O Hamas cometeu crimes hediondos desde há três ou quatro dias a esta data. Vemos, ouvimos e lemos.
Podemos acreditar porque é certo e está provado. É terrorismo daquela facção
extremista palestina. Mas são eles e só eles, os do Hamas. Não são os milhões de
palestinos presos na Faixa de Gaza. Brutalmente retidos, assassinados e
vilipendiados por Israel há demasiadas e longas décadas. Gaza é um campo de
concentração ao estilo nazi de Hitler. O mesmo que ceifou a vida a milhões de
judeus em tais campos de concentração e extermínio. Devíamos admirar-nos por as
vítimas e testemunhas in loco de tal holocausto agirem de forma igual e
terrifica contra o povo palestino. Claro que ao fim de tantas décadas de ver
Israel a dizimar, torturar, assassinar muitos milhares de palestinos já nem há
nada para nos admirarmos. Aqueles crimes contra a humanidade tornaram-se hábito. É
coisa do dia a dia. Nem a ONU, nem o chamado Ocidente e seus criminosos cúmplices
se esforçam para contrariar aquela prática incessante de crimes contra um povo,
contra a humanidade. E assim Israel prossegue de vento
Dizer mais para quê? Para quem? Para perguntar quem quer ser palestiniano sofrendo as agruras superiormente servidas por Israel, o neocolonialismo, o neoliberalismo, o capitalismo selvagem e desumano, a desumanidade plena, etc. Tudo isso e muitas mais práticas desumanas sem se revoltarem? Pois é, a paciência tem limites. O estarmos dispostos a sofrimentos infligidos também tem os mesmos limites. Terrorismo é terrorismo. Seja de estado ou de grupos organizados. Ambos extremistas. O terrorismo do estado de Israel é igual ou pior que o do grupo Hamas.
Tudo muito censurável e muito lamentável, caros hipócritas e criminosos ocidentais dos EUA, da UE, do Reino Unido e quejandos energumenos!
Se os vários deuses e santos existissem saberiam e conseguiriam iluminar sabiamente o vector humano e as mentes dos vários e asquerosos carrascos da humanidade? Não é isso que temos visto ao longo de imensos séculos. Continuemos à espera… Sentados.
Por vós continuem para o Expresso Curto laborado por Isabel Leiria, jornalista e propriedade Impresa do tio Balsemão Bilderberg, veterano simpático e sapiente do terreno que pisa. Vão ao Curto e iluminem-se se conseguirem. Pensar não dói nada. Agir eivado de humanidade também não dói, antes pelo contrário, é indolor e gratificante.
O ocidente é cúmplice de Israel e das chacinas na Palestina. Sementes de atos extremistas, como muito bem sabemos.
O Curto para lerem a seguir. Avé. Ao que nos causa azia. Vamos lá ao bailarico.
MM | Redação PG
Portugal | Hoje é dia de Orçamento
Isabel Leiria, jornalista | Expresso (curto)
Bom dia,
Antes de mais um convite: quarta-feira, às 14h00, "Junte-se à Conversa"
com Eunice Lourenço, João Vieira Pereira e David Dinis, para falar sobre
"O Orçamento e a nossa sondagem". Inscreva-se aqui.
Na quinta-feira, dia 12 de outubro, às 12h00 voltam as "Visitas à
redação". Inscreva-se através do mail producaoclubeexpresso@expresso.impresa.pt
O ritual de entrega da proposta de Orçamento do Estado para 2024 cumpre-se
hoje, com a ida da praxe do ministro das Finanças e da sua equipa até à
Assembleia da República onde Augusto Santos Silva receberá das mãos de Fernando
Medina a pen com as despesas e receitas que o Governo espera realizar
no próximo ano. O encontro deve ocorrer pela hora do almoço e as explicações
detalhadas serão apresentadas ao início da tarde em conferência de imprensa.
