O presidente do PSD-M, Alberto João Jardim, considerou este domingo "normal" a disponibilização de transporte para que os eleitores madeirenses possam exercerem o seu direito de voto.
Após votar na escola Francisco Franco, no Funchal, Alberto João Jardim contrapôs como "anormal" a existência de uma Comissão Nacional de Eleições (CNE).
"Quem achar mal que decida, aqui sempre foi costume as pessoas, devido à dispersão habitacional da Madeira colocar carros à disposição das pessoas para exercerem o seu dever cívico", disse.
"Se não concordam - insistiu - queixem-se aos tribunais e nos tribunais vê-se isso, disse.
"Acho normal que se propicie a toda a gente que vá votar e acho anormal haver uma Comissão Nacional de Eleições que só serve para gastar dinheiro aos contribuintes", acrescentou.
João Jardim referiu ainda "achar absolutamente zero" o que a CNE considerar sobre este caso.
Disse sentir-se incomodado de o regime ser "ainda socialista" e "ter estes truques baixos" e considerou que o sistema político português está posto em causa" - "eu não acredito que os actuais situacionistas do regime o consigam aguentar com o que vem aí", disse.
A solução para o eleitor A-805, "é uma democracia com um sistema politico diferente deste".
Lamentou que a comunicação social não lhe tenha dado o "contraditório nisto tudo" e explicou que não participou nos debates televisivos "com oito partidos em que os oito têm 80 e tal por cento do tempo que eu tenho, obviamente que não caio nisso de uma televisão que eu chamo publicamente de desonesta".
Disse no entanto sentir-se feliz "por ter provocado o regime e as sociedades secretas que mandam no regime".
"Senti que tive a coragem de enfrentar aqueles que ninguém tem coragem de enfrentar e por isso é que o pais está assim", sublinhou.
Alberto João Jardim, cabeça-de-lista do PSD-M nestas eleições é presidente do Governo Regional deste março de 1978.
*Foto em Lusa
Relacionado
Sem comentários:
Enviar um comentário