#Publicado em português do Brasil
Carolina Cunha César | Ceiri News
No início de setembro (2020), a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um alerta global enfatizando que nove em cada dez pessoas respiram ar poluído. Assim, a expectativa dessa ação era trazer à tona que especialmente os países de baixo e médio desenvolvimento são acometidos por mortes prematuras devido a doenças relacionadas ao sistema respiratório.
Estimativas da ONU, portanto, indicam que 7 milhões de vidas são interrompidas pela falta de medidas e aplicação de políticas de cooperação internacional em prol de atividades e sistemas de produção mais limpos. Além disso, faz-se mister destacar que a poluição do ar tem impactos negativos sobre os ecossistemas, sendo responsável pelo arruinamento de, aproximadamente, 52 milhões de toneladas de safras a cada ano.
A partir dessa conjuntura, lançou-se o dia 7 de setembro como o “Dia Internacional do Ar Limpo para um céu azul”. A ação visa incentivar que governos e setor privado, organizações da sociedade civil e indivíduos adotem mudanças em seus estilos de vida no intuito de reduzir a poluição do ar.
Para isso, algumas medidas são apresentadas como alternativas para a melhoria da qualidade do ar local:
– Escolher meios de transporte limpos quando disponíveis (por exemplo, transporte público, de bicicleta ou a pé, em vez de automóveis particulares ou motocicletas);
– Utilizar combustíveis e tecnologias limpas para cozinhar, iluminação e aquecimento;
– Utilizar fontes de energia renováveis sempre que possível;
– Parar de queimar o lixo doméstico e agrícola;
– Eliminar o uso de lareiras e fogões a lenha;
– Monitorar a sua necessidade energética e o desperdício em casa;
– Instalar eletrodomésticos e lâmpadas eficientes em termos energéticos e isolamento e janelas à prova de correntes de ar.
Iniciativas em todo o mundo estão pressionando pelo fim da poluição da água e do solo, mas a poluição do ar é frequentemente esquecida. Foto: Karen, Flickr
Também, estimula-se o acesso a informações ambientais. Especificamente, as Diretrizes de Bali sobre Acesso à Informação, Participação Pública e Acesso à Justiça em Matéria Ambiental do PNUMA para combater a falta de consentimento à exposição de substâncias e resíduos perigosos que aumentam a probabilidade de os indivíduos desenvolverem doenças e deficiências ao longo da vida.
Por fim, o Programa das Nações Unidas para Meio Ambiente (PNUMA) recorda que muitas atividades ambientais estão relacionadas à proteção da água e do solo. Portanto, orienta-se que haja o reforço da conscientização global sobre a necessidade de empregarmos atitudes que estejam alinhadas à defesa do ar puro.
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