Artur Queiroz*, Luanda
Hitler fez tudo para destruir a Humanidade. Matou milhões de pessoas. Atirou com o mundo para a guerra, a fome e a pobreza. Os políticos da época, sobretudo os mais poderosos, não quiseram travar o monstro a tempo. Acreditavam que ele ia riscar a União Soviética do mapa e erradicar o comunismo. Depois atiravam o ditador nazi para o caixote do lixo da História. Continuavam, sem sobressaltos, a exploração de quem trabalha, a corrupção e os conluios com o Estado que fazem as grandes fortunas. Roubos com cobertura.
O “Führer” garantiu aos alemães
que se votassem nele, ia acabar com a corrupção. Ia fazer a Alemanha outa vez
grande. Ia recuperar os activos. Ia ser o campeão da paz dos cemitérios. Havia
de liquidar o comunismo e fazer triunfar o nacional-socialismo, que hoje conhecemos
como o nazismo, que tem como base o racismo. Derrotado pelos soviéticos
(Exército Vermelho) em Abril de
A mudança de regime em Angola começou efectivamente em 2017. Mas estava a ser preparada há muitos anos, mesmo antes do Acordo de Bicesse. João Lourenço precipitou-se e teve de fazer uma pequena travessia no deserto. Depois a quinta coluna retomou o caminho da golpada e em 2017 tudo se consumou.
Para as conquistas do regime fascista nascido em 2017 se solidificarem, foi preciso destruir os pilares políticos e económicos do MPLA social-democrata e membro da Internacional Socialista. O Serviço Nacional da Recuperação de Activos jogou neste advento um papel crucial. Acabou com os ricos que compunham o tecido económico e financeiro urdido pelo Presidente José Eduardo dos Santos.
Rapidamente passaram outros milionários para o topo da lista dos mais ricos. João Lourenço começou a demolir os legados de Agostinho Neto e José Eduardo dos Santos. Isso era impossível sem os novos ricos ao comando E sem fundos extra para pagar aos propagandistas do novo regime, jornalistas sem respeito pelos princípios éticos e deontológicos. Foi um fartar sacanagem! E ainda é.
Leiam este depoimento do empresário Carlos São Vicente que não teve a menor reacção das autoridades policiais e judiciárias, apesar da sua extrema gravidade, porque os factos relatados põem em causa o Estado de Direito e Democrático:
“Na ausência dos meus advogados, a Dra. Eduarda Rodrigues veio ao Estabelecimento Prisional de Viana, com um colega, para exigir que eu entregasse todo o património ao Estado. Respondi-lhe que não daria o que é meu. Ela gritou então que, se eu não entregasse o património, ficaria na prisão e seria condenado. Perguntei como é que ela me ia condenar se eu era inocente, não tinha cometido nenhum crime e não havia provas contra mim. Ela apenas repetiu: vais ser condenado! Anotou o seu número de telefone e disse-me para pedir aos meus advogados que a contactassem. Nessa mesma semana, informei os advogados da visita. Eles disseram que a Dra. Eduarda Rodrigues não devia ter-me visitado e falado comigo na ausência dos meus advogados”.
Eduarda Rodrigues foi à prisão,
falou com um detido sem a presença dos seus advogados, ameaçou, julgou e
condenou. A sentença foi logo executada. O confisco dos seus bens aconteceu de
forma extra judicial. Anda nem sequer tinha começado o julgamento faz de conta,
já o Estado tomava posse de prédios e hotéis do empresário! Começaram a gastar
o dinheiro das contas congeladas, antes da condenação
Eduarda Rodrigues cometeu crimes graves com cobertura superior. A sua maior vítima foi Carlos São Vicente. Mas há mais razões de queixa e com muito peso. O advogado João Gourgel acusou a antiga recuperadora de activos da prática de desvio de documentos probatórios. Ela também levantou incidentes para que fracções do edifício “CIF” fossem perdidas a favor do Estado, alegando que foram adquiridas de forma fraudulenta pelo seu legítimo proprietário, o General Kopelipa.
A antiga recuperadora de activos foi à cadeia de Viana ameaçar, julgar, e condenar o empresário Carlos São Vicente, acompanhada de um colega. É facílimo saber de quem se trata. Por isso chegou a hora de entrarem em acção o Serviço de Investigação Criminal e o Ministério Público. Eduarda Rodrigues e seu acompanhante cometeram crimes graves. Atentaram contra o Estado Democrático e de Direito. Não podem ficar impunes. Preparem uma cela para a demitida recuperadora de activos na ala feminina do Estabelecimento Prisional de Viana. Ela merece. Fez tudo por isso. Deu a cara pelo regime fascista, versão João Lourenço.
Os outros todos respondem depois de 2027. Em Angola, o fascismo de Jonas Savimbi com roupagem colonialista e racista de Pretória não passou. Foi esmagado pelo Povo Angolano. O fascismo de João Lourenço, ataviado à maneira da Casa dos Brancos também não vai passar.
Africano dos Santos Gamboa (Tony), Sub-Procurador-Geral da Republica, foi escolhido por Hélder Pita Grós para exercer o cargo de director do Serviço Nacional de Recuperação de Activos, em substituição da brevemente reclusa Eduarda Passos de Carvalho Rodrigues Neto. Esperamos que não seja ele o acompanhante da antiga recuperadora, quando foi à cadeia de Viana ameaçar, julgar e condenar o empresário Carlos São Vicente. Há sempre um Tribunal de Nuremberga para julgar nazis e fascistas.
Joana Lourenço Doroteia Cid Esteves Hilaria de João Moreia Firmino y Clementina continua às ordens de João Lourenço a caluniar dirigentes do MPLA que querem acabar cm o pântano do fascismo para o qual ele atirou o partido e o Povo Angolano. Se a estupidez pagasse imposto o chefe do bando estava a comer lixo nos contentores. Ainda não perceberam que na hora certa vão aparecer exércitos de escribas denunciando as suas malfeitorias e abusos a partir do Palácio da Cidade Alta.
Joe Biden já não vem a Angola. Quem lhe mudava as fraldas desertou para o lado de Trump e Kamala Harris não aceita ser a ama-seca do genocida com demência senil. Deus existe!
* Jornalista
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