
Em Angola, existem seis parques
nacionais, além de sete outras reservas naturais. Juntos, eles cobrem uma área
de 82 mil quilómetros quadrados, o que corresponde a cerca de 6.6 por cento do
território nacional. Os oito parques nacionais de Angola são: Quiçama,
Cangandala, Bicuar, Iona, Cameia, Mupa, Mavinga e Luengue Luiana.
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