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Dirigentes e activistas das estruturas de reformados vão acampar simbolicamente à porta do primeiro-ministro, na quinta-feira, no âmbito de uma acção de protesto contra a degradação das condições de vida dos pensionistas.
"Queremos chamar a atenção do Governo para o agravamento das condições de vida da maioria dos reformados que tem vindo a perder poder de compra devido ao congelamento das pensões e aumento do custo de vida, situação que se vai agravar com o aumento dos transportes e do IVA", disse à Agência Lusa Fátima Canavezes, coordenadora da Inter-Reformados.
Esta estrutura de reformados da CGTP e o Movimento Unitário de Reformados, Pensionistas e Idosos vão concentra-se junto à residência oficial de primeiro-ministro, Passos Coelho, para o tentar sensibilizar para a situação dos reformados.
"Não queremos esmolas, queremos dignidade porque fizemos os nossos descontos para a Segurança Social e temos direito a pensões dignas", afirmou Fátima Canavezes salientando que a redução dos apoios sociais também tem contribuindo para o agravamento das condições de vida dos reformados.
A acção de protesto não será uma concentração tradicional pois os seus promotores pretendem instalar, simbolicamente, no local "um acampamento de férias" para mostrar que a maioria dos reformados não têm condições para fazer uns dias de férias mas gostaria de o fazer.
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