segunda-feira, 30 de maio de 2022

A GUERRA CONTRA A DEMOCRACIA E OS GOLPISTAS DE MAIO – Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

Rita Marrafa de Carvalho, jornalista da RTP está em Kiev. E de lá enviou hoje uma reportagem retumbante: “Os soldados russos estão contra esta guerra e há relatos de motins. Chegam ao Donbass e ficam desorientados”. Os telespectadores que confiam no canal público português acreditam. O que torna o crime ainda mais grave. Abusar da boa-fé dos consumidores é uma cobardia. Um acto de leprosas e leprosos morais. Depois dizem que exagero quando afirmo que na Ucrânia estão a assassinar o Jornalismo.

Um membro da primeira delegação de negociadores ucranianos foi assassinado pela pide (SBU) do Zelensky. Nem uma palavra nos Media internacionais. Matar um alto funcionário do estado é normalíssimo. A Ucrânia é apresentada como o último reduto da democracia e o pressidente um democrata de primeira. Este é o jornalismo deles.

A pide (SBU) do Zelensky prendeu o líder da Oposição. Os Media internacionais garantem que ele é amigo do presidente Putin. Logo, está muito bem preso. Até devia ser morto, como o negociador. Prender e matar adversários políticos é o suprassumo da democracia. A civilização ocidental está a ser salva pelo regime extremista da Ucrânia.

General Galushkin Yuriy Alimovitch foi condecorado pela Presidência da República da Ucrânia “por coragem pessoal e alto profissionalismo, lealdade ao juramento militar, heroísmo na defesa da soberania do Estado e integridade territorial da Ucrânia”.  Em janeiro de 2022, o presidente Zeklensky, estremecido democrata, nomeou-o comandante das Forças de Defesa Territoriais. Em Maio foi demitido. Desapareceu. Ninguém sabe dele. As e os “correspondentes de guerra” dos Media ocidentais nem quiseram saber da razão ou razões da sua demissão. Zelensky está acima de Deus.

O magistrado judicial Alexander Tupitski, antigo presidente do Tribunal Constitucional  foi acusado pela pide (SBU) do Zekensky de ter cometido “crimes contra a Justiça”. Foram emitidos os respectivos mandatos de captura. Tupitski está desaparecido. A Ucrânia está enxameada de “jornalistas” dos Media ocidentais. Nem um tocou no assunto. Nem um quis saber, que crimes ele cometeu contra a Justiça. Nem um pediu explicações às autoridades que o mandaram prender. 

Nas democracias é assim. O Estado não tem de prestar contas a ninguém. Os titulares dos órgãos de soberania querem, podem e mandam. Quem se atrever a contrariá-los, vai preso ou desaparece do mapa que resta da Ucrânia. E os juízes, se não obedecem ao Zelensky, vão presos  por ordem do Presidente da República!

Este domingo, Zekensky foi fazer um “show” a Kharkiv e demitiu o chefe da defesa e segurança da região. Motivo invocado pelo presidente dos ucranianos e deus dos ocidentais: “Ele não trabalhou na defesa da cidade desde os primeiros dias da guerra de larga escala e pensou apenas em si próprio”. Os Media ocidentais nem se dignaram identificar o bode expiatório (ou respiratório?) do actor de Kiev. Jornalismo de primeira! O comandante militar de uma região que é apresentada como símbolo da resistência ucraniana vai à vida e nada. Nem o nome e posto dele revelam. É Zelenslky ou nada. O palco todo para o palhaço pobre às ordens do estado terrorista mais perigoso do mundo.

Zelensky ilegalizou 11 partidos, todos da Oposição. Neste momento a Ucrânia vive num regime de partido único ou de extrema-direita única. Os Media ocidentais desfazem-se em vénias e salamaleques ante os nazis Azov, Bandera e Sector Direita. Está nas mãos deles a defesa da civilização ocidental. Os nazis é que vão salvar o mundo do perigo russo. Cuidado com os russos! O nazismo é muito bom. Morte aos comunistas, aos pretos, aos judeus e aos que não têm raça pura. Heil Zelensky! Heil Biden! Heil Boris! Heil Costa do Marcelo!

