Recentemente, a empresa anunciou
a contratação de mais de 800 trabalhadores desde Abril. Mas o que as contas do
primeiro semestre revelam é que há menos 500 desde Junho de 2019.
Segundo anúncio dos CTT
amplamente divulgado pela comunicação social no final de Julho, a empresa está
desde Abril a «reforçar» as equipas «com mais de 800 elementos», com «contratos
a termo para substituição de férias, novos contratos por abertura de vagas
programadas ou por aumento da actividade de encomendas».
Revelava-se então que, no
primeiro trimestre, os CTT contavam com 12 010 trabalhadores, número que,
segundo dados oficiais, já representava uma redução face ao período homólogo de
2019.
A degradação do serviço postal e
das condições de trabalho dos seus funcionários são algumas das denúncias
tornadas públicas por utentes e trabalhadores, que exigem a reversão da
privatização e o controlo público da empresa. Outra das queixas passa
pela concentração de recursos nos sectores financeiros, designadamente no
Banco CTT, como a empresa confirma mais uma vez no seu relatório
semestral.
Segundo o documento, a
diminuição do número de trabalhadores nas áreas de negócio do Correio e
Outros (-596) «mais que compensou o número de trabalhadores observado nas áreas
de negócio dos Serviços Financeiros e Retalho (+1), Expresso e Encomendas (+21)
e do Banco CTT (+28)».
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