Numa conferência organizada pela
sociedade de Advogados Sérvulo & Associados, em Lisboa, no painel de debate
dedicado ao futuro da banca, o presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos
(CGD) citou o governador do Banco de Inglaterra para considerar que a inovação
é importante na banca mas também a resiliência.
“A banca tem de ser muito
resiliente para as asneiras que já fez e, até ser perdoada, vai ser para aí uma
década”, disse Paulo Macedo, considerando que essa estimativa de tempo é se
“tudo correr bem”.
O presidente do BCP, Miguel Maia, considerou a
“banca tem imensa responsabilidade naquilo que é a reputação” e defendeu que
“não só do passado” mas também hoje, referindo que basta abrir o Financial
Times para ler ainda hoje notícias de escândalos financeiros em grandes bancos.
“É tempo de fazermos as coisas de
forma diferente, estou mais otimista, estamos a passar um período difícil na
banca, mas temos todas as condições para afirmar a confiança com os clientes”,
afirmou, considerando que a banca conseguirá ganhar valor se “aproveitar este
momento para ter proximidade às pessoas”, aos clientes.
Dinheiro Vivo | Foto: Orlando
Almeida / Global Imagens
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