O partido Servo do Povo era uma ficção de série televisiva onde o actor principal era o presidente Zelensky. Por obra e graça dos votos, a ficção tornou-se realidade. Uma amarga e triste realidade. Um dia destes, um deputado do partido de Zekensky foi preso. Sabem porquê? O chefe das associações patronais, o ex-presidente da Geórgia Saakashvili (neonazi), impôs ao parlamento onde Zelensky tem a maioria absoluta, legislação que permite o livre despedimento e impõe contratos individuais de trabalho à margem das leis laborais existentes. Os sindicatos ucranianos foram proibidos de fazer manifestações ou convocar greves. 

Zelensly prometeu durante a campanha eleitoral que ia acabar com a guerra no Leste da Ucrânia. Arrastou todo o país para a guerra. Destruições, mortes, refugiados aos milhões, milhares de soldados mortos ou que se renderam (muitos milhares!). Miséria, fome, angústia, medo. Foi isto que o deus dos ocidentais conseguiu. Sobre isto, nem uma notícia de meio parágrafo.

Zelensky prometeu aos ucranianos que lia levar a Ucrânia para a União Europeia e para a OTAN (ou NATO). Nunca, jamais em tempo algum. Mesmo que não existisse a operação militar especial da Federação Russa, o país não podia aderir ao cartel europeu. Porque a corrupção atinge níveis assustadores. O corrupto dos corruptos é patrão de Zelensky. Porque o Poder Judicial está subjugado ao poder político. Porque o poder político ostenta descaradamente a marca da extrema-direita. Porque o presidente Zelensky anunciou que o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) prendeu Viktor Medvedchuk, líder do maior partido de oposição, Plataforma de Oposição-Pela Vida. Motivo: É amigo de Putin!

A Ucrânia não pode exportar cereais porque o povo ucraniano precisa deles. Está a morrer de fome. Os Media ocidentais mentem descaradamente aquando dizem que o bloqueio dos portos da Ucrânia vai levar a fome ao mundo! O maior produtor e exportador mundial de cereais (EUA) comanda a OTAN (ou NATO) na guerra contra a Federação Russa por procuração passada ao actor cómico da Ucrânia. Os maiores produtores e exportadores de cereais da Europa são membros da União Europeia e da OTAN (ou NATO). Nomes: França, Alemanha e Itália. A Espanha vem logo a seguir. Todos juntos matam a fome no mundo e ainda sobra muito cereal. Os portos ucranianos podem ficar encerrados para sempre.

Miguel Francisco mais conhecido por Michel é escritor do 27 de Maio. Ganha a vida vendendo patranhas. Foi entrevistado pela Zimbo no programa de Amílcar Xavier “Cara a Cara”. Obrigado ao jornalista por ter revelado o retrato de um leproso moral.

Michel vomitou porcaria à toa. Confessou ser fã do Nito Alves porque ele escreveu “Treze Teses”. Michel, o Nito nem meia tese era capaz de escrever. Acabem com essa aldrabice de que ele foi o grande defensor de Agostinho Neto no Congresso de Lusaka. Tenham juízo, pudor, vergonha, o que queiram. Esse tal congresso não existiu! Repito: Não aconrteceu qualquer congresso em Lusaka. Daniel Chipenda levou para lá uma claque de zairenses e ficou a falar sozinho. O Nito Alves aproveitou a boleia e conseguiu sair do buraco para o comité central do MPLA. Uma promoção vertiginosa e, pelos vistos, trágica.

O Michel diz que esteve preso mas nun ca foi jugado. Depois esqueceu-se do que disse e garantiu ao Amílcar Xavier que foi condenado a três anos de prisão. Um amigo teve uma pena de cinco anos e outro amigo oito. Foram condenados mas nunca foram julgados. Porquê esta mentira? Muito simples. Os falsificadores de todos os níveis fazem esta manipulação grosseira, fingem que Angola, um ano e meio depois da Independência Nacional, tinha o mesmo regime que tem hoje, o mesmo edifício jurídico e o mesmo número de magistradas e magistrados judiciais, procuradores e funcionários. Os mesmos Tribunais. 

