Com salários em atraso de vários
meses, algumas empresas do sector da restauração e hotelaria fecharam
portas em plena pandemia sem dar qualquer informação aos trabalhadores,
denuncia a Fesaht.
No Hotel das Termas de Vizela
(distrito de Braga), explorado pela Tesal há oito anos, o salário de
Fevereiro ficou por pagar aos trabalhadores.
Em nota à imprensa, a Federação
dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de
Portugal (Fesaht/CGTP-IN) refere que a empresa informou os 18
trabalhadores que requereu o lay off mas que este está suspenso
devido a dívidas à Segurança Social.
«Os trabalhadores estão receosos
com a falta de salários e o futuro dos postos de trabalho», pode ler-se na
nota.
65 trabalhadores com o futuro
incerto
A empresa Camipão, com sede em
Vila Praia de Âncora (distrito de Viana do Castelo), tinha
oito estabelecimentos de venda de pão e cafetaria abertos, emprega 65
trabalhadores e ontem encerrou todos os estabelecimentos, informa a estrutura
sindical noutro comunicado.
A Fesaht denuncia que
a empresa deve parte do salário de Janeiro de 2020, bem como o salário de
Fevereiro, subsídios de férias e Natal de 2019 e, a alguns trabalhadores, ainda
subsídios de férias e Natal de 2018.
A Campião encerrou sem informar
os trabalhadores sobre os salários e o futuro da empresa, pelo que o sindicato
solicitou a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).
AbrilAbril
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