PÚBLICO - LUSA
Os 220 passageiros do voo da Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) que devia ter partido para Lisboa na sexta-feira vão passar mais uma noite na capital moçambicana e muitos criticam a diplomacia portuguesa e a TAP.
O voo TM da LAM devia ter partido de Maputo para Lisboa na noite de sexta-feira mas um embate contra uma viatura de abastecimento na pista de Mavalane levou à sua suspensão.
“Tivemos um contacto no sábado por parte da LAM, que assegurou que voávamos hoje, e hoje disseram-nos que já tinha sido fretado um aparelho mas que não podia voar por não ter autorização de Lisboa, o que é mentira”, disse à Lusa José Lucas, em viagem do Botsuana para a capital portuguesa.
“É incrível que não tenhamos tido nenhum apoio da embaixada portuguesa e do consulado, quando já é público que nos encontramos aqui há dois dias”, acrescentou o passageiro.
Contactada pela Lusa, a cônsul geral em Moçambique, Graça Gonçalves Pereira, diz ter estabelecido contactos com a LAM dos quais resultou a garantia de que “o avião fretado está pronto” e que transportará os passageiros na segunda-feira.
Essa foi também a última informação prestada hoje aos passageiros, às 17h00 (16h00 em Lisboa), que refere que o voo será realizado na segunda-feira pelas 21h00.
O voo Maputo-Lisboa-Maputo é efetuado pela LAM mas utilizando um aparelho e parte da tripulação da Euro Atlantic Airways, uma vez que a companhia moçambicana está proibida de voar para o espaço europeu.
Muitos dos passageiros, que voam de Joanesburgo para Lisboa, com escala em Maputo, mostraram à Lusa bilhetes electrónicos comprados no início do ano à TAP, quando a transportadora portuguesa ainda voava para a África do Sul.
Com o fim dessas operações, passou a ser a LAM a assegurar as ligações de cidades sul-africanas aos voos de Maputo para Lisboa.
“A TAP vendeu-me um serviço para me transportar de Joanesburgo para Maputo e de Maputo para Lisboa, andou em negociações com a LAM, o que não é o meu problema porque comprei o serviço à TAP e agora fico aqui”, queixou-se Fernando Cândido, que viaja com mulher e quatro filhos menores.
Alguns passageiros não portugueses, oriundos da África do Sul, acusam a LAM de divulgar as poucas informações apenas em língua portuguesa.
“Estou completamente perdido e se não fossem algumas pessoas a ajudarem-me não saberia nada do que se passa”, disse à Lusa John Jooste, de Joanesburgo.
Tanto a LAM como a TAP não responderam aos telefonemas da Lusa mas a companhia moçambicana fez saber que já tinha enviado 25 passageiros por Luanda e pelo voo da TAP.
“Tivemos um contacto no sábado por parte da LAM, que assegurou que voávamos hoje, e hoje disseram-nos que já tinha sido fretado um aparelho mas que não podia voar por não ter autorização de Lisboa, o que é mentira”, disse à Lusa José Lucas, em viagem do Botsuana para a capital portuguesa.
“É incrível que não tenhamos tido nenhum apoio da embaixada portuguesa e do consulado, quando já é público que nos encontramos aqui há dois dias”, acrescentou o passageiro.
Contactada pela Lusa, a cônsul geral em Moçambique, Graça Gonçalves Pereira, diz ter estabelecido contactos com a LAM dos quais resultou a garantia de que “o avião fretado está pronto” e que transportará os passageiros na segunda-feira.
Essa foi também a última informação prestada hoje aos passageiros, às 17h00 (16h00 em Lisboa), que refere que o voo será realizado na segunda-feira pelas 21h00.
O voo Maputo-Lisboa-Maputo é efetuado pela LAM mas utilizando um aparelho e parte da tripulação da Euro Atlantic Airways, uma vez que a companhia moçambicana está proibida de voar para o espaço europeu.
Muitos dos passageiros, que voam de Joanesburgo para Lisboa, com escala em Maputo, mostraram à Lusa bilhetes electrónicos comprados no início do ano à TAP, quando a transportadora portuguesa ainda voava para a África do Sul.
Com o fim dessas operações, passou a ser a LAM a assegurar as ligações de cidades sul-africanas aos voos de Maputo para Lisboa.
“A TAP vendeu-me um serviço para me transportar de Joanesburgo para Maputo e de Maputo para Lisboa, andou em negociações com a LAM, o que não é o meu problema porque comprei o serviço à TAP e agora fico aqui”, queixou-se Fernando Cândido, que viaja com mulher e quatro filhos menores.
Alguns passageiros não portugueses, oriundos da África do Sul, acusam a LAM de divulgar as poucas informações apenas em língua portuguesa.
“Estou completamente perdido e se não fossem algumas pessoas a ajudarem-me não saberia nada do que se passa”, disse à Lusa John Jooste, de Joanesburgo.
Tanto a LAM como a TAP não responderam aos telefonemas da Lusa mas a companhia moçambicana fez saber que já tinha enviado 25 passageiros por Luanda e pelo voo da TAP.
*Foto em Lusa
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