quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Portugal | Já esqueceram a "eutanásia compulsiva" do Doutor Morte-Passos-Portas?


Eutanásia/Morte Assistida, um a um, porque são a mesma coisa. Pior é morrer sem se querer porque o setor da saúde está de rastos, nas lonas, kaput. Aconteceu mais uma vez (quantas as que nem se sabem?) morrer nas urgências do hospital após seis horas à espera que os médicos o vissem. Homem com pouco mais de 60 anos esperou, esperou e morreu sem que algum médico o visse. Foi no Hospital de Lamego, há dias. Podia ser noutro qualquer de Portugal. Afinal a eutanásia já vigora em Portugal e chama-se desprezo pelos cidadãos. O mal vai ser NADA para os que são responsáveis pelo cabaré da coxa em que o setor da saúde avança em Portugal.

Já agora, a propósito de responsáveis: Passos Coelho. Vem ele a sair da casca e aparece devagar, devagarinho e descarado. Passos, carrasco e coveiro de imensos portugueses. Ele e o Doutor Morte, Paulo Macedo, então ministro da saúde em tempos de esbulho do grupo de sacanagem Passos/Portas, também tempo de Troika, assistência aos ladrões da banca, crise, fome e porrada para milhões.

Vai daí sai Passos, agora, a opinar sobre a eutanásia (como também a múmia Cavaco Silva). Afinal essa foi a sentença dos tempos de governo Passos/Portas. Tempos de ir para o hospital à procura de cura e morríamos. Morremos por incompetência, por o derradeiro desprezo. Os cortes que já vinham dos tempos de José Sócrates multiplicaram-se sob a pena do tal Doutor Morte, às ordens de Passos-Gaspar. Um primeiro-ministro nefasto, com laivos de fascista e do consequente desprezo pelos portugueses. Morreram quantas centenas nesse período áureo da crise que nos impingiram para salvar os bancos e os banqueiros salafrários? Até já perdemos a conta às mortes de então. Não era a eutanásia por querer, eram as partilhas da morte recheadas de desprezo que distribuíam nos corredores dos hospitais. Os portugueses têm memória curta e esquecem facilmente as personalidades nefastas que chegam à política e se recheiam de impunidades. Mesmo que com as suas decisões causem mortes e miséria sem se fartarem.

Aqui tem, no PG, pronunciando-nos pela rama, o que se pensa sobre a eutanásia compulsiva por via de cortes imorais (sevandijas) nos cuidados de saúde, com toda a impunidade para os criminosos. Morte compulsiva, contra nossa vontade, por responsabilidade de quem depois se enche de prosápia e vem a terreiro papaguear e preparar o seu regresso à política ativa, a pendurar-se para cargos que só tramam as vidas do coletivo, dos milhões de cidadãos que se safaram, felizmente, da eutanásia compulsiva nos tempos de governança de Passos/Portas e de todo aquele bando de salafrários.

Eutanásia compulsiva ou assassinatos caídos na impunidade?

Bom dia, tem ao dispor o Expresso Curto que se segue. Boa lavra de Paula Santos. Enfim, recordar o passado revolta-nos as tripas sempre que fulanos que tiveram cargos governativos e foram verdadeiros carrascos dos portugueses têm o descaramento de surgir, procurando reimplantarem-se novamente para também novamente nos tramarem.

Gente sem vergonha, que nos causa náuseas, asco e receios justificados. Vamos ver se não. Se não regressam em cadeiras de cargos em que nos possam novamente tramar. Assim como torturar quotidianamente, como foi o caso de Passos/Portas e outros do mesmo estilo e práticas.

É criminoso, esquecer a "eutanásia compulsiva" gerida por Paulo Macedo (Doutor Morte), por Passos Coelho, por Paulo Portas, por Vítor Gaspar e outros compinchas para além da Troika.

Bom dia, siga para o Curto. Saúde e um valente Euromilhões.

MM | PG



Bom dia, este é o seu Expresso Curto

O sobressalto de Passos. Vem aí a eutanásia

Paula Santos | Expresso

Bom dia.

O tema que promete centralizar as atenções políticas dos próximos dias é dado a reações extremas e até a convergências invulgares. Com discussão e votação agendada para o dia 20 de fevereiro, no Parlamento, a eutanásia é a batalha política que se segue.

Pedro Passos Coelho é um dos protagonistas que saiu do registo tradicional (note-se que é a segunda vez que fala de política nacional em três semanas) para se pronunciar. E entrou a marcar terreno.

Em declarações exclusivas ao Expresso, o ex-primeiro-ministro fala na forma “leviana” e na “ligeireza com que o Parlamento se prepara para aprovar a eutanásia”.

Passos considera que falta discussão pública, pede um sobressalto cívico e lamenta que o seu partido não assuma uma posição oficial sobre a matéria. Sem o defender claramente, o ex-presidente do PSD coloca-se ao lado dos que apoiam a realização de um referendo, como alternativa à votação parlamentar e envia um recado a Rui Rio.

