Jorge Carlos Fonseca venceu Manuel Inocêncio Sousa na segunda volta das presidenciais
O presidente eleito de Cabo Verde garante que "a principal prioridade" do seu mandato será "criar um clima de entendimento com o governo" de José Maria Neves, procurando deste modo afastar o "fantasma" agitado durante a campanha de que iria "fazer oposição", diz ao i Manuel Faustino, mandatário nacional de Jorge Carlos Fonseca, candidato apoiado pelo principal partido opositor, o Movimento para a Democracia (MpD).
O novo presidente pretende "ajudar a aprofundar a democracia" do país, exercendo aquilo a que chama uma "magistratura de influência", que permita ultrapassar algumas "debili- dades" do país, acrescenta o principal colaborador do chefe de Estado eleito.
O desemprego, a insegurança e a credibilidade da justiça são os três temas aos quais Jorge Carlos Fonseca estará mais atento, principalmente este último, dada a sua formação de jurista. "O novo presidente estará aberto para discutir, trazer uma contribuição e ajudar em tudo o que for possível" e "sempre que houver problemas que afectem as pessoas emitirá as suas opiniões", como, por exemplo, "no caso grave dos problemas de energia" que afectam o arquipélago africano.
"Cabo Verde não terá um presidente intrusivo, mas também não terá um presidente omisso", sintetiza Manuel Faustino. "Perante problemas que afectam milhares de pessoas, não é razoável o silêncio", afirma, acrescentando que Jorge Carlos Fonseca procurará primeiro discutir com o governo e apresentar a sua visão diferente e, se o mesmo não estiver aberto a essa opinião, tentará então "exercer influência dizendo o que pensa ao país e abrindo uma zona maior de debate". Como disse o próprio Jorge Carlos Fonseca no seu discurso: "Eu, como presidente da República, darei o meu contributo para que a democracia seja cada vez mais moderna e avançada."
portugal Sobre as relações externas de Cabo Verde, o novo presidente - eleito, de acordo com os resultados oficiosos, com 54,45% dos votos, contra 45,55% de Manuel Inocêncio de Sousa - está de acordo com a actual política levada a cabo pelo executivo, embora queira aproveitar o facto de "ter amigos em Portugal nos diversos quadrantes" para "priorizar as relações" com Lisboa, segundo as palavras de Manuel Faustino.
O facto foi salientado na mensagem do presidente português, que chama a Fonseca "caro amigo": "Os especiais laços de amizade e cooperação que unem os nossos povos e países encontrarão renovadas oportunidades de reforço e aprofundamento, tanto no plano bilateral, como no quadro da CPLP", diz Cavaco Silva. António Rodrigues
O novo presidente pretende "ajudar a aprofundar a democracia" do país, exercendo aquilo a que chama uma "magistratura de influência", que permita ultrapassar algumas "debili- dades" do país, acrescenta o principal colaborador do chefe de Estado eleito.
O desemprego, a insegurança e a credibilidade da justiça são os três temas aos quais Jorge Carlos Fonseca estará mais atento, principalmente este último, dada a sua formação de jurista. "O novo presidente estará aberto para discutir, trazer uma contribuição e ajudar em tudo o que for possível" e "sempre que houver problemas que afectem as pessoas emitirá as suas opiniões", como, por exemplo, "no caso grave dos problemas de energia" que afectam o arquipélago africano.
"Cabo Verde não terá um presidente intrusivo, mas também não terá um presidente omisso", sintetiza Manuel Faustino. "Perante problemas que afectam milhares de pessoas, não é razoável o silêncio", afirma, acrescentando que Jorge Carlos Fonseca procurará primeiro discutir com o governo e apresentar a sua visão diferente e, se o mesmo não estiver aberto a essa opinião, tentará então "exercer influência dizendo o que pensa ao país e abrindo uma zona maior de debate". Como disse o próprio Jorge Carlos Fonseca no seu discurso: "Eu, como presidente da República, darei o meu contributo para que a democracia seja cada vez mais moderna e avançada."
portugal Sobre as relações externas de Cabo Verde, o novo presidente - eleito, de acordo com os resultados oficiosos, com 54,45% dos votos, contra 45,55% de Manuel Inocêncio de Sousa - está de acordo com a actual política levada a cabo pelo executivo, embora queira aproveitar o facto de "ter amigos em Portugal nos diversos quadrantes" para "priorizar as relações" com Lisboa, segundo as palavras de Manuel Faustino.
O facto foi salientado na mensagem do presidente português, que chama a Fonseca "caro amigo": "Os especiais laços de amizade e cooperação que unem os nossos povos e países encontrarão renovadas oportunidades de reforço e aprofundamento, tanto no plano bilateral, como no quadro da CPLP", diz Cavaco Silva. António Rodrigues
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