Não. Só tínhamos um excelente ministro da Justiça, Dr. Diógenes Boavida. E competentes juristas, ainda que não fossem mais do que os dedos das duas mãos. Ainda que esteja a repetir-me vou esclarecer esta parte, pela enésima vez. A República Popular de Angola adoptou o regime de democracia popular e o socialismo. No ano primeiro da Independência Nacional o sector da Justiça não tinha quadros para o Tribunal da Comarca de Luanda. O Serviço de Notariado ficou reduzido a praticamente zero. Os Registos mais ou menos igual. Face a tal penúria, o Estado recorreu aos Tribunais Populares Revolucionários, inspirados na justiça costumeira. Que ainda hoje existe!

Na sequência do 27 de Maio de 1977 a direcção política e militar do golpe foi julgada num Tribunal Marcial. Tão legítimo como é hoje o Tribunal Supremo de Justiça, o Tribunal Constitucional ou qualquer Tribunal de primeira instância. Lembro que no julgamento dos mercenários, dois juízes eram comandantes das FAPLA, David Moisés (Ndozi) e Eduardo Ernesto (Bakalof). O trovador português Zeca Afonso, no seu disco Enquanto À Força cantou: Colonialismo, não passará! Imperialismo, não passará! Veio da mata o homem novo do MPLA! E lembrava que na Angola revolucionária, um guerrilheiro fazia um juiz. Extraordinário! Um facto que a todos devia orgulhar.

Os Tribunais Populares Revolucionários que julgaram os bêbados da valeta, os vigaristas, os oportunistas, os racistas, os Michel desta vida, eram tão legítimos como qualquer Tribunal de hoje. Faziam Justiça em nome do Povo Angolano. Nenhuma angolana, nenhum angolano desse tempo tem de que se envergonhar. Ninguém tem de se desculpar. Ninguém tem de pedir perdão. Pelo contrário, devemos honrar e agradecer a todas e todos os que enfrentaram os golpistas. Se não tivessem prestado esse serviço à Nação Angolana, hoje a Angola que temos não existia. E, muito provavelmente, os que falsificam a História Contemporânea de Angola, também não. 

Masoquismo casado com oportunismo dá insultos ao passado grandioso dos angolanos e à memória dos construtores de Angola. Não me parece uma boa opção. Porque o nosso país não nasceu no dia em que eles chegaram ao poder e vai continuar quando saírem. Depois sujeitam-se ao julgamento inexorável do tempo, das angolanas e dos angolanos.

*Jornalista

FASE TRÊS NA UCRÂNIA – Scott Ritter

#Traduzido em português do Brasil

Nenhuma quantidade de ajuda militar ocidental foi capaz de impedir a Rússia de alcançar seu objetivo militar de libertar todos os territórios de Lugansk e Donetsk quando a Fase Três começa.

Scott Ritter Especial para o Consortium News

A “ Operação Militar Especial” da Rússia, que começou em 24 de fevereiro, está entrando em seu quarto mês. Apesar da resistência ucraniana mais dura do que o esperado (reforçada por bilhões de dólares em assistência militar ocidental e inteligência precisa e em tempo real do campo de batalha pelos EUA e outros membros da OTAN), a Rússia está vencendo a guerra no terreno e em grande estilo.

Depois de mais de noventa dias de incessante propaganda ucraniana, ecoada negligentemente por uma mídia ocidental cúmplice que exalta os sucessos no campo de batalha das forças armadas ucranianas e a suposta incompetência dos militares russos, os russos estão à beira de alcançar o objetivo declarado de seu operação, nomeadamente a libertação das recém-independentes Repúblicas Donbass de Lugansk e Donetsk, que a Rússia reconheceu dois dias antes da sua invasão.

A vitória russa no Donbass ocorre após semanas de combate intensivo que viu os militares russos mudarem de marcha do que ficou conhecido como Fase Um. Esse foi o ato de abertura de um mês que, de acordo com o presidente russo Vladimir Putin em seu discurso de 24 de fevereiro, foi encarregado de realizar “ações em todo o território da Ucrânia com a implementação de medidas para sua desmilitarização e desnazificação”.

Putin disse que o objetivo era restaurar “a DPR [República Popular de Donetsk] e a LPR [República Popular de Lugansk] dentro das fronteiras administrativas das regiões de Donetsk e Lugansk, consagradas nas constituições das repúblicas”.

