Os EUA registaram 4.491 mortos
nas últimas 24 horas devido à covid-19, elevando para cerca de 33 mil o total
de vítimas mortais no país, indicou a Universidade Johns Hopkins esta
quinta-feira.
Este número, obtido entre as 20h30
de quinta-feira (01h30 de hoje em Lisboa), poderá incluir óbitos "provavelmente
relacionados" com a covid-19, mas que inicialmente não tinham sido
contabilizados.
Esta semana, a cidade de Nova
Iorque anunciou que ia acrescentar 3.778 mortes provavelmente causadas pelo
novo coronavírus (SARS-CoV-2) ao número de óbitos locais.
De acordo com os centros de
prevenção e de luta conta as doenças norte-americanos (CDC, uma agência
governamental), o país contava às 20:00 TMG (21h em Lisboa) 31.071
mortos, incluindo 4.141 provavelmente causados pela covid-19, um número
ligeiramente inferior ao avançado pela Universidade Johns Hopkins.
Os Estados Unidos são atualmente o
país com mais óbitos no mundo, à frente da Itália (com 22.170
mortos), Espanha (19.130) e França (17.920) e Reino Unido (13.729 mortos).
A primeira potência mundial
identificou também cerca de 667.800 casos.
O Presidente norte-americano,
Donald Trump, anunciou na quinta-feira um plano de "reabertura"
económica e social para o país, por fases e zonas, e sem um calendário
definido.
A nível global, a pandemia de covid-19
já provocou mais de 145 mil mortos e infetou mais de 2,1 milhões de
pessoas em 193 países e territórios. Mais de 465 mil doentes foram considerados
curados.
A doença é transmitida por um
novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan,
uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os
governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da
população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram
drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da
economia mundial.
Face a uma diminuição de novos
doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a
desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como
Dinamarca, Áustria ou Espanha, a aliviar algumas das medidas.
Notícias ao Minuto | Lusa
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