Martinho Júnior, Luanda
O início de 2012 trouxe-nos um agravamento da situação global, num quadro que é propiciado sobretudo pelas ideologias e práticas que conformam a hegemonia norte americana, num quadro que para os analistas do Global Resarch, por exemplo, é de IIIª Guerra Mundial (Week in review – http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=28627).
O poder nos próprios Estados Unidos está a assumir uma arquitectura que para analistas como Michel Chossudovsky, ou o veterano Miguel Urbano Rodrigues, se aproxima do tipo de legislação que marcou a origem do Reich alemão.
Segundo Chissudovsky (http://www.odiario.info/?p=2341):
“O presente de Ano Novo de Obama para o povo norte-americano
Dizer que 1 de Janeiro de 2012 é “um dia triste para os EUA” é um eufemismo.
A assinatura do Decreto HR 1540 e a sua passagem a letra de lei equivale a militarizar a aplicação da lei, a revogação do Decreto Posse Comitatus e a inauguração, em 2012, do Estado Policial EUA.
Como na Alemanha de Weimar, direitos e liberdades fundamentais são revogados sob o pretexto de que a democracia está ameaçada e deve ser protegida.
O DADN é o “Presente de Ano Novo de Obama” ao povo norte-americano”.
Segundo Miguel urbano Rodrigues (Os EUA a caminho de um estado totalitário e militar - http://resistir.info/mur/mur_06jan12.html):
“O Presidente Barack Obama ofereceu ao povo norte-americano no dia 31 de Dezembro um presente envenenado para 2012: a promulgação da chamada Lei da Autorização da Defesa Nacional.
O discurso que pronunciou para justificar o seu gesto foi um modelo de hipocrisia.
O Presidente declarou discordar de alguns parágrafos da lei.
Sendo assim, poderia tê-la vetado, ou devolvido o texto com sugestões suas.
Mas não o fez.
No dia 24 de Janeiro, o Senado vai votar um projecto, o SOPA, que autoriza a Secretaria de Justiça a criminalizar qualquer Web cujo conteúdo seja considerado ilegal ou perigoso pelo governo dos EUA.
De acordo com o texto em debate, a simples colocação de um artigo numa rede social pode motivar a intervenção da Justiça de Washington.
A iniciativa foi já definida por alguns media como um terramoto político.
O pânico que provocou foi tamanho que a Netcoalition.com , aliança que agrupa gigantes digitais como Facebook, Twitter, Google, e Yahoo, AOL e Amazon admite um apagão colectivo durante horas se o Congresso aprovar o