# Publicado em português do Brasil
Neste artigo, o autor expõe seis razões pelas quais Bolsonaro é um homem genocida e terá de ser julgado por isso.
2. O Brasil é signatário do Estatuto de Roma que rege o Tribunal Penal Internacional de Haia. Mas a Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado não incluiu o crime de genocídio, crime contra a humanidade, juridicamente reconhecido à escala internacional, devido a uma negociação estritamente política. O desafio da esquerda nas eleições será denunciar Bolsonaro como um genocídio, sem misericórdia e sem misericórdia. A banalização dos crimes de Bolsonaro é inaceitável, intolerável e imperdoável. Este não é um debate técnico sobre estratégia de saúde. Diante da pandemia, a horrenda face do neofascista foi totalmente revelada. A conclusão devastadora é que o cataclismo humanitário só não foi muito maior porque houve resistência em alguns governos estaduais e municipais, no Congresso, no STF (Supremo Tribunal Federal). Pero también en una parte del pueblo que, ante el impacto desesperado de la segunda ola, respondió al llamado de la campaña Fuera Bolsonaro y salió a las calles, y la fractura de un sector en el oficialismo que pasó a una oposición contenida, pero oposición ao fim e ao cabo.
3. Até agora, mais de 600.000 vítimas morreram. O Brasil foi, no primeiro semestre de 2021, durante semanas, o país onde mais morreram pessoas em números absolutos e também na proporção da sua população no mundo. É verdade que foi o vírus que matou, mas essa conclusão é meia verdade, portanto, meia mentira. Em uma investigação de homicídio, a responsabilidade não recai sobre quem puxou o gatilho. Devemos querer saber quem "apontou a arma" e, portanto, ordenou o assassinato. Mas é essencial, imperativo, obrigatório saber se houve cúmplices. Se alguém sabia e não fez nada, também é culpado. A cumplicidade não pode ser poupada. Ao avaliar a pandemia, não podemos reduzir a tragédia da saúde ao fatalismo natural. Se aqueles que deveriam proteger a população do perigo do contágio em massa fizeram o contrário e o encorajaram, não se trata apenas de omissão, inépcia, incompetência e incapacidade, mas de aposta consciente e intencional. A caracterização da intencionalidade é a questão central, tanto do ponto de vista político como jurídico. A intenção era salvar a "saúde" dos negócios do capitalismo brasileiro, garantindo, a qualquer preço, a disponibilidade de mão de obra. Sim, foi um genocídio. garantindo, a qualquer preço, a disponibilidade de mão de obra. Sim, foi um genocídio. garantindo, a qualquer preço, a disponibilidade de mão de obra. Sim, foi um genocídio.