sexta-feira, 16 de outubro de 2020

“IMPERIORREX”

COLIGINDO TODO O TIPO DE DINOSSAUROS

Martinho Júnior, Luanda 

A superestrutura ideológica do império da hegemonia unipolar identifica-se cada vez mais com o fascismo e o nazismo, de tanta divisão e exclusão que foi gerando à medida que garantia seu expansionismo, à medida que seu flamante “soft power”, eminentemente anglo-saxónico, impactou sobre todas as outras culturas, à medida que espremia o lucro até à exaustão da especulação dilacerando cada vez mais o dólar, à medida que a barbárie subverteu a civilização ao ponto de esgotar em meio ano os recursos da Terra que só podem ser recompostos num ano…

Está-se em plena época de dinossauros exterminadores, com os maiores a “devorarem” os mais pequenos, u a servirem-lhes de minucioso exemplo e sempre prontos para a próxima voracidade… a grande época do “imperiorrex”, sem glaciares e com temperaturas cada vez mais quentes, foi aberta há 12 anos em África!

A hegemonia passou a colectar todas os similares de feição que lhe sejam congénitas, incluindo as fundamentalistas, que passaram a ser seus vassalos tácitos, amigos, inimigos, ou aceitáveis “terceiras bandeiras” aptas a reproduzir cada vez mais outros pequenos dinossauros, dinossauros em cadeia!

Desde o sul subjugado, onde a miséria cresce sufocando o espectro da dignidade, onde largos milhões vegetam até à agonia em miséria e fome, aqueles que se agarram à lógica com sentido de vida como a tábua de salvação para o naufrágio da humanidade, é possível radiografar o que fazem os dinossauros da última procriação, quando AFRICOM acaba de perfazer 12 anos… (https://www.africom.mil/pressrelease/33186/statement-from-africom-commander-us-army-gen).

01- O AFRICOM tornou-se nestes 12 anos num braço do voraz “imperiorrex” a quem nada escapa em relação ao alvo em que se tornou África e suas imensas matérias-primas arrancadas a baixo custo e com mão-de-obra sobre explorada… (https://www.africom.mil/) 

Cada “presa” africana amarrada-curto, (desde logo as indexadas ao petróleo e ao gás) flui nas planificadas armadilhas conjunturais da ocasião, produto do acumular de ingerências e manipulações de toda a ordem, por que a exploração artificiosa e manipuladora dos contraditórios exclusivistas foi um dado antropológica e historicamente adquirido (um processo que se arrasta ciclo a ciclo, massivamente desde a Conferência de Berlim) sem alternativas e isso sem que as ameaças propagadas, a China e a Rússia, de facto sejam ameaças reais. (https://www.voltairenet.org/article209736.html).

Sobre a disseminação de caos, de terrorismo e de desintegração, a “superior planificação” do “imperiorrex” (the americans first” mesmo quando há “capitalismo de desastre”) está a tornar-se na única “janela aglutinadora” que para os “pequenos dinossauros” está “acima de qualquer suspeita”! (https://frenteantiimperialista.org/blog/2020/10/06/cinturon-de-caos-en-el-paralelo-del-sahel/https://foreignpolicy.com/2019/04/20/the-trump-doctrine-big-think-america-first-nationalism/https://www.youtube.com/watch?v=0j4R9Onz8OE;  https://www.voltairenet.org/article204807.html).

Alguns analistas como Thierry Meyssan, em relação à doutrina Trump deviam ser mais relativos e não esquecerem que, se há alguns procedimentos contra artificiosos secessionismos em algumas partes do mundo contrariando os seguidores da doutrina Bush, nem por isso essa cultura subversiva e essa constante e venenosa prática de conspiração que deu sequência à IIª Guerra Mundial, foi abandonada de vez noutras partes, sobretudo em África e na América Latina, ali onde a rapina das riquezas naturais se tornou imprescindível para o clã do “imperiorrex” (petróleo, gás, coltan, diamantes…). (https://www.voltairenet.org/article198580.html).

O Secretário da Defesa do “imperiorrex”, Mark T. Esper, celebrou à sua maneira os 12 anitos que já leva o AFRICOM… visitou a borda mediterrânica de África: a Tunísia, a Argélia e Marrocos, a oeste da Líbia onde todo o drama africano se intensificou em 2011, dez anos depois do derrube das torres de Nova York, colectando os dinossauros locais (formalizou acordos com a Tunísia e com Marrocos)… (https://www.africom.mil/article/33196/us-increases-engagements-with-african-nations)

Em 2011, quando do ataque à Líbia, o AFRICOM tinha apenas três anos e por isso foi tão urgente lançar as sementes do caos que medram hoje nos maiores desertos quentes do globo em direcção às profundezas de África, sacrificando Kadafi no altar dinossáurico!... (https://www.voltairenet.org/article211084.html).

