A
notícia é avançada pela RTP, que teve acesso ao processo do Ministério Público. A
EDP vai ser constituída arguida no processo das rendas excessivas. A notícia
foi avançada este domingo à noite pela RTP, que teve acesso ao processo do Ministério Público.
Sobre assim para sete o total de arguidos e a EDP junta-se a António Mexia,
João Manso Neto e o antigo ministro Manuel Pinho.
No
documento a que a RTP teve acesso, o Ministério Público pede para que a empresa
seja ouvida no Departamento Central de Investigação e Acção Penal até 24 de
Julho.
É
ainda pedido que Artur Trindade, antigo secretário de Estado, preste depoimento
às autoridades. Neste caso, está em causa a contratação do pai do antigo
secretário de Estado para a EDP.
“Não
fomos notificados desta iniciativa processal do processo Contratos de Aquisição
de Energia/ Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual e, como tal, não
fazemos quaisquer comentários”, referiu à RTP a EDP.
Na
semana passada, António Mexia, presidente da EDP, e João Manso Neto, presidente
da EDP Renováveis, foram afastados dos cargos e foram proibidos de entrarem nos
edifícios - uma medida de coação aplicada pelo juiz Carlos Alexandre.
Mexia
e Manso Neto são ambos suspeitos, segundo o Ministério Público, de quatro
crimes de corrupção ativa (envolvendo Manuel Pinho, Miguel Barreto, João
Conceição e Artur Trindade) e um de participação económica em negócio (ligado à
barragem de Baixo Sabor, adjudicada a um consórcio que integrou a Bento
Pedroso, do grupo Odebrecht, e o grupo Lena).
Expresso
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