Em 25 de março, o chefe da Direção Operacional Principal do Estado-Maior General das Forças Armadas da Federação Russa, coronel-general Sergei Rudskoy, declarou que “os principais objetivos da primeira fase da operação foram alcançados. As capacidades de combate das Forças Armadas da Ucrânia foram significativamente reduzidas, o que nos permite, mais uma vez, concentrar nossos principais esforços em alcançar o objetivo principal – a libertação do Donbass.”

De acordo com Rudskoy, os objetivos da Fase Um eram causar:

“Tais danos à infraestrutura militar, equipamentos, pessoal das Forças Armadas da Ucrânia, cujos resultados permitem não apenas algemar suas forças e não lhes dar a oportunidade de fortalecer seu agrupamento no Donbass, mas também não permitirão que eles fazê-lo até que o exército russo libere completamente os territórios do DPR e LPR. Todas as 24 formações das Forças Terrestres que existiam antes do início da operação sofreram perdas significativas. A Ucrânia não tem mais reservas organizadas”.

A Rússia completou a Fase Um apesar dos esforços dos EUA, da OTAN e da UE para fornecer à Ucrânia uma quantidade significativa de assistência militar letal, principalmente na forma de armas leves antitanque e antiaéreas. “Consideramos um grande erro”, concluiu Rudskoy, “os países ocidentais fornecerem armas a Kiev. Isso atrasa o conflito, aumenta o número de vítimas e não poderá influenciar o resultado da operação”.

PROSSEGUE A LIBERTAÇÃO DOS POVOS NO DONBASS E NA NOVA RÚSSIA

O CERCO E A ASFIXIA DOS ARROGANTES “CALDEIRÕES”  MILITARES DISSEMINADOS PELO GOLPE DA EURO MAIDAN ESTÁ EM PLENO CURSO

Martinho Júnior, Luanda

A RÚSSIA COMEÇOU A ASSUMIR A SUA IIª GRANDE GUERRA PÁTRIA

A tentativa de ofensiva ukronazi sobre as Repúblicas Populares de Lugansk e de Donetsk, criou as condições para a aplicação da velha teoria de Mao Tse Tung – a libertação está literalmente a aplicar sucessivos cercos às cidades a partir das vitórias de inteligência, previamente alcançadas nos campos!

A propaganda incoerente, hipócrita e mentirosa, a “russofobia” sinónimo de desespero e impotência, o “apartheid global” arrogante próprio do domínio da hegemonia unipolar, não vai ser capaz sequer de tapar o sol com a peneira!

A luta de libertação que ora se iniciou vai ser um processo a prazo dilatado e extensivo a todo o oeste do imenso continente da EurÁsia, como também ao leste, com a decisão próxima sobre Taiwan, parte integrante da República Popular da China!

A mudança de paradigma vai-se começar por forjar em toda a extensão da EurÁsia, do Atlântico ao Pacífico, mas não vai ficar-se por aí!...

É esse o processo avassalador que fará emergir todo o Sul Global, em benefício de toda a humanidade, respeitador da Carta da ONU e respeitador da situação ambiental em que se encontra a Mãe Terra!

COMO O REGIME DOS EUA MENTE SOBRE A SUA MENTIRA

#Traduzido em português do Brasil

Eric Zuesse* | One World

Se o público está votando com base em crenças que foram criadas por mentiras, então o público está sendo tratado como tolo, não como cidadãos - eles são na verdade "sujeitos", em vez de "cidadãos". O que resulta disso é inevitavelmente uma ditadura – o império dos EUA.

O regime dos EUA (incluindo sua mídia de 'notícias') não mente  apenas  sobre o que está acontecendo, mas  também  sobre suas mentiras sobre o que está acontecendo; e, nisso, eles podem exceder até o que o chefe da propaganda de Hitler, Joseph Goebbels, conseguiu alcançar durante os anos 1930 e 1940.

Por exemplo: em 6 de abril, a NBC 'News' anunciou  "Em uma ruptura com o passado, os EUA estão usando inteligência para travar uma guerra de informações com a Rússia, mesmo quando a informação não é sólida como uma rocha" e subtítulo: "' Não precisa ser uma inteligência sólida', disse um funcionário dos EUA. 'É mais importante sair à frente deles [os russos], especificamente de Putin, antes que eles façam alguma coisa'".   

