Banguecoque, 03 jan (Lusa) -- Sete presos políticos foram hoje libertados, segundo fontes da oposição, no quadro da amnistia decretada pelo presidente da Birmânia, Thein Sein, devido ao aniversário da independência do país, a 04 de janeiro de 1948.
As autoridades não indicaram o número de reclusos que beneficiará da medida, mas fontes da Liga Nacional para a Democracia (LND), o partido da Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, assinalaram que sete presos políticos foram libertados.
A amnistia substitui a pena de morte por prisão perpétua, reduz a 30 anos de prisão as penas superiores a este período e a 20 as condenações entre os 20 e os 30 anos, reduzindo em 25 por cento todas as restantes, de acordo com o decreto publicado hoje no diário oficial A Nova Luz de Myanmar (Birmânia).
O porta-voz da LND, Nyan Win, disse em Rangum que permanecem nas prisões muitos presos políticos, considerando que esta não é uma verdadeira amnistia.
A 12 de outubro, 6.300 presos foram libertados, incluindo cerca de 200 presos políticos.
A oposição birmanesa e a comunidade internacional pedem a libertação de todos os presos políticos para que o governo de Thein Sein obtenha o reconhecimento e a credibilidade que exige.
O número atual de presos políticos oscilará entre os 500 e os 1.600, consoante as estimativas.
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