Da goela do “imperiorrex” Mark T. Esper, na aplicação da “doutrina” Trump colectora de dinossauros ideologicamente fascistas, nazis e cristalizados fundamentalistas (como os monarcas sauditas), enrolados nos celofanes das “democracias”, ditou: "The United States enduring partnership with like-minded countries — including here in North Africa — is key to addressing these challenges."

Nesse preciso momento, o AFRICOM “inaugurava” exercícios de manobra com a utilização de B-52 em Marrocos, B-52 capazes de portar armas nucleares para dentro dum continente que sempre procurou ver-se livre delas!... (https://www.africom.mil/pressrelease/33141/b-52-stratofortresses-conduct-interoperabilithttps://www.icanw.org/south_africa_from_nuclear_armed_state_to_disarmament_hero).

Tamponado o Mediterrâneo para a desesperada fuga dos refugiados, aumentam as armadilhas para os povos do sul pelo Sahara e Sahel adentro, só lhes restando a escapatória em direcção às regiões tropicais ricas em água do coração de África, onde o espaço vital é cada vez mais disputado, palmo a palmo… (http://ansabrasil.com.br/brasil/noticias/italia/noticias/2018/02/20/crise-migratoria-no-mediterraneo-esta-sob-controle-diz-ue_2391d6a0-ddd7-4539-9508-ffe117d3c5a6.htmlhttps://www.consilium.europa.eu/pt/policies/migratory-pressures/).

SITUAÇÃO INTERNACIONAL EM 2020: PERIGOS E AMEAÇAS

#Publicado em português do Brasil

Escrito pelo Tenente-General S. Afanasiev ; Originalmente publicado na  Foreign Military Review 2020 # 1, traduzido por  AlexD  exclusivamente para  SouthFront

A atual conjuntura internacional é caracterizada pela crescente instabilidade global causada pelo desejo dos Estados Unidos da América de manter o domínio político, militar e econômico no cenário mundial, ignorando completamente as normas do direito internacional e os interesses de outros países.

As elites americanas se apropriaram de fato do direito de definir “linhas vermelhas” e determinar como punir estados “desagradáveis” por violá-las. Ao fazer isso, Washington e seus aliados buscam substituir as Nações Unidas e reduzir seu papel na manutenção da paz mundial e na resolução de situações de crise. Os eventos na Venezuela, Síria, Hong Kong e Bolívia são exemplos vívidos das ações destrutivas da Casa Branca em 2019.

Os Estados Unidos estão tentando implementar uma abordagem semelhante em relação ao nosso país, sempre perseguindo uma política externa agressiva e anti-russa. Em suas atividades, os estrategistas políticos estrangeiros ignoram completamente suas consequências negativas não apenas para a estabilidade global, mas também para os interesses nacionais de seus aliados.

A principal razão para tais abordagens em Washington é a relutância dos círculos dirigentes dos EUA em aceitar o conceito de um mundo multipolar promovido pela Rússia, China e uma série de outros países, que os políticos americanos consideram um sério desafio à "liderança global americana" . Contrariando as necessidades objetivas da comunidade internacional, Washington busca enfraquecer a Federação Russa tanto quanto possível, liberando forças e meios para enfrentar a República Popular da China.

A intervenção estratégica da Rússia na Síria cinco anos depois


#Publicado em português do Brasil

Um 'golpe imperdoável' para o império dos EUA

Strategic Culture Foundation | editorial

Há cinco anos, neste mês, a Rússia começou a conduzir operações militares fatídicas na Síria a pedido do governo em Damasco. Foi um “ponto de viragem” importante, conforme observado pelo presidente Assad da Síria nesta semana, cuja nação está lentamente emergindo das cinzas da guerra.

Mais do que salvar a Síria de uma guerra de quase uma década - embora de vital importância - a intervenção central da Rússia também marcou o revés estratégico para uma campanha de mudança de regime apoiada pelo Ocidente e de guerras ilegais em todo o Oriente Médio e Norte da África.