Mas não é exatamente isso que eles próprios fizeram durante 2002 e 2003, sobre as "ADMs de Saddam"? Então, as primeiras cinco palavras dessa manchete, "Em uma ruptura com o passado", são claramente uma mentira, uma mentira sobre as mentiras anteriores sobre as sete palavras finais da manchete, "mesmo quando a informação não é sólida". Afinal: Eles mentiram descaradamente em 2002 e 2003 sobre, como George W. Bush colocou em uma coletiva de imprensa conjunta com seu cachorro poodle Tony Blair em 7 de setembro de 2002: "Acabamos de ouvir o primeiro-ministro falar sobre o novo relatório. você que quando os inspetores entraram no Iraque pela primeira vez e tiveram o acesso negado - finalmente negado, um relatório saiu da Atomic - a AIEA de que eles estavam a seis meses de desenvolver uma arma. Eu não sei de que mais evidências precisamos [em ordem para o Congresso autorizar uma invasão do Iraque]". E, embora a AIEA prontamente e repetidamente tenha dito que aquele "novo relatório" por eles era inteiramente fictício e nunca existiu (e toda a mídia de "notícias" dos EUA e aliados ignoraram o que a AIEA estava dizendo repetidamente sobre esse assunto) , os EUA

No que diz respeito especificamente  ao envolvimento da 'inteligência' dos EUA nessa  mentira-para-o-regime, a fim de obter a invasão-destruição do Iraque pelos EUA e seus aliados , a mentirosa CNN brasonou a mentira do  Washington Post, a mentira de Bob Woodward, a mentira de George Tenet (Diretor da CIA, nada menos) mentindo para alegar que a 'inteligência' da CIA é o que "foi muito importante em sua tomada de decisão [de Bush]" sobre   atacar ou não o Iraque. A manchete da CNN em 19 de abril de 2004 foi  "Woodward: Tenet disse a Bush WMD um 'slam dunk'".  Mas, então, depois de  mais três  anos, a mentirosa agência de notícias Reuters mancheteu  "Ex-chefe da CIA diz 'slam dunk' e abriu: "Um ex-chefe de espionagem dos EUA acusou o governo do presidente George W. Bush de arruinar sua reputação ao abusar de um comentário 'slam dunk' que ele fez durante uma reunião na Casa Branca antes da invasão do Iraque liderada pelos EUA".

O ESPETACULAR COMEDIANTE, PRODUTOR E REALIZADOR ZELENSKY

O Serve-se do Povo em atuação

Breve resumo dos acontecimentos de hoje na contenda Rússia – Ucrânia deixa-nos perceber que o conflito está para se arrastar no tempo e na morte e feridos de ambas as partes. Os EUA a União Europeia, o Reino Unido e a NATO alimentam a carnificina. 

O comediante Zelensky dirige a sua agenda política e guerreira recorrendo aos seus conhecimentos de produção e de realização de espetáculos de grande sucesso nos altos níveis e agrado de audiências. Com ilusões e falsidades cativa as audiências ocidentais. Afinal o pendor ucronazi mantem há quase quatro meses o espetáculo em alta audiência por todo o Ocidente. Se bem recordarmos, a propaganda espetacular nazi de Hitler procedia do mesmo modo e também nisso os senhores da guerra dos EUA são peritos.

Reproduzimos a seguir o resumo extraído do Diário de Notícia, quase podendo dizer que a leste não há nada de novo e que o espetáculo continua na maior das exibições que alguma vez um comediante e seus parceiros ucronazis conseguiram com o apoio da pseudo civilização e democracia ocidental. Longe vai o diálogo e o entendimento, assim como cedências das partes em conflito, que dessem lugar ao estabelecimento da paz – algo que devia ser exigência dos mentores (EUA, UE, RU) desta guerra por procuração assumida pela Ucrânia em ameaça à Rússia, operações que já datam desde 2014 pelo menos.

Resumo desta hora que pode ler no DN e cópia fiel do diretório da restante mídia Ocidental.

Redação PG

Zelensky dirige-se aos 27 líderes da UE no Conselho Europeu. "Libertação" de Donbass é "prioridade incondicional" para Moscovo

Numa altura em que as forças russas continuam a intensificar os combates em Donbass, os 27 líderes da União Europeia iniciam em Bruxelas uma cimeira extraordinária de dois dias, tendo a guerra na Ucrânia como tema central. O presidente ucraniano volta a participar, por videoconferência, neste Conselho Europeu.

