Artur Queiroz*, Luanda
A Internacional Nazi avança cegamente para a guerra. Os nazis feios, porcos e maus (Azov, Sector Direita, Bandera, Chega, UNITA e tantos outros), não escondem a sua vontade de lançar a Humanidade num conflito mundial. Os nazis de colarinho branco e gravata fingem que não querem o que querem, mas são tao belicistas como Zelensky e a sua tropa de choque. Marcelo Rebelo de Sousa disse, solenemente, que a Finlândia tem todo o direito de aderir à OTAN (ou NATO) porque é uma questão de soberania. Uma pergunta: A soberania de um estado pode pôr em causa a existência de outro estado?
A resposta está na famosa Crise
dos Mísseis de Cuba, que ocorreu entre 16 e 28 de Outubro de
A União Soviética decidiu fornecer os “mísseis dissuasores” a Havana. Quando os serviços secretos norte-americanos detectaram a construção das rampas de lançamento, John Kennedy declarou ao mundo que ia recorrer a armas nucleares se os soviéticos não retirassem os mísseis de Cuba. Motivo invocado: Aquelas armas punham em causa a segurança dos EUA. E a existência do país! Imperou o bom sendo, ao fim de 13 dias os mísseis regressaram à procedência. Kennedy tinha toda a razão. Estava em causa a segurança dos EUA. Sem dúvida.
Senhor presidente Marcelo Rebelo de Sousa, Cuba não pode ter armas nucleares apontadas aos EUA. E isso nada tem a ver com soberania. Mas sim com a segurança que todos os países devem ter. E se em retaliação pela adesão da Finlândia à OTAN (ou NATO), o governo da Federação Russa decide colocar ogivas nucleares em Cuba, na costa em frente a Miami? Pelos vistos, é uma questão de soberania. Vamos ver onde a Internacional Nazi quer chegar. E que resposta vai ter da parte de quem está a desnazificar e desarmar a Ucrânia.
Cuidado! Porque por enquanto só estão a morrer e a fugir os pobres ucranianos. Mas se a desnazificação e desarmamento dos nazis alastrar, pode chegar ao Cabo da Roca, a Washington. Londres, Paris, Berlim, Helsínquia, Estocolmo e tantos outros destinos onde habitam os senhores do mundo. A ordem mundial está uma desordem. O mundo unipolar tem os dias contados. Não é possível continuarmos a chamar um “incidente” ao assassinato de uma jornalista na Palestina ocupada por Israel e um crime de guerra se acontecer na Ucrânia.