quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Israel está pronto para prender jornalistas por reportarem factos

O ministro das Comunicações de Israel reconheceu que a sua proposta visa encerrar a Al Jazeera em Israel e em Gaza. A votação dos regulamentos na segunda-feira foi adiada pelo procurador-geral.

Brett Wilkins* | Common Dreams  | Consortium News | # Traduzido em português do Brasil

O Ministro das Comunicações israelense, Shlomo Karhi, elaborou regulamentos que lhe darão poderes para ordenar que a polícia prenda jornalistas por reportagens factuais e ataque qualquer pessoa que ele acredite ter prejudicado o moral nacional durante a guerra em curso de Israel contra Gaza.

[Na segunda-feira, o procurador-geral do país “hesitou” em aprovar os regulamentos e o gabinete de segurança adiou a votação, relata o The Times of Israel .]

No domingo, o Haaretz informou que o projeto de regulamentos de emergência de Karhi – membro do partido de direita Likud, do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu – é intitulado “Limitando a ajuda ao inimigo por meio da comunicação”, o que lhe permitiria ordenar que a polícia prendesse qualquer civil. , removê-los de suas casas e confiscar suas propriedades se acreditar que eles divulgaram informações que possam prejudicar o moral nacional ou serem usadas como “propaganda inimiga”.

Os regulamentos aplicam-se ao público em geral, bem como aos profissionais da comunicação social locais e estrangeiros – e aplicar-se-iam tanto a reportagens verdadeiras como imprecisas.

Numa entrevista de rádio na manhã de domingo com Galey Israel, Karhi reconheceu que as regulamentações propostas visam encerrar as transmissões da emissora estatal do Catar Al Jazeera em Israel e Gaza, onde as forças israelenses mataram mais de 2.800 pessoas, incluindo pelo menos 1.000 crianças, enquanto ferindo mais de 10 mil pessoas desde o ataque de infiltração liderado pelo Hamas no sábado passado, que deixou mais de 1.400 civis e soldados israelenses mortos, 3.200 feridos e cerca de 200 outros sequestrados.

“No que me diz respeito, eles não poderão operar em Israel, [mas] não sei o que o consultor jurídico deixará com as regulamentações que introduzi – incluindo o confisco de equipamentos e o fechamento de escritórios ”, disse Kahri.

Antes da votação de segunda-feira paralisar a ação sobre os regulamentos, Avi Bar-Eli do Haaretz :

“Deve-se notar que o projecto de regulamentos, tal como formulado pelo Ministro das Comunicações, contradiz totalmente os valores democráticos de Israel e é pouco provável que seja aprovado pelo conselho jurídico do governo.

Ironicamente, o próprio Karhi enquadra-se na definição de crimes que publicou, tendo anteriormente expressado desprezo pelos juízes do Supremo Tribunal, recusado-se a declarar que obedecerá às decisões do Supremo Tribunal e, há seis meses, expressou desdém pelos soldados da reserva que se recusaram a voluntariar-se.”

No início deste ano, Kahri gerou controvérsia ao anunciar a sua intenção de encerrar a Kan , a emissora pública de Israel – que ele acusou de “preconceito de esquerda” – e a Rádio do Exército. Ele também introduziu legislação para fechar o órgão de fiscalização da mídia de Israel e é acusado de favorecer meios de comunicação pró-Netanyahu.

*Brett Wilkins é redator da Common Dreams.

Este artigo é de Common Dreams

Biden resolve o problema


Repórteres não estão a acreditar na história do bombardeio em hospitais de Israel

Uma enorme explosão em Gaza destruiu o Hospital Árabe Al-Ahli, matando centenas de pessoas . O número exato de mortos ainda é desconhecido.

Caitlin Johnstone* | CaitlinJohnstone.com | Consortium News | # Traduzido em português do Brasil

Os detalhes sobre quem é o responsável pela explosão estão sendo calorosamente debatidos por todas as partes, e esta ainda é uma história em desenvolvimento com muitos detalhes ainda a serem revelados. Mas o que gostaria de documentar rapidamente à medida que as coisas se desenrolam é o número altamente incomum de repórteres dos meios de comunicação de massa que tenho visto e que não hesitaram em apontar Israel como o provável culpado.

