segunda-feira, 2 de maio de 2011

OBAMA DECLAROU A MORTE DO MAIOR INIMIGO DOS EUA SEM APRESENTAR PROVAS




LEANDRO VASCONCELOS

OSAMA BIN LADEN ESTÁ MORTO OU FOI CAPTURADO?

Decerto que um número incalculável de cidadãos do mundo desejavam a captura de Osama Bin Laden ou, em último caso, a sua morte. Como mentor e chefe máximo da Alcaeda assumiu com regozijo a autoria dos ataques cobardes em 11 de Setembro às Twin Tower, em Nova Iorque, e implicitamente o assassinato terrífico de cerca de duas mil pessoas que sucumbiram junto com os megas edifícios. Justificadamente foi perseguido e supostamente abatido ontem pela CIA numa grande cidade do Paquistão.

Não há dúvidas que por enquanto é correto admitir dúvidas sobre a morte de Osama Bin Laden anunciada por Obama. É que para além das palavras não existe um único cadinho que ofereça consistência física e fatual sobre a morte do maior terrorista dos últimos tempos.

É estranho que seja declarada a morte do maior inimigo dos EUA e tudo não vá além de palavras. Nem fotos existem, nem filmagens. Nada. Assim quem poderá acreditar que é verdade aquilo que Obama anunciou?

Não será a primeira nem seria a última vez que um presidente dos EUA mentia. Muito menos acreditamos em operacionais ou agentes da frente ou dos bastidores da CIA. Torna-se cada vez mais difícil acreditar nos políticos, ainda mais nos políticos norte-americanos ou numa corporação como a CIA. Quantas vezes, passadas dezenas de anos, encontramos as verdades escondidas em arquivos liberados que ao fim desse tempo demonstram quantas mentiras, golpes de estado e assassinatos cabem à responsabilidade de políticos, militares e agentes norte-americanos?

É por isso que neste caso devemos estar devidamente precavidos, atentos e cautelosos. Com os norte-americanos que desfrutam e abusam do poder nunca sabemos o que na realidade corresponde à verdade. A vida, para aquelas mentalidades de cowboiadas, não tem a mesma importância que em outras culturas. Ainda mais se disso depender o prestigio e os vários interesses daquela área do mundo que persegue a omnipotência com vista ao domínio planetário.

A história tem-nos ensinado que os EUA paladinos das liberdades já não existem há muitas décadas. Assim como nos tem demonstrado que os ramos das forças armadas norte-americanos e as agências de espionagem, de destabilização e terror em outros países, deveria ter o peso nas suas consciências de centenas de milhares de mortes ou mesmo de milhões. De há muito tempo até ao presente os EUA também têm contribuído para as suas responsabilidades em acções terroristas. Sejam ou não mascaradas de “libertação” ou daquilo que demais argumentarem. Certo é que até sabem disso e das violações que cometem, não subscrevendo nem fazendo parte do Tribunal Penal Internacional. O império dos EUA sente-se no direito de cometer as mais hediondas violações e acções terroristas em defesa exclusiva dos seus interesses, das suas liberdades. Levando opressões a todos os outros povos contra que decidam combater. Foi assim no Vietname, está sendo assim no Iraque, foi assim na América Latina e continua sendo. É assim na Europa através de uma guerra surda ao euro – onde ficam instaladas as agências de rating e sob que controlo? - e aos países mais fragilizados do sul – Grécia, Portugal e Espanha – com o intuito de chegar mais além, à França, à Alemanha e países à volta destas duas potências. A União Europeia. De fora está a Inglaterra que, por “coincidência”, nem aderiu ao euro.

Deste modo. Porque às práticas dos EUA são quase sempre de nossa obrigação fazermos as devidas equações e de não dar crédito imediato e absoluto, cabe aqui pôr em questão e em dúvida a veracidade do anunciado por Obama acerca da morte de Bin Laden supostamente ontem ocorrida. Não é de acreditar enquanto provas irrefutáveis não forem exibidas e demonstradas perante a população mundial, como aconteceu com outros declarados inimigos dos EUA, caso de outros da Alcaeda, Saddam Husein, etc. Ponha-se a questão: porque razões fizeram desaparecer o cadáver de Bin Laden? O que pretendem os EUA esconder por detrás de toda esta aparente encenação?

Se tudo se mantiver como está, as dúvidas persistirão. Talvez até daqui por umas décadas ou até sempre. O que não deixa de ser muito estranho é que numa operação que leva suposto regozijo ao povo norte-americano crente nas palavras de Obama, assim como a outros povos do mundo, os EUA tenham tido até agora um grande Nada para apresentar como provas da morte do terrorista Osama. Bin Laden está realmente morto ou capturaram-no, está vivo, e querem guardar segredo absoluto? Ou nem isso. Possivelmente nem sabem do seu paradeiro. O que se passou? O que se passa? Qual é a verdade?

O risco será sempre de classificar todas as dúvidas que a situação suscita como “teoria da conspiração” mas a verdade é que nem uma prova do declarado foi mostrada. Acredite em Obama e nos EUA quem quiser. Lembrem-se que a verdade tem de ser sempre consubstanciada com provas.

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