O atual líder do partido social democrata é a favor da eutanásia e deu liberdade de voto aos deputados no dia 20. Apesar de o partido ter aprovado em Congresso uma moção que prevê a hipótese de vir a ser convocado um referendo, Rio deixou o tema em aberto.

Com a Igreja a incentivar a consulta popular e a recolha de assinaturas em marcha, há mais vozes a juntarem-se à discussão.

A possibilidade de a eutanásia vir a ser aprovada também levou Cavaco Silva a aderir publicamente à causa do referendo. Em declarações à Rádio Renascença, o ex-presidente considera que a legalização da morte assistida é a decisão “mais grave” que o Parlamento pode tomar.

Entre as bancadas parlamentares assinala-se uma sintonia pouco comum. CDS e PSD estão de acordo sobre a oposição à eutanásia. Centristas alegam que “a pressa não é sensata nem recomendável”. Comunistas interrogam-se sobre a “dignidade do Estado” que não garante cuidados paliativos (é também por aqui que vai o CDS).

Já no que toca à aprovação de um eventual referendo, até agora o CDS só encontra companhia no deputado André Ventura. Esta quinta-feira Francisco Rodrigues dos Santos e Rui Rio têm o primeiro encontro marcado. Veremos se no caso da eutanásia há algum sinal de aproximação.

Já o PS quer arrumar imediatamente o assunto. Sem referendos e adiamentos de votações.

Falta precisamente uma semana para a discussão e votação dos Projetos de Lei sobre a eutanásia. Cinco partidos apresentam propostas para o debate. As diferenças assinalam-se sobretudo nas questões técnicas, como refere este trabalho da SIC Noticias. PSD, CDS, PCP e Chega não têm qualquer projeto.

O Presidente da República ainda não se pronunciou sobre o assunto (já disse que só o fará no “último segundo”) e é a ele que cabe a convocação de um referendo, mas antes disso a iniciativa popular teria de passar pelo Parlamento e ser aprovada. Marcelo Rebelo de Sousa quer, por agora, manter-se à margem da discussão, o que não impede que outros o tentem envolver. É o caso de nove representantes de diversas confissões religiosas que apelam à realização de reuniões com caráter de urgência, “perplexos” perante os projetos de legalização. Um dos encontros que querem marcar é com o Presidente.

OUTRAS NOTÍCIAS

A epidemia até pode estar a estabilizar, mas é demasiado cedo para ter a certeza. São os especialistas da organização mundial de saúde quem reforça a cautela na avaliação dos dados mais recentes do coronavírus.

À hora que escrevo este texto, o balanço é este: 1360 mil mortos e cerca de 60 mil casos confirmados. Só nas últimas 24 horas, morreram 242 pessoas. E há outros números, igualmente assustadores, em relação a esta quarta-feira.

Da última vez que falei do surto, nesta newsletter, a contagem ia nos 130 mortos e 6 mil análises positivas. E esses dados têm exatamente duas semanas. Multiplicaram-se literalmente por dez.

A classe médica ainda procura explicações sobre a doença e já se depara com uma certeza, o coronavírus é enganador e difícil de detetar numa fase inicial, como explica a Vera Lúcia Arreigoso.

O vírus, batizado agora com o nome oficial de Covid-19, não dá sinais de abrandamento e provoca as mais diversas reações pelo mundo inteiro.

Depois da suspensão de voos comerciais, agora são os serviços postais que deixam de enviar correio para a China. Reforça-se o isolamento de Pequim numa altura em que também se condiciona o olhar ocidental para os acontecimentos em Wuan. Um dos cidadãos chineses que publicava vídeos sobre a cidade, desapareceu.

Ponto final na polémica provocada pelas propostas apresentadas pelo Sínodo da Amazónia. O Papa Francisco já decidiu e não muda a doutrina, seguindo o que defendia a ala mais conservadora da Igreja. Ou seja, não há espaço para a ordenação de homens casados ou mulheres. Fica tudo na mesma? talvez não. A Rosa Pedroso Lima explica.

A investigação do consórcio de jornalistas Luanda Leaks chegou ao Parlamento Europeu no dia em que a Comissão avisou Portugal que faz parte de um grupo de oito países que ainda não transpôs a ultima diretiva sobre o branqueamento de capitais.

Uma espécie de “puxão de orelhas” que fica, ainda assim, longe da critica disparada por um eurodeputado alemão que acusa Portugal de ter um problema com o Estado de direito. Em causa, as falhas na deteção de escândalos financeiros.

Os eurodeputados portugueses ouviram e até partilharam algumas criticas. O PS, por exemplo, admitiu falhas na supervisão bancária no que toca aos esquemas financeiros de Isabel dos Santos.

Na corrida pela nomeação democrata às presidenciais americanas, Bernie Sanders parece estar a ganhar um novo fôlego. Comentadores de política internacional ouvidos pela jornalista do Expresso Ana França, admitem que as próximas batalhas políticas venham a confirmar o esvaziamento das opções no centro político, como previa Steve Bannon.

Nas ultimas horas, foi a vez de Bloomberg entrar em cena. Em Nashville, a falar apenas para Trump, com recados preparados.