Depois de observar que Israel está atribuindo a explosão a um lançamento fracassado de foguete da Jihad Islâmica Palestina (PIJ), o correspondente estrangeiro da MSNBC, Raf Sanchez, rapidamente apontou que os foguetes PIJ não tendem a causar esse tipo de dano, mas os mísseis israelenses sim. Ele também observou que Israel tem um extenso histórico de mentiras sobre esse tipo de coisa.

“Os militares israelitas neste momento não estão a fornecer qualquer prova que sustente as suas afirmações de que se tratava de um foguete da Jihad Islâmica Palestiniana; eles estão citando informações que ainda não tornaram públicas”, disse Sanchez . “Deveríamos também dizer que este tipo de número de mortos não é o que normalmente se associa aos foguetes palestinos. Estes foguetes são perigosos, são mortais, não tendem a matar centenas de pessoas num único ataque, da mesma forma que os altos explosivos israelitas - especialmente estas bombas destruidoras de bunkers que são usadas para atingir os túneis do Hamas sob a Cidade de Gaza - têm o efeito potencial para matar centenas de pessoas.”

“E deveríamos dizer, finalmente, que houve casos no passado em que os militares israelitas disseram coisas imediatamente após um incidente que se revelaram não ser verdade a longo prazo”, acrescentou Sanchez. “E o único exemplo que vou dar é que quando a jornalista da Al Jazeera, Shireen Abu Akleh, foi morta na Cisjordânia ocupada, os militares israelitas inicialmente disseram que ela foi morta por homens armados palestinianos, e foram apenas meses e meses mais tarde, admitiram que provavelmente foi um soldado israelense quem disparou o tiro fatal.”

Sunak leva o apoio do Reino Unido a Israel ao novo extremo

Enquanto Downing Street endossa a “poderosa vingança” de Netanyahu, David Cronin fornece um resumo sobre o apoio britânico a Israel desde 1948, o que envolveu uma série de reviravoltas.

David Cronin* | Declassified UK  | em Consortium News | # Traduzido em português do Brasil

Risi Sunak deu a aprovação total da Grã-Bretanha ao arrasamento de Gaza.

No final de 7 de outubro, o primeiro-ministro tuitou “estamos inequivocamente com Israel”. Sunak expressou “total solidariedade” a Benjamin Netanyahu, acrescentou o tweet.

Como Netanyahu tinha prometido “poderosa vingança” após a ofensiva liderada pelo Hamas naquela manhã, não havia espaço para dúvidas sobre o sinal que Sunak estava a enviar.

Em poucas palavras, Sunak levou a política externa britânica a um novo extremo.

A “poderosa vingança” de Israel está a transformar-se no bombardeamento mais destrutivo de sempre contra Gaza e os seus 2,3 milhões de habitantes.

Uma “poderosa vingança” endossada por 10 Downing Street.

Há uma longa história de apoio do Reino Unido às guerras de Israel.

Bin Laden Ataca de Novo -- Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

O Irão financiou o ataque do Hamas a Israel no dia 7 de Outubro. Está confirmado. O dinheiro para alugar a Máquina buldózer que rebentou o muro intransponível da prisão de Gaza veio de Teerão. Os três paraquedas a motor (força aérea) foram comprados com dinheiro oferecido pelo Irão. As motorizadas e carrinhas usadas no ataque foram alugadas pelo Irão. Os Media ocidentais informam logo é verdade.

O trio assassino Biden, Blinken e Austin está a trabalhar em grande. Ante os Media internacionais o presidente do estado terrorista mais perigoso do mundo disse, ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, que é preciso combater os extremistas. O homem, atarantado, disfarçou. Não contava com tal conselho em público e na presença dos Media. O chefe do governo de Israel cometeu o seu último acto de extremismo na ONU, ao exibir um mapa de Israel abrangendo a Palestina. Já está tudo ocupado!

