O Parlamento Europeu aprovou há
dois meses uma resolução condenando as agressões e os crimes cometidos
"pelos regimes nazi e comunista" no século XX. Equiparação lançou uma
enorme controvérsia, que chega nesta sexta-feira ao Parlamento, com a direita
de um lado da barricada, o PCP do outro, e o PS no meio.
A polémica lançada há dois meses
por uma resolução do Parlamento Europeu (PE) que equiparou o nazismo e o
comunismo vai chegar nesta sexta-feira à Assembleia da República. De um lado da
barricada estarão o CDS, a Iniciativa Liberal e o Chega, que apresentam três
votos a saudar o documento aprovado pelos eurodeputados, do outro o PCP, que
não poupa nas palavras de condenação ao documento de Bruxelas. No meio, o PS
avança também com uma proposta que condena os "regimes totalitários"
do século XX, sem nunca referir o comunismo. Os cinco textos (que representam
uma tomada de posição política, sem mais consequências) vão a votação ao final
da manhã de hoje.
A Iniciativa Liberal, um dos
partidos recém-eleitos para a Assembleia da República, foi o primeiro a
apresentar uma proposta sobre este tema - naquele que é também o
primeiro voto que o deputado único João Cotrim Figueiredo apresenta nesta
legislatura - na forma de uma saudação ao Parlamento Europeu, por reafirmar a "condenação
dos crimes dos regimes fascista e comunista como forma de resistência contra
todas as formas de extremismo coletivista que ameaçam a democracia
liberal".
Susete Francisco |
Diário de Notícias | Imagem: © Orlando Almeida/Global Imagens
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