Autoridades pró-russas de Kherson anunciam venda de cereais à Rússia

As autoridades pró-russas da cidade ucraniana de Kherson (sul) anunciaram esta segunda-feira que começaram a vender cereais à Rússia a partir daquela região junto ao Mar Negro, maioritariamente sob controlo das tropas russas.

"Estamos a vender cereais porque estamos à espera de uma nova colheita. Em 20 de junho, a campanha completa de colheita de cereais terá início no território da região de Kherson", disse o chefe-adjunto da administração civil e militar local, Kiril Stremousov, à agência russa Ria-Novosti.

Stremousov disse que Kherson envia pela primeira vez a sua produção para a península ucraniana da Crimeia, que foi anexada por Moscovo em 2014.

As vendas de cereais têm como objetivo "aumentar o bem-estar económico" da região, acrescentou, segundo a agência espanhola EFE.

A Ucrânia acusou a Rússia de roubar cereais armazenados em celeiros nas cidades controladas pelas tropas de Moscovo.

Lusa

"CHOVEM" MILHARES DE MILHÕES DE DÓLARES E DE EUROS PARA A UCRÂNIA

EUA E UNIÃO EUROPEIA ESBANJAM DINHEIRO DE CONTRIBUINTES PARA ALIMENTAR A DESGRAÇA HUMANITÁRIA E A GUERRA NA UCRÂNIA - A PAR DE ENRIQUECER EM MILHARES DE MILHÕES AS MÁFIAS DO ARMAMENTO E INDÚSTRIAS DA GUERRA. DIÁLOGO E ENTENDIMENTO ESTÁ FORA DA AGENDA NESTA GUERRA DE PROTEÇÃO A NEONAZIS UCRANIANOS E MERCENÁRIOS.

Redação PG 

O "GRANDE AZAR" DO CONTINENTE SUGADO PELO OCIDENTE*

'Não temos comida': a crescente crise humanitária na África

#Traduzido em português do Brasil

Os líderes pedem maior mobilização para resolver uma crise que deixou mais de 280 milhões sofrendo de desnutrição.

Líderes africanos se reuniram para uma cúpula na sexta-feira em Malabo, Guiné Equatorial, para atender às crescentes necessidades humanitárias no continente, que também enfrenta aumento da atividade violenta, desafios das mudanças climáticas e uma série de golpes militares.

Os líderes pediram maior mobilização para resolver uma crise humanitária que deixou milhões de deslocados e mais de 280 milhões sofrendo de desnutrição.

Para as pessoas em Djibo, uma cidade no norte de Burkina Faso, perto da fronteira com o Mali, qualquer ajuda não pode chegar em breve.

A cidade na região do Sahel – a grande extensão abaixo do deserto do Saara – está sitiada desde fevereiro por combatentes que impedem a entrada ou saída de pessoas e mercadorias e cortam o abastecimento de água. Poucos caminhoneiros querem enfrentar os grupos armados. Os moradores estão sofrendo sem comida ou água, os animais estão morrendo e o preço dos grãos disparou.

“As mercadorias não chegam mais aqui. A produção animal e agrícola não é possível porque as pessoas não podem voltar para suas aldeias”, disse a residente da ONU e coordenadora humanitária Barbara Manzi à Associated Press de Djibo esta semana. “A menos que (uma solução) seja encontrada, será realmente uma tragédia para todo o grupo de pessoas que estão aqui.”

Djibo está no epicentro da violência ligada à Al-Qaeda e ao grupo ISIL (ISIS), que matou milhares e deslocou quase dois milhões de pessoas. Enquanto Djibo – e a província de Soum, onde a cidade está localizada – experimentou períodos de calma, como durante um cessar-fogo improvisado entre os combatentes e o governo em torno das eleições presidenciais de 2020, a trégua não durou.

Desde novembro, a insegurança na região aumentou. Grupos armados destruíram a infraestrutura hídrica na cidade e cercaram grande parte do perímetro de Djibo com explosivos, bloqueando a cidade, dizem os moradores.

A população da cidade aumentou de 60.000 para 300.000 nos últimos anos, à medida que as pessoas fogem do campo para escapar da violência.