Esse golpe decisivo contra a suposta hegemonia dos Estados Unidos e seus aliados da OTAN é sem dúvida um fator nos esforços aparentemente implacáveis ​​do Ocidente para isolar e manchar a Rússia com sanções e outras provocações, esforços que continuam inabaláveis ​​até os dias atuais.

A intervenção da Rússia foi uma resposta baseada em princípios para ajudar um aliado histórico, a República Árabe Síria. Na época, a nação levantina já era atacada há quatro anos por uma série de grupos militantes armados ilegalmente que ameaçavam dominar o país. Esses grupos eram compostos por centenas de milhares de mercenários de dezenas de países e foram celebrados na mídia ocidental como "rebeldes" em uma capa de propaganda enganosa pelo fato de que eles eram na realidade terroristas hardcore massacrando seu caminho para Damasco. Esses “rebeldes” amados pelos governos ocidentais e pela mídia realizaram decapitações e outras atrocidades indescritíveis contra civis.

O que a mídia ocidental também chamou de "guerra civil" da Síria é outro estratagema cínico da propaganda para esconder o fato de que o conflito foi na realidade uma guerra de agressão patrocinada por estrangeiros. A conspiração para derrubar o Estado árabe levou anos para ser feita pelas potências ocidentais, que viam sua aliança com a Rússia e o Irã como uma resistência inaceitável aos seus ditames e objetivos imperialistas.

A infância palestina e o dispositivo sionista

#Publicado em português do Brasil

Crianças presas. Torturadas. Metralhadas. Cada corpo é um obstáculo que deve ser deslocado (ou exterminado). A cada morte – inclusive de meninas e meninos – a fronteira israelense é dilatada. Não importa se o soldado é “de esquerda”

Berenice Bento* | Outras Palavras

Cena 1:

Dois estudantes, 10 anos e 11 anos, relatam suas prisões por soldados israelenses. Ao sair da escola, no vilarejo de Al-Sawiya (próxima a Nablus/Palestina), soldados/as as abordaram e as levaram, com as mãos algemadas e capuz na cabeça para um centro de detenção. Diziam ter informações precisas de que elas atiraram pedras nos/as soldados/as. O interrogatório durou cerca de cinco horas. Já era noite quando foram abandonadas em algum lugar. Enquanto a tortura acontecia seus pais tentavam localizá-las. Éramos observadores/as internacionais em visita à escola. Escutamos os relatos paralisados. A história dessas duas crianças não está registrada, não gerou número, não se constituiu em processo. Irá desaparecer no limbo da memória colonial israelense.

Quem eram aqueles/as soldados/as? Seriam originários/as de que pais?

Os operadores do dispositivo sionista não diferenciam as fases da vida quando se refere a qualquer palestino/a. Não existem aqui marcadores da diferença baseados em geração. Ser palestino é um significante global e refere-se a seres que, como apontou Judith Butler1, são puros receptáculos de violência inata e que devem ser banidos da comunidade humana. Matar uma criança palestina é antecipar o trabalho que seria feito mais adiante. O adulto já está pronto na criança. Eis ai a noção de espécie, de biologização do ser, de racismo sendo operacionalizado por um exército high tech. Atacar uma criança é, antes de tudo, uma armadilha para pegar um adulto.

Doenças crónicas e falhas na saúde pública “alimentaram” mortes por covid-19

Estudo na Lancet

As conclusões do estudo são do Global Burden of Disease Study (GBD), que envolve especialistas que trabalham em mais de 1100 universidades, centros de investigação e agências governamentais de 152 países.

A interacção da covid-19 com o aumento das doenças crónicas e factores de risco associados, como a obesidade e a poluição, nos últimos 30 anos, criou a tempestade perfeita para “alimentar” as mortes pelo novo coronavírus, defendem os cientistas.

Num estudo publicado na revista médica The Lancet, os especialistas revelam que o aumento da exposição aos principais factores de risco (incluindo hipertensão, açúcar elevado no sangue e colesterol elevado), combinada com o crescimento das mortes por doenças cardiovasculares em alguns países, “sugere que o mundo pode estar a aproximar-se de um ponto de inflexão nos ganhos em esperança média de vida”.

As conclusões são do Global Burden of Disease Study (GBD), que envolve especialistas que trabalham em mais de 1100 universidades, centros de investigação e agências governamentais de 152 países e fornecem um novo olhar sobre como os países foram preparados em termos de saúde para a pandemia de covid-19 e estabelecem a verdadeira escala do desafio que representam as novas ameaças de pandemia.