POR CÁ

A função pública volta a ser aumentada, depois de um congelamento salarial de dez anos. Mas a perda de poder de compra continua por recuperar. A equipa de Economia do Expresso preparou-lhe uma tabela onde pode conferir os salários da administração pública e verificar quem perdeu mais ou menos. Desta manhã, a notícia de que vai ser concedida tolerância de ponto aos funcionários público no Carnaval.

Contas em atraso começam a ser saldadas. As dívidas dos hospitais públicos aos fornecedores diminuíram 474 milhões de euros em dezembro, mas sobra ainda um total que chega quase ao dobro do que foi agora pago. Valor elevado que tem, em grande parte, uma explicacão.

A DECO pediu aos partidos para se unirem contra a cobrança de comissões bancárias como o MB Way. O Bloco de Esquerda (que já tinha abordado o assunto) vai levar o tema a debate parlamentar. O BE quer discutir e travar a cobrança e desafia os restantes partidos a juntarem-se ao agendamento.

Benfica e FC Porto. Está fechada a dupla da final da Taça de Portugal. Os portistas eliminaram o Académico de Viseu por três a zero num jogo previsível onde, além do treinador portista, como conta o Pedro Candeias, houve outro Sérgio a fazer a diferença.

O que não se sabe nesta altura é se Gabriel, jogador do Benfica, joga a final da Taça em maio. O futebolista, que não entra em campo desde 4 de fevereiro, continua sem data de regresso. Problemas de visão condicionam o jogador, apesar dos últimos exames afastarem cenários graves.

“Vi a cara dele roxa, estava atordoado”. A Tribuna falou com um dos elementos da equipa de salvamento do surfista Alex Botelho na Nazaré. Sérgio Cosme foi o primeiro a enfrentar o mar agitado e a conseguir chegar junto do surfista. O relato na primeira pessoa de uma iniciativa complexa feito ao jornalista Diogo Pombo.

Chumbo a geografia. A Renfe, companhia ferroviária espanhola, distribuiu um mapa numa revista da empresa onde cidades como Lisboa e o Porto estão mal localizadas e Vigo parece situar-se em Portugal.

E há uma nuvem gigante de gafanhotos a atravessar o Quénia e a devorar cultivo e pastagens em África.

O QUE ANDO A LER

É um pequeno livro com o título “O dia em que a terra se fez mar”. E é nele que retomamos as memórias de uma tragédia recente, que vista à distância de quem está de fora já parece ter pouca importância no tempo… ou soa apenas a algo vagamente familiar.

É este por vezes o efeito por vezes das nossas notícias. Vividas intensamente pela força das manchetes e das imagens que nos deixam em sobressalto. Esquecidas a seguir, substituídas por outra vaga com conteúdos semelhantes a que passamos todos a dar mais importância. O Tiago Miranda e a Raquel Moleiro, jornalistas do Expresso entenderam, e bem, que há memórias que temos o dever de revisitar. Por razões que já explico.

É o caso do ciclone do Idaí, na região da Beira, em Moçambique.

“Foi preciso ir lá e ver. Ver nos efeitos a dimensão do monstro. Seguir o rasto que deixou, marcado bem fundo, nas terras e nas gentes de Moçambique. Toda uma paisagem na horizontal, posta por terra, arrancada. Olhar uma beira destruída, perceber-lhe a beleza entre os cacos.”

Faz agora um ano que o ciclone deixou um rasto de destruição nunca visto. A equipa do Expresso enviada à região juntou-se para recuperar imagens e relatos desses dias contados nas páginas do jornal. No fundo, a herança que sobrou depois dos olhos do mundo se terem detido noutras paragens.

O desafio partiu de um convite da Associação Cultural e Recreativa de Tondela (ACERT) que, em conjunto com agrupamentos escolares da zona, tem promovido várias ações solidárias na Beira. O que podia ter sido apenas uma exposição de fotografias ganhou também a forma de livro e é nele que me detenho por estes dias.

“Um pequeno livro, inversamente proporcional à tragédia do Idaí”.

Custa 10 euros e a verba reverte por inteiro para o projeto solidário para Moçambique. Pode ser adquirido na ACERT (aceita encomendas pelo correio) e na Fundação José Saramago em Lisboa.

O QUE ANDO A VER

A foto mostra a penumbra do metro de Londres. Num fundo azul, desfocado, destaca-se com nitidez uma imagem invulgar: a luta de dois ratos por um pedaço de comida do fotógrafo inglês Sam Rowley venceu o prémio Wildlife of the Year atribuído pelo Museu de História Natural de Londres.

Conseguiu bater uma concorrência feroz (48 mil candidaturas que passaram depois a 25 fotos) depois de ter passado 5 noites a fotografar no metro. Além desta, há outras quatro fotografias em destaque no site, que vale a pena espreitar.

A BLITZ tem novo podcast disponível. Esta semana o artista convidado do “Posto Emissor” é Plutónio que “sabia que ia fazer da música um alerta”.

Por aqui me despeço com os votos de uma ótima quinta-feira.

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