Blinken esqueceu-se de informar Biden que os extremistas do governo de Israel têm como objectivo político ocupar a Palestina e exterminar os palestinos. E não brincam em serviço. Yitzhak Rabin,  o último primeiro-ministro de Israel que defendeu a existência do Estado da Palestina, foi assassinado em Jerusalém no dia 1 de Março de 1922 pelos extremistas judeus. Há 22 anos que os sionistas iniciaram a ocupação total da Palestina e o genocídio dos palestinos. Um dos genocidas estava hoje ao lado de Biden: Benjamim Netanyahu.

Partido israelita Poder Judaico é de extrema-direita. O seu líder, Bem-Gvir, é ministro da Segurança Nacional de Israel, há um ano. Eis o seu programa político: imunidade aos militares israelitas que matem palestinos, sejam quais forem as circunstâncias, mesmo que seja matar por matar. Deputados e outros políticos israelitas que defendam a política “Dois Estados” são imediatamente deportados. Palestinos que ataquem judeus são condenados à morte. Este senhor estava no mesmo palco de Joe Biden em Telavive.

Biden aconselhou o extremista Netanyahu a combater os extremistas. Tomem nota. Partido Likud, Já foi de direita. Agora é de extrema-direita e sionista. Recusa a existência do Estado da Palestina. Partido da Resiliência de Israel. Sionista, logo extremista. Mas também são ambientalistas. Partido Shas. São os ultra-ortodoxos Mizrahi, extremíssima direita. 

O seu líder, Aryeh Deri, foi condenado pelo Tribunal Supremo de Israel que o impediu de ser ministro do governo de Israel. Netanyahu manifestou “profunda mágoa porque a decisão do Supremo Tribunal ignora a vontade da nação. Eu tenciono encontrar todos os meios legais possíveis para permitir que Aryeh Deri contribua para o país”. Manteve o extremista condenado como vice-primeiro-ministro! Estava hoje no mesmo palco de Biden.

O Sustentável Peso das Palavras -- Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

Fui desafiado. Chamaram-me à pedra. Então o que dizes do discurso sobre o Estado da Nação? Fala! Agora critica o presidente! Estás encostado à parede! As palavas nunca me meteram medo. O seu peso é sustentável. E quase sempre agradável. Mas só respondo no fim a tão palpitante desafio.

O jogo das palavras é fascinante. Alguém escreveu no muro da sinagoga do Porto (pertinho da minha casa) “Liberdade para a Palestina”. Esta frase abriu noticiários. Serviu de tema a comentários de politólogos, peritos em relações internacionais. Condenação do terrorismo. Título bombástico: Sinagoga do Porto vandalizada! Na cidade de Gaza as bombas da aviação de Israel reduziram a a maior mesquita a escombros. Nem um adjectivo. Nem um gritinho de entusiasmo. Nada. Silêncio é uma palavra pesadíssima quando os Media têm o dever indeclinável da imparcialidade.

Um menino palestino foi assassinado à facada pelo senhorio da casa onde vivia com a mãe, numa cidade dos EUA. Título: Criança esfaqueada até à morte. O autor está detido e pode ser acusado por crime de ódio. Crianças israelitas foram assassinadas nas suas casas em Israel. Assassinos! Terroristas! Israel tem o direito de se defender. Matem os palestinos até onde for preciso. Esta petição pacífica é assinada pelos governantes de países esclavagistas e colonialistas. São muito sensíveis à morte de inocentes. Quando lhes morria um escravo ficavam transidos pela dor e tristeza. Os povos que ocuparam, roubaram, humilharam e brutalizaram durante séculos estavam mesmo a pedi-las. 

