No dia 16 de março serão
revelados ao mundo os nomes de 96 veteranos ex-nazis letões que se escondem em
vários países, incluindo Brasil, EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália, Letónia e
Argentina.
Serão anunciados pela primeira
vez em Moscovo, em relatório a apresentar na sede da agência de notícias Rossiya
Segodnya, os nomes de veteranos da Legião Letã (formação das Waffen-SS alemãs
durante a Grande Guerra pela Pátria) que agora vivem em vários países.
Crime de guerra
Um dos autores do estudo, o
diretor da fundação russa Memória Histórica, Aleksandr Dyukov, disse à Sputnik
que as subunidades que fizeram parte desta formação nazista letã cometeram uma série de crimes durante a Segunda Guerra Mundial que
podem ser classificados como crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
Segundo ele, foram as unidades
punitivas letãs que massacraram a população civil das povoações de
Zhestyanaya Gorka e Chornoe entre 1941 e 1943. Em maio de 2019, a comissão de
inquérito russa abriu um processo criminal por genocídio.
Nesses países eles estabeleceram a sua própria organização, chamada Falcões de
Daugava.
O historiador observou que os
idosos veteranos das SS recebem pensões do Ministério da Defesa da Letónia e
condecorações das mãos dos chefes de Estado.
Capitulação do regime nazi
Os destacamentos punitivos foram
formados durante a Segunda Guerra Mundial pelo Comando da Alemanha nazista em
território letão para combater os guerrilheiros e retaliar contra a população
que apoiava o Exército Vermelho soviético.
Os russos se referem à Grande
Guerra pela Pátria como o período entre 22 de junho de 1941 – o início da
invasão alemã da União Soviética – e a capitulação do regime nazista em maio de
1945.
O povo soviético defendeu sua
pátria com heroísmo em um confronto que durou 1.418 dias e terminou com a
derrota completa do bloco fascista em 9 de maio de 1945, conhecido como o Dia
da Vitória.
Sputnik | © Sputnik / А. Shadrin
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