O trabalho do GBD tem servido para suportar as políticas de saúde em diversos países, assim como para dar informação científica a organizações internacionais como o Banco Mundial ou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os autores sublinham que a promessa de prevenção de doenças através de acções ou incentivos governamentais que levem a comportamentos mais saudáveis e ao acesso a recursos de saúde não está a ter os mesmos resultados em todo o mundo.

“A maioria dos factores de risco é evitável e tratável e enfrentá-los trará enormes benefícios sociais e económicos. Não estamos a conseguir mudar comportamentos prejudiciais à saúde, particularmente aqueles relacionados com a qualidade da dieta, ingestão calórica e actividade física, em parte devido à política inadequada de atenção e financiamento para saúde pública e pesquisa comportamental”, afirma Christopher Murray, da Universidade de Washington (EUA), que liderou o trabalho.

Portugal | Sr. bastonário, salvar o SNS não é financiar o negócio da Saúde

O bastonário da Ordem dos Médicos pretende fazer crer que as suas preocupações são com a saúde do SNS, quando na verdade pretende animar o negócio privado.

AbrilAbril | editorial 

A carta aberta dirigida à ministra da Saúde pelo actual e antigos bastonários da Ordem dos Médicos, divulgada hoje, chama a atenção para os problemas graves que existem no Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas omite as soluções.

Os signatários alertam para a importância de «envolver» os sectores social e privado, «de acordo com as necessidades dos doentes», para dar resposta a todos os que precisem de cuidados de saúde, mas esquecem-se que os hospitais privados foram os primeiros a fechar as portas quando o País precisava de articular uma resposta perante a urgência sanitária.

Na carta aberta defende-se que mais investimento para o SNS «não basta» e que é preciso «utilizar» os recursos do sector privado. Estarão a falar de requisitar esses recursos ou de transferir para o privado (ainda mais) verbas que deveriam ser investidas no reforço do SNS?

O bastonário da Ordem dos Médicos pretende fazer crer que as suas preocupações são com a saúde do SNS, quando na verdade pretende animar o negócio privado. Em linha com o que defendem PSD e CDS-PP na discussão do Orçamento do Estado, os subscritores querem mais parcerias público-privadas para que os donos dos negócios privados da saúde lucrem no processo em que servem de intermediário entre os que necessitam de cuidados de saúde e aqueles que os podem prestar.

Imagem: Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos  // José Coelho / Lusa

Portugal | A Polícia pode obrigar-nos a mostrar o telemóvel? As respostas

O Governo pode obrigar os portugueses a instalar a aplicação StayAway Covid? E a Polícia, pode obrigar-nos a mostrar o telemóvel? Algumas perguntas e respostas sobre a proposta polémica do Executivo.

O Governo pode obrigar os portugueses a instalar a aplicação StayAway Covid?

Os constitucionalistas não são unânimes. Jonatas Machado, da Faculdade de Direito de Coimbra, não fecha a porta, mas só se for demonstrado que a app é "absolutamente indispensável". Paulo Otero, da Faculdade de Direito de Lisboa, é mais assertivo: "Tenho sérias dúvidas sobre a constitucionalidade da obrigatoriedade da app". Em causa está o princípio da proporcionalidade: qualquer restrição às liberdades tem de ser adequada, necessária e proporcional. Além de questões práticas ("e quem não tem telemóvel atual?"), Paulo Otero invoca o princípio da igualdade: "Se é eficaz, por que razão se aplica a um funcionário público e não do privado?".

A Polícia pode obrigar a mostrar o telemóvel ou entrar na casa de alguém sem mandado?

"Não é permitido, nem na Constituição nem na Lei de Bases da Proteção Civil" (LBPC), ao abrigo da qual o país está em situação de calamidade, assegura Paulo Otero. Duarte Caldeira participou nas discussões que conduziram ao artigo 22.º da LBPC, que prevê o livre acesso dos agentes de proteção civil à propriedade privada. "Havia donos de piscinas a processar o Estado porque os helicópteros lá iam buscar água para apagar incêndios", disse. "Máximo cuidado", recomenda Jonatas Machado a qualquer ação policial que limite liberdades e garantias.

Pode ser decretado um recolher obrigatório? E a livre circulação pode ser limitada?

Só com a declaração do estado de emergência, previsto na Constituição, é que o Estado pode limitar a circulação na geografia (como sucedeu na Páscoa, quando não se podia cruzar fronteiras de concelhos) nem no tempo (para, por exemplo, criar um recolher obrigatório). A situação de calamidade em que todo o país agora se encontra não o permite.

