Movimentos anónimos disputam
poder nas polícias que estava entregue aos sindicatos. A influência da
extrema-direita preocupa serviços de informação.
Um novo grupo anónimo denominado
"Comissão de polícias pela dignidade e a dignificação dos polícias"
(CPDDP) acusa o "Movimento Zero" (M0), também anónimo e que junta
elementos da PSP e GNR, de estar ligado a "forças políticas de
extrema-direita", de "criar desacatos e violência" e de colocar
"polícias contra polícias". As críticas, já rebatidas pelo M0, juntam-se
a acusações do presidente do Observatório de Segurança e das associações
sindicais de polícias. Esta "guerra" pela influência nas forças de
segurança, em vésperas de uma manifestação nacional agudizou a atenção das
secretas à situação.
O JN confirmou a preocupação dos
serviços de informação com estes movimentos "inorgânicos" que irão
vigiar com especial cuidado, durante a manifestação marcada para o próximo dia
21, em Lisboa, pelas associações sindicais. Elementos conotados com a extrema-direita
e atos violentos são o principal foco.
Alexandre Panda e Roberto
Bessa Moreira | Jornal de Notícias
Imagem: Paulo Jorge
Magalhães/Global Imagens
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