O Hamas é umam organização terrorista dizem os Media do ocidente alargado. Lá vou eu para as palavras de Brecht. Chamam violento ao rio que tudo arrasta na correnteza. Mas ninguém chama violentas às margens que o oprimem. Os sionistas de Telavive numa semana mataram mais de 7.000 pessoas. Feriram mais de 15.000. Um médico palestino avisou: Debaixo dos escombros das casas e dos prédios estão milhares de mortos. Quem faz isto não é terrorista. Apenas usam bombas como câmaras de gás. Matem os palestinos até onde for preciso. Israel tem o direito a defender-se. Tem o dever de exterminar palestinos.

Combatentes do Hamas fugiram da prisão de Gaza e entraram a matar em Israel. Segundo os sionistas também mataram bebés. Terroristas. Num dos hospitais de Gaza estão nas incubadoras 101 bebés recém-nascidos cujos pais morreram nos bombardeamentos. Os sionistas querem que os médicos peguem neles como se fossem embrulhos e os levem para a zona sul da prisão de Gaza. O direito de se defenderem até onde for preciso. Matem os palestinos! Limpeza étnica. Extermínio.

Os Media do ocidente alargado, transformados em amplificadores da propaganda sionista e filiais dos serviços secretos de Israel, dizem que vários governos imploram aos militares israelitas para não entrarem na Faixa de Gaza por terra. Poupem os civis! A hipocrisia destes políticos é muito pior do que terrorismo. Todos sabem que quando cai uma bomba no norte da Faixa de Gaza morrem civis inocentes. Têm essa certeza. Se as bombas caem (como estão a cair) na populosa cidade de Gaza matam centenas de civis. Mas eles não pedem que parem os bombardeamentos!

Alimentando a guerra!

Shahid Atiqullah, Afeganistão | Cartoon Movement

Palestina vs Ucrânia: Como os lobbies pró-israelenses garantem um duplo padrão

Uma análise de como os lobbies pró-israelenses que permeiam a grande mídia, bem como as nações ocidentais, para endossar as atrocidades israelenses em nome da "autodefesa", toleram simultaneamente a censura do sentimento e da solidariedade pró-palestinos.

Farah Hajj Hassan | Al Mayadeen | # Traduzido em português do Brasil

Em entrevista ao apresentador da Sky News Kamali Melbourne , Naftali Bennett, o ex-primeiro-ministro da ocupação israelense, gritou “O que há de errado com você?” quando lhe perguntaram sobre os habitantes de Gaza em incubadoras de hospitais que podem morrer devido ao corte de eletricidade.

Bennett desequilibrado, gritou com o apresentador como uma criança beligerante e afirmou que “Israel” estava lutando contra os “nazistas”, declarando com raiva que não lhes daria eletricidade, uma vez que eram seus “inimigos”. 

Esqueçam as incubadoras, “Israel” literalmente teve como alvo o Hospital Al-Ahli que abrigava mais de mil pessoas, matando nada menos que 500 pessoas, a maioria crianças.

As forças de ocupação israelenses mataram 4.200 e continuam aumentando. 

Enquanto uma enxurrada de meios de comunicação ocidentais nos bombardeava com alegações israelitas infundadas de que o Hamas decapitava bebés e violava mulheres, foram notados os duplos padrões do Ocidente e a enorme diferença na narrativa quando se dirige à Palestina em comparação com a Ucrânia.

A manifestação mundial que se seguiu à “invasão” da Ucrânia foi inacreditável. Todo o mundo ocidental, com muito poucas excepções, expressou apoio à Ucrânia e condenação da Rússia.

Ucranianos 'corajosos', palestinos 'terroristas'

Porque é que os EUA permitem que “Israel” continue os seus crimes? Porque “Israel”, tal como a Ucrânia, é um peão do interesse dos EUA na região. Isto foi expresso por Joe Biden nos seus dias pré-presidente, mais coerentes, de 1986.

À medida que a guerra na Ucrânia se intensifica e a “resistência popular” de Kiev é continuamente promovida e financiada, os palestinianos de todo o mundo interrogam-se por que razão a sua causa não foi apoiada, nem remotamente, tão próxima da da Ucrânia?