Há algum problema em usar legislação da proteção civil para lidar com a covid?

Sim. Paulo Otero e Duarte Caldeira lamentam que o Parlamento não tenha criado uma lei própria para gestão de crises como esta, sanitária. A lei da proteção civil está desenhada para acidentes graves ou catástrofes, como incêndios ou inundações.

Jornal de Notícias

Mais 21 mortos e novo recorde de infeções pelo coronavírus em Portugal

Há mais 21 mortos de covid-19 e um novo recorde de infeções pelo novo coronavírus - 2608. Nas últimas 24 horas, recuperaram mais 985 doentes e os hospitais internaram mais de mil pessoas.

É o terceiro dia seguido com mais de dois mil casos reportados por dia. E sempre a subir. Depois de 2072 na quarta-feira, 2101 na quinta-feira, a sexta-feira é negra, e mostra que a barreira dos três mil poderá vir a ser ultrapassada.

Segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS), foram identificados mais 2608 casos de covid-19 nas últimas 24 horas em Portugal, com o total acumulado a passar as 95 mil mil infeções - 95912.

Em termos de mortalidade, os números recuam a dados de abril, no pico da primeira vaga da pandemia: os 21 óbitos registados nas últimas 24 horas só são superados pelos registos anteriores a 27 de abril. No total, a pandemia ceifou já 2149 vidas em Portugal, desde 2 de março, quando o SARS-CoV-2 foi oficialmente identificado em terras lusas.

Dez das vítimas mortais residiam na Zona Norte (ZN), a mais afetada pela pandemia, com um acumulado de 953 óbitos, para um total de 37157 infeções, contando com as 1350 das últimas 24 horas, naquele que é o segundo dia seguido com mais de mil casos registados na zona mais setentrional do país.

Nove das vítimas mortais eram da Região de Lisboa e Vale do Tejo. São, agora, 866 as vidas traduzidas em números de óbitos desde o início da pandemia, que afetou já 46246 pessoas, 725 das quais registadas como casos positivos nas últimas 24 horas.

As outras duas vítimas mortais registadas nas últimas 24 horas tinham história de vida na Região Centro, que já perdeu 277 pessoas para o novo coronavírus. No total, a doença tocou as vidas de 7834 almas, 323 das quais nas últimas 24 horas, em consonância com a tendência de subida de infeções generalizada no país, nas duas últimas semanas.

Jornal de Notícias

A diarreica app “Dá Corda aos Sapatos e Põe-te a Andar”

Um Curto grandote por Germano Oliveira, do Expresso. Vários parágrafos acerca da app, de Costa, do governo e de outros. Muito foi dito no Expresso e aqui no PG. Andamos todos distraídos acerca de realidades importantes do mau desempenho do governo, mas é o que tem e daquilo que pode desfrutar. Sirva-se.

O StayAway Covid, ou a diarreica app “Dá Corda aos Sapatos e Põe-te a Andar”, em português popularucho, tem dado o que falar, escrever e tornou-se útil literatura de sanita. No PG já demos para esse peditório. Basta repetir que é uma decisão fascista/salazarista de que António Costa afirma não gostar, aliás, quase todos os democratas dizem o mesmo, que não gostam. Entre esses existem os que afirmam que… “pois, mas tem de ser”. Não tem nada. Até porque a dita app ainda não deu provas da sua propalada utilidade. Até agora o que sabemos é que é uma grande bosta quanto à utilidade de nos ajudar a desviarmo-nos do vírus. Então porquê esta teimosia de Costa, do governo e de uns quantos que não gostam de usarem autoritarismo, mas neste caso usam? Neste caso e noutros… Mas são grandes democratas. São?

A app já passou a lana caprina para o PG. Está tudo dito. Apesar disso o Curto volta a abordar o tema, mas não espere nada de novo – a não ser uma ou outra opinião de colunáveis. Vão nessa, para matar a curiosidade. Só por isso, porque a app está morta. Os que aderiram por influencia da polémica gerada vão constatar exatamente tal facto e acabar por se desfazerem da defunta.

Há assuntos muito mais importantes a abordar e parece que andamos todos distraídos. Distração útil, que dá jeito ao governo autoritário-socialista-democrático. Se surgiu como balão de ensaio já estourou. Bam

Por nós ficamos por aqui. Siga o Curto. Tem interesse para além da diarreica app.

Bom dia. Sejam felizes.

FS | PG

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