domingo, 20 de novembro de 2011

AGOSTINHO NETO E O MPLA SABIAM QUE A LUNDA ERA UMA NAÇÃO LIVRE DA COLÓNIA



NÃO DEVEMOS REPARTIR ANGOLA

O Dr. Agostinho Neto, presidente da República Popular de Angola, recusou-se a cortar um bolo com a forma do mapa de Angola durante o jantar oficial realizado em Luanda para celebrar a independência.

Quando lhe apresentaram o enorme BOLO com as 12 Regiões de Angola delineadas a «CHANTILLY», o Dr. Neto pousou a faca, declarando: - Não devemos nunca repartir Angola.

Quais eram as 12 Regiões?

- 500 anos da presença de Portugal em ANGOLA 1482 -1975

- 80 anos da presença de Portugal na LUNDA 1895 -1975

A História nos absolverá...

PORTUGAL – 10 NOVEMBRO DE 1975 – LAVAR DE MÃOS

O Alto-Comissário Almirante Leonel Cardoso declarou, em nome do governo português, a independência de Angola no dia 10 de Novembro de 1975 de manhã durante uma conferência de imprensa concedida no Palácio do Governo, com efeito a partir das zero horas do dia 11 de Novembro.

E assim Portugal entregou Angola aos Angolanos depois de quase 500 anos de presença. No mesmo dia 10 de Novembro, o Alto-Comissário Almirante Leonel Cardoso, zarpou de Luanda, rumou para Lisboa deixando atrás uma guerra fratricida de destruições e mortes entre irmãos (...)

AGOSTINHO NETO DECLARA – SÓ O MPLA NÃO VIOLOU OS ACORDOS

Assim iniciou Agostinho Neto o primeiro discurso que proferiu, não já como simples representante de um movimento de libertação, mas como porta-voz de um povo que acabara, após séculos de colonização, de ascender à independência. E acrescentou:

"Correspondendo aos anseios mais sentidos do povo, o MPLA declara o nosso país constituído em República Popular de Angola. Durante o período compreendido entre o encontro de Alvor e esta proclamação, só o MPLA não violou os acordos assinados.

Aos lacaios internos do imperialismo de há muito os deixámos de reconhecer como movimentos de libertação (FNLA e UNITA). Quanto a Portugal, o desrespeito pelos acordos de Alvor é manifesto. Entre outros, o facto de sempre ter silenciado a invasão de que o nosso país é vítima por parte de exércitos regulares e de forças mercenárias."

*Comissão do Manifesto Jurídico Sociológico do Protectorado da Lunda Tchokwe


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