Bloquear cidades é uma tática usada por grupos armados para afirmar o domínio e também pode ser uma tentativa de fazer com que o novo governo militar de Burkina Faso, que tomou o poder em janeiro, volte atrás nas promessas de eliminar os combatentes, disse Laith Alkhouri, CEO da Intelonyx Intelligence Advisory. , um grupo que fornece análise de inteligência.

“Os militantes recorrem ao bloqueio quando veem uma oportunidade de ganhar incentivos na negociação com o governo e, simultaneamente, enviar uma mensagem à sua base de que estão no controle. É uma carta de barganha e vencedora”, disse.

Uma equipe da ONU voou brevemente para avaliar a situação. A agência de notícias AP foi a primeira mídia estrangeira a visitar a cidade em mais de um ano.

“Hoje, não há nada para comprar aqui. Mesmo se você tiver dinheiro, não há nada para comprar. Viemos aqui com quatro burros e cabras e alguns deles morreram de fome. Fomos forçados a vender o resto dos animais e, infelizmente, os preços dos animais diminuíram”, disse o proprietário do gado Mamoudou Oumarou.

O pai de 13 anos, de 53 anos, fugiu de sua aldeia em fevereiro e disse que o bloqueio em Djibo impediu que as pessoas viessem ao mercado para comprar e vender gado, diminuindo a demanda e baixando os preços dos animais pela metade.

Antes da violência, Djibo tinha um dos maiores e mais importantes mercados de gado do Sahel e era um centro econômico movimentado. Cerca de 600 caminhões costumavam entrar em Djibo mensalmente, agora são menos de 70, disse Alpha Ousmane Dao, diretor da Seracom, um grupo de ajuda local em Djibo.

Burkina Faso está enfrentando sua pior crise de fome em seis anos, mais de 630.000 pessoas estão à beira da fome, segundo a ONU.

Como resultado do bloqueio de Djibo, o Programa Mundial de Alimentos não consegue entregar alimentos à cidade desde dezembro e os estoques estão acabando, disse Antoine Renard, diretor nacional do Programa Mundial de Alimentos em Burkina Faso.

Os esforços para acabar com o bloqueio por meio do diálogo tiveram resultados mistos. No final de abril, o emir de Djibo reuniu-se com um dos líderes de um grupo armado em Burkina Faso, Jafar Dicko, para negociar o levantamento do cerco. No entanto, pouco progresso foi feito desde então.

Os moradores disseram que os grupos armados aliviaram as restrições em algumas áreas, permitindo movimentos mais livres, mas que o exército agora está impedindo as pessoas de trazer comida de Djibo para as aldeias vizinhas por medo de que vá para os combatentes.

O exército negou as acusações.

Enquanto isso, os moradores de Djibo dizem que estão arriscando suas vidas apenas tentando sobreviver.

Dadou Sadou procura madeira e água no meio da noite fora de Djibo, quando ela diz que os combatentes não estão por perto.

“Não temos mais animais, não temos comida para comprar no mercado… Se você tem filhos, não tem escolha”, disse ela.

Aljazeera | AP

Imagem: A cidade de Djibo, em Burkina Faso, está no epicentro da violência ligada à Al-Qaeda e ao grupo ISIL que matou milhares e deslocou quase dois milhões de pessoas [Arquivo: Sam Mednick/AP Photo]

*Título PG

HUMANIDADE NAUFRAGADA | OS POVOS DE ÁFRICA NÃO SABEM NADAR?*

Vindas de África: 600 pessoas desaparecem no Mediterrâneo

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) informou , este sábado, que 600 pessoas, provenientes da Tunísia e da Líbia, desapareceram no mar Mediterrâneo ao tentar chegar à Europa, nos primeiros três meses deste ano.

Trata-se do número mais alto desde 2014. Na  semana passada, segundo autoridades tunisinas, um barco de madeira que transportava mais de 100 pessoas virou, perto da ilha de Kerkennah, no Sudeste da Tunísia, devido ao mau tempo. Neste incidente, segundo a  OIM,  30 pessoas foram resgatadas, mas 75 ainda estão desaparecidas.

 Ainda na semana passada, dezenas de migrantes caíram na água enquanto lutavam para se agarrar a um barco virado na costa da Tunísia, segundo autoridade portuárias.

Jornal de Angola | *Título PG

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