País já conta 140 mortos. Madri e
Tirol, na Áustria, apresentam perigo de contágio interpessoal com o vírus
causador da covid-19, divulgou o Instituto Robert Koch, da Alemanha.
O governo espanhol declarou neste
sábado (14/03) estado de emergência nacional devido ao perigo de contaminação
com a doença covid-19. O país já conta 6 mil casos de contaminação, com
cerca de 140 mortos.
Segundo a imprensa local, Madrid
pretende limitar a livre circulação da população, como parte de estado de
emergência declarado. Os cidadãos serão instados a permanecer em casa,
excetuados casos de emergência ou para comprar alimentos e medicamentos ou para
ir ao trabalho.
Antes, o instituto de saúde
Robert Koch (RKI), em Berlim, ampliara as zonas internacionais de risco do novo
coronavírus, com a inclusão da capital da Espanha, Madrid, e do estado
do Tirol, na Áustria.
Ambos foram classificados como
áreas em que "pode-se concluir que haja uma transmissão continuada do
vírus de pessoa a pessoa". Demais zonas de risco oficiais são Itália e
Irão, a região francesa de Grande Leste (englobando a Alsácia, Lorena e
Champanha-Ardenas) e províncias da China e Coreia do Sul.
Na Alemanha, o ministro da
Saúde, Jens Spahn, aconselha adotar quarentena voluntária. Sobretudo quem
retorna de férias em locais de risco deve permanecer duas semana em casa, se
possível. Até a sexta-feira, o Instituto Robert Koch registara 3 mil
infecções.
Na Itália, aumenta o número dos
jogadores da Serie A, a liga nacional de futebol, cujos testes de
coronavírus foram positivos. Depois de Daniele Rugani, de 28 anos, do Juventus,
na quarta-feira, foi confirmado que quatro profissionais do Sampdoria de Gênova
estão infectados; assim como dois do ES Troyes, da segunda liga francesa. Luca
Kilian, do SC Paderborn, é o primeiro caso do vírus na Bundesliga da Alemanha.
Devido aos efeitos da crise do
coronavírus no tráfego aéreo internacional, a companhia holandesa KLM vai
cortar até 2 mil vagas de trabalho: como numerosos voos tiveram que ser
cancelados, é inevitável reduzir as jornadas, comunicou. Entre outros motivos,
a KLM mencionou a proibição de ingresso de passageiros da Europa nos Estados
Unidos, imposta por Washington.
Também a Swiss International,
subsidiária da Lufthansa, reduziu significativamente sua oferta, tirando de
circulação a metade de suas frotas de curtas e longas distâncias.
Na China, as autoridades
registaram apenas 11 novos casos de covid-19. Segundo a Comissão Nacional de
Saúde em Pequim, a maioria deles teria sido trazida do exterior: enquanto
quatro dos pacientes são da cidade de Wuhan, os demais sete vieram de outros
países.
Deutsche Welle | AV/afp, rtr, sid
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