Talvez seja porque a sua resistência dura há mais de 70 anos e não foi sensacionalizada na grande mídia (mm). Ou talvez seja porque a Rússia não tem lobbies poderosos no Ocidente que influenciem a opinião pública e política.

MM divulgou imagens angustiantes de ucranianos “resistindo” com coquetéis molotov, enquanto repórteres ocidentais lamentavam os civis pobres que parecem brancos, europeus e “civilizados”.

Num vídeo controverso, um repórter da CBS em Kiev explicou, surpreso, que a Ucrânia não era como “Iraque ou Afeganistão”. Por que? Porque Kiev era "civilizada".

O próprio Zelensky apressou-se a proclamar o seu apoio à ocupação israelita e a condenar os “terroristas” do Hamas, ao mesmo tempo que acusava a Rússia de os financiar . 

Como pode um homem que foi globalmente apoiado financeiramente e moralmente para literalmente “Libertar” o seu país de uma “invasão” ter a audácia de proclamar o seu apoio a um estado de apartheid que tem esmagado a sua população de segunda classe durante décadas? 

Os palestinos, por outro lado, são chamados de “terroristas” pela mídia ocidental, são acusados ​​de usar escudos humanos, atacados por serem “anti-semitas” devido às políticas do BDS, e são amplamente instruídos a desistir de sua causa e ceder a uma disputa de dois países. solução estatal para “acabar com a violência”.

A realidade é que o Ocidente e os EUA em particular só encorajam revoluções quando estas estão a seu favor.

Do Vietname  ao Iraque, ao Afeganistão , à Líbia e à Síria , a quantidade de vezes que as autoridades americanas convenceram os americanos de que estão a lutar pela sua “liberdade” é impressionante. 

Judeus pela Paz ocupam edifício do Congresso dos EUA e exigem cessar-fogo

Vestidos com camisolas pretas estampadas com as palavras "Judeus dizem cessar-fogo agora" e "Não em nosso nome", os manifestantes encontravam-se no Cannon Building, um dos edifícios do Congresso, e exibiam grandes faixas proclamando "cessar-fogo" e "Deixem Gaza viver"

A polícia do Capitólio deteve vários manifestantes, anunciou a agência France-Presse (AFP).

"Protestos não são permitidos dentro dos edifícios do Congresso", explicou a força policial na rede social X (antigo Twitter).

"Advertimos os manifestantes que deveriam parar de se manifestar e quando não obedeceram, começamos a prendê-los", acrescentou.

A manifestação foi organizada a pedido do movimento Jewish Voice for Peace [Voz Judaica pela Paz, em português].

Antes de alguns destes manifestantes se dirigirem ao Cannon Building, centenas de pessoas reuniram-se no National Mall, perto do Capitólio, para instar a administração Biden a defender um cessar-fogo.

"Biden é realmente o único que tem o poder de pressionar Israel neste momento, e precisa de usar esse poder para salvar vidas inocentes", realçou à AFP a israelita Hannah Lawrence, de 32 anos, que se deslocou do Estado de Vermont para este evento.

"Se eu pudesse enviar uma mensagem ao Presidente, diria 'abra os olhos, veja o que está a acontecer em Gaza. Se você quiser olhar-se ao espelho, você tem que se levantar e acabar com o genocídio'", frisou, por sua vez, Linda Holtzman, de 71 anos, da Filadélfia.

Israel tem bombardeado incansavelmente Gaza, desde o sangrento ataque surpresa de 07 de outubro do Hamas, que matou 1.400 pessoas em Israel, a maioria delas civis.

A resposta israelita causou pelo menos 3.478 mortos no superpovoado território palestiniano, a maioria civis, segundo as autoridades locais.

Notícias ao Minuto | Lusa | Imagem: © Lusa

"O Reino Unido está convosco"; Ajudar Gaza? Será "maratona" – ao minuto (resumo)

Depois da visita a Israel do presidente norte-americano, Joe Biden, o primeiro-ministro britânico reúne-se, hoje, com o presidente e com o seu homólogo israelita.

