segunda-feira, 13 de julho de 2020

MP quer que EDP seja constituída arguida no processo das rendas excessivas


A notícia é avançada pela RTP, que teve acesso ao processo do Ministério Público. A EDP vai ser constituída arguida no processo das rendas excessivas. A notícia foi avançada este domingo à noite pela RTP, que teve acesso ao processo do Ministério Público. Sobre assim para sete o total de arguidos e a EDP junta-se a António Mexia, João Manso Neto e o antigo ministro Manuel Pinho.

No documento a que a RTP teve acesso, o Ministério Público pede para que a empresa seja ouvida no Departamento Central de Investigação e Acção Penal até 24 de Julho.

É ainda pedido que Artur Trindade, antigo secretário de Estado, preste depoimento às autoridades. Neste caso, está em causa a contratação do pai do antigo secretário de Estado para a EDP.

“Não fomos notificados desta iniciativa processal do processo Contratos de Aquisição de Energia/ Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual e, como tal, não fazemos quaisquer comentários”, referiu à RTP a EDP.

Na semana passada, António Mexia, presidente da EDP, e João Manso Neto, presidente da EDP Renováveis, foram afastados dos cargos e foram proibidos de entrarem nos edifícios - uma medida de coação aplicada pelo juiz Carlos Alexandre.

Mexia e Manso Neto são ambos suspeitos, segundo o Ministério Público, de quatro crimes de corrupção ativa (envolvendo Manuel Pinho, Miguel Barreto, João Conceição e Artur Trindade) e um de participação económica em negócio (ligado à barragem de Baixo Sabor, adjudicada a um consórcio que integrou a Bento Pedroso, do grupo Odebrecht, e o grupo Lena).

Expresso

Sem comentários:

Mais lidas da semana