Com o mundo a viver dias particularmente incertos – da guerra na Ucrânia ao
mais recente momento de tensão no Médio Oriente, passando pela pressão
inflacionista -, o Orçamento para o próximo ano deverá continuar numa linha de
prudência. E nem o excedente esperado nas contas públicas deste ano fará o
Governo desviar-se deste rumo.
Ainda assim, a partir do que já foi sendo anunciado nas últimas semanas e
também acordado este fim de semana com os parceiros sociais,
haverá várias medidas tendentes a aumentar o rendimento disponível das
famílias. Para os jovens, com a isenção total de IRS no primeiro ano de
atividade profissional e parcial ao longo dos quatro anos seguintes; para os mais
velhos, com um aumento das pensões de “cerca de 6,5%”; para quem menos recebe,
com uma subida do salário mínimo para 820 euros; e para o conjunto dos
trabalhadores da Função Pública com aumentos que vão dos 3% aos 6,8%, consoante
a remuneração mensal auferida. Pode ver aqui a lista das novidades já conhecidas da proposta
de OE para 2024.
Outras só serão públicas depois da entrega final do documento. Mas
independentemente de quais sejam, a oposição dirá que não chega e pedirá mais. Mais redução na
carga fiscal, mais apoios às famílias que veem o seu orçamento doméstico
asfixiar com o aumento dos juros do crédito à habitação ou das rendas, mais
investimento em serviços públicos essenciais, como a Educação e a Saúde, e que
vivem momentos de crise, independentemente dos reforços orçamentais que têm
sido atribuídos nos últimos anos.
António Costa é o “maior cobrador de impostos da história de Portugal”, declarou ontem à noite Luís Montenegro, em entrevista à
TVI-CNN, anunciando ainda que será recandidato à liderança do PSD no próximo
ano, independentemente do resultados das eleições europeias de junho. Mas a
vida também não está fácil para o líder da oposição. A mais recente sondagem do ICS/ISCTE para o Expresso e para a
SIC revela um partido em queda nas intenções de voto e que perderia para o PS
se as eleições legislativas se realizassem agora. Na avaliação dos
portugueses e apesar de ambos merecerem nota negativa, António Costa consegue
melhor resultado do que Luís Montenegro.
Entre os líderes políticos no ativo, só mesmo Marcelo Rebelo de Sousa tem
positiva. Mas este é o seu último mandato e na linha de partida à corrida das
presidenciais é o almirante Henrique Gouveia e Melo, chefe do Estado Maior da
Armada, que lidera as probabilidades de voto na mesma sondagem do ICS/ISCTE,
realizada em setembro.
Outras notícias
O horror da guerra A retaliação de Israel à ofensiva lançada pela milícia
islamista do Hamas prossegue e com ela os relatos de horror vindos dos dois
lados das fronteiras em torno da Faixa de Gaza. O número de mortos e feridos
sobe a cada dia que passa e o governo de Netanyahu anunciou o cerco total ao
enclave onde vivem mais de dois milhões de palestinianos, cortando o
fornecimento de água, comida e eletricidade. Duas cidadãs portuguesas estão desaparecidas e podem estar
entre os mais de cem civis e soldados que terão sido sequestrados no
sábado pelo Hamas e levados para o território palestiniano. A milícia islamista
ameaça executar reféns se os bombardeamentos a Gaza não pararem. Pode acompanhar aqui todos os desenvolvimentos do conflito.
Hoje, reúnem-se os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, num
encontro convocado de emergência, e está já em curso a operação de
repatriamento dos 190 portugueses que manifestaram a sua intenção de deixar
Israel.
A tragédia no Afeganistão O balanço mais recente do sismo que no sábado
abalou a província de Herat, no oeste do país, aponta agora para mais de quatro
mil mortos. As fortes réplicas registadas ontem e sentidas em regiões onde as
equipas de resgaste ainda não chegaram e ainda a inexperiência dos talibãs em lidar
com este tipo de catástrofes indiciam que os números podem não ficar por aqui.
O último Nobel A norte-americana Claudia Goldin foi distinguida pela Real
Academia Sueca de Ciências com o Nobel da Economia, o último a ser atribuído
este ano. Professora na Universidade de Harvard, Goldin recebeu o prémio pela
sua investigação sobre a participação das mulheres no mercado de
trabalho e os seus resultados, o que mudou e as principais razões do
diferencial de género que persiste. Em 93 laureados com o Nobel da
Economia, a norte-americana foi a terceira mulher a ser distinguida.
E o prémio Camões O vencedor da edição deste ano do prémio de maior
prestígio da língua portuguesa, instituído por Portugal e pelo Brasil em 1989,
é anunciado esta terça-feira à tarde. Em 2022, o Prémio Camões foi atribuído ao
escritor brasileiro Silviano Santiago.
A crise no SNS O ministro da Saúde vai voltar a sentar-se à mesa com os
sindicatos e retomar as negociações sobre as carreiras para tentar pôr fim ao
protesto dos médicos. A recusa em fazer mais horas extraordinárias além das
E as negociações na Educação O Ministério da Educação reúne-se com os
sindicatos de professores para a negociação das alterações ao regime de
habilitação profissional para a docência. A Fenprof já manifestou o seu
desacordo em relação à proposta da tutela, por entender que “reduz o nível de
formação, desvaloriza o papel dos orientadores e levanta dúvidas” relativamente
aos contratos dos estagiários, que passarão a ser remunerados logo no segundo
ano do mestrado, quando forem para as escolas dar aulas.
O calor de outubro Depois de vários dias com os termómetros a baterem os
30ºC de máxima em vários distritos do país, termina hoje o alerta amarelo lançado pelo IPMA. Na
Madeira, o aviso mantém-se até amanhã.
Frases
“Essa função não está na minha cabeça neste momento”, Pedro Nuno
Santos, ex-ministro das Infraestruturas, na sua estreia no espaço de comentário na edição da Noite da SIC Notícias,
quando questionado sobre a hipótese de se candidatar à liderança do PS. O
ex-ministro, que disse não ser “nem oposição nem porta-voz do Governo”,
defendeu que o Estado deve manter a maioria do capital na TAP e que a banca
deve compensar aumentos das taxas de juro no crédito à habitação
“Infelizmente, devido ao Governo e às condições, [Portugal] é um país que não é
para os portugueses, mas para os franceses que lá vivem, é para quem compra
casa, para os ricos. Para esses é super bom", Salvador Sobral, numa entrevista ao talk show espanhol “La Resistencia”
O que ando a ler
O barulho das coisas a cair, Juan Gabriel Vásquez
Antonio Yammara cruza-se com o misterioso Ricardo Valverde num salão de bilhar
de Bogotá, iniciando uma relação ocasional que se transforma em obsessão depois
de o amigo sobre o qual pouco sabe cair ao seu lado morto, vítima de uma bala
surgida de um disparo do nada numa rua da capital colombiana no ano de 1996.
O professor universitário, que apenas sabe que Ricardo tinha passado vários
anos na prisão, parte numa viagem em busca do seu passado, que é também uma
viagem pela história recente de um país fustigado pelo narcotráfico, pela
violência das lutas entre cartéis e da guerrilha e sobre a geração que “nasceu
com os aviões, com os voos cheios de sacos e os sacos de marijuana, a geração
que nasceu com a Guerra contra as Drogas e conheceu depois as consequências”.
Pode recordar aqui a entrevista que este que é um dos mais admirados escritores
latino-americanos da atualidade deu recentemente ao Expresso.
Este Expresso curto fica por aqui, com os votos de uma boa semana. Pode
continuar a acompanhar toda a atualidade no Expresso e no site e app da SIC Notícias, que conta desde ontem com
uma renovada imagem e novidades na programação.
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