A construção e o imobiliário estão a perder por dia, em média, quatro empresas e 140 trabalhadores, disse, em entrevista à Lusa, o presidente da confederação do sector, Reis Campos.
"O sector está a perder quatro empresas por dia e a perda diária de trabalhadores directos ascende a 140", afirmou à Lusa Reis Campos.
O presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) disse que este número poderá aumentar se não for concretizada a quarta fase da reabilitação das escolas e se a terceira fase não for concluída.
"Se a Parque Escolar parar, podem ficar em causa cerca de15 a 20 mil postos de trabalho", disse, recordando que, desde 2002, o sector da construção e do imobiliário perdeu 236 mil trabalhadores.
Quase 93 mil trabalhadores do sector da construção estavam desempregados no final do segundo trimestre deste ano, o que corresponde a cerca de 14 por cento do número total de portugueses sem emprego, segundo os dados fornecidos à Lusa pela Instituto Nacional de Estatística (INE).
Reis Campos salientou também a queda do número de habitações licenciadas, como uma das consequências da crise que o sector vive actualmente.
"Temos cinco fogos licenciados por concelho mensalmente", afirmou o presidente da CPCI, avançando que este ano deverão ser construídas cerca de 18 mil habitações, uma queda de "cerca de 100 mil" face ao início da década.
Reis Campos voltou a sublinhar a necessidade e a importância de o Governo apostar na reabilitação urbana e dinamizar o mercado do arrendamento.
"Não compreendemos que neste momento não apareça um pacote legislativo global para a reabilitação", afirmou, sublinhando que as empresas do sector "estão descapitalizadas e sem rumo".
"O Estado deve-lhes dinheiro [às empresas] e têm dificuldades no acesso ao crédito", acrescentou Reis Campos.
A dívida do Estado às empresas de construção já ultrapassa os 1,3 mil milhões de euros, segundo os últimos dados da CPCI.
O presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) disse que este número poderá aumentar se não for concretizada a quarta fase da reabilitação das escolas e se a terceira fase não for concluída.
"Se a Parque Escolar parar, podem ficar em causa cerca de
Quase 93 mil trabalhadores do sector da construção estavam desempregados no final do segundo trimestre deste ano, o que corresponde a cerca de 14 por cento do número total de portugueses sem emprego, segundo os dados fornecidos à Lusa pela Instituto Nacional de Estatística (INE).
Reis Campos salientou também a queda do número de habitações licenciadas, como uma das consequências da crise que o sector vive actualmente.
"Temos cinco fogos licenciados por concelho mensalmente", afirmou o presidente da CPCI, avançando que este ano deverão ser construídas cerca de 18 mil habitações, uma queda de "cerca de 100 mil" face ao início da década.
Reis Campos voltou a sublinhar a necessidade e a importância de o Governo apostar na reabilitação urbana e dinamizar o mercado do arrendamento.
"Não compreendemos que neste momento não apareça um pacote legislativo global para a reabilitação", afirmou, sublinhando que as empresas do sector "estão descapitalizadas e sem rumo".
"O Estado deve-lhes dinheiro [às empresas] e têm dificuldades no acesso ao crédito", acrescentou Reis Campos.
A dívida do Estado às empresas de construção já ultrapassa os 1,3 mil milhões de euros, segundo os últimos dados da CPCI.
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