sexta-feira, 6 de maio de 2011

'Foram os 38 min mais intensos da minha vida', diz Hillary sobre morte de Bin Laden


Clinton assiste em direto à ação de captura e execução de Bin Laden


A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse nesta quinta-feira (05/05) que a operação de 38 minutos que acabou com a vida de Bin Laden, foram "os instantes mais intensos" de sua vida, em entrevista coletiva em Roma antes da reunião do Grupo de Contato sobre a Líbia.

Hillary, quem compareceu diante da imprensa ao lado do ministro de Relações Exteriores italiano, Franco Frattini, reiterou que a batalha contra o terrorismo "não termina com uma morte", mas é certo que a morte de Bin Laden foi "uma mensagem inequívoca da firme determinação da comunidade internacional de opor-se ao terrorismo".

Bin Laden - enfatizou - "era o inimigo jurado dos Estados Unidos, um risco para toda a humanidade" e acrescentou que "foi um alvo claro de quase dez anos".

Perguntada sobre a morte do líder da Al Qaeda, Hillary explicou que "a operação foi realizada pelos melhores profissionais" e ao perguntar se sua morte foi consequência de um erro militar, a secretária de Estado respondeu: "o esforço claro era colocar fim a sua liderança no terrorismo".

"Não darei nenhum detalhe sobre a operação", declarou, mas "não tenho nenhuma dúvida de que com a sua morte o mundo será mais seguro". Acrescentou que a relação com o Paquistão nem sempre é fácil, mas que os EUA continuarão com seu "apoio ao povo paquistanês".

"Colaboramos com o Paquistão na luta contra o terrorismo, mas Osama bin Laden não é o único líder tirado da cena graças a colaboração entre Estados Unidos e Paquistão", afirmou.
Na busca de uma solução política para crise líbia reuniram-se nesta quinta em Roma representantes de 22 países e organizações internacionais como a União Europeia (UE), Nações Unidas, Liga Árabe, Organização da Conferência Islâmica (OCI) e o Conselho de Cooperação do Golfo.

Os trabalhos serão precedidos por uma reunião entre o ministro de Relações Exteriores italiano, Franco Frattini, e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton.

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