Rishi Sunak já estará em Telavive onde vai sentar-se à mesa com Benjamin Netanyahu e Isaac Herzog, não se sabendo ao certo o que poderá sair deste encontro.

Já em relação ao presidente dos EUA, a sua visita já estará a ter efeitos. O Egito anunciou hoje o acordo para uma "passagem duradoura" de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza através do ponto de Rafah, numa altura em que centenas de camiões com ajuda estão parados às portas do enclave. Esta ajuda chega após um acordo entre o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sissi e Joe Biden. 

DESTAQUES QUE PODE LER EM Notícias ao Minuto

"O Reino Unido e eu estamos do vosso lado", afirma Sunak | há 28 minutos


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Rússia vai enviar 27 toneladas de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza | há 44 minutos


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Egito anuncia "passagem duradoura" de ajuda para Gaza através de Rafah | há 51 minutos


Manifestantes no Líbano protestam contra explosão de hospital em Gaza | há 51 minutos

AINDA MAIS RECENTES EM Notícias ao Minuto

Cerca de 60 polícias feridos em manifestação pró-palestiniana em Berlim - imagem acima

Cerca de sessenta polícias ficaram feridos durante uma nova manifestação pró-palestiniana, na noite de quarta-feira, em Berlim. Os membros das forças da ordem "foram feridos por pedras, líquidos inflamáveis e actos de rebelião", declarou a polícia de Berlim na rede social X .

No total, "65 polícias ficaram feridos", enquanto "174 pessoas foram detidas, 65 das quais estão sob investigação criminal" na sequência da manifestação. De acordo com a polícia, foram também feridas pessoas que "não estavam envolvidas" e outras que estavam a "resistir" à polícia.

Aumenta o número de reféns em Gaza, segundo dados de Israel

Notícias ao Minuto

As forças militares israelitas afirmaram, esta quinta-feira, que 203 pessoas estão reféns em Gaza.

O número é superior ao que foi anunciada no último comunicado, registando-se agora mais quatro pessoas nas mãos do Hamas, indica a Sky News.

Conseguir fazer chegar ajuda a Gaza será "uma maratona", diz OMS

Andrea Pinto

A Organização Mundial de Saúde considera que o acordo para a entrada em Gaza de 20 camiões com ajuda humanitária "é um começo".

O representante regional desta organização, Richard Brennan, afirmou que conseguir fazer chegar ajuda a Gaza será "uma maratona", uma vez que se tratará de uma "operação complexa". Contudo, acredita que o acordo feito entre o Egito e os EUA é "um começo" importante para que Gaza comece a receber apoio.

"O Reino Unido e eu estamos do vosso lado", afirma Sunak

Andrea Pinto

O primeiro-ministro britânico, que se encontra em Telavive, Israel, em declarações aos jornalistas fez saber qual a sua posição em relação ao conflito israelo-palestiniano, afirmando que está do lado de Israel.

"Acima de tudo, estou aqui para expressar a minha solidariedade para com as pessoas de Israel", disse Rishi Sunak ainda no Aeroporto Internacional de Ben Gurion.

"Vocês sofreram um ato de terrorismo indescritível e horrível e quero que saibam que o Reino Unido e eu estamos convosco", completou, fazendo saber que está do lado de Israel "contra o mal que é o terrorismo"

600 crianças estarão debaixo dos escombros em Gaza

Andrea Pinto

Segundo o ministro da Saúde de Gaza, dos 3.478 palestinianos mortos e dos 12.065 feridos dos ataques israelitas, 70% eram crianças, mulheres e idosos.

Segundo a mesma fonte, do total de 1.300 pessoas que continuam subterradas nos escombros dos edifícios que foram atingidos pelos bombardeamentos de Israel, 600 são crianças.

"O ministério acredita que há sobreviventes nos escombros, mas o processo para os alcançar é severamente dificultado pelos constantes ataques aéreos e pela fraca capacidade [das equipas de resgate e salvamento]", disse.

Imagem: © Getty Images/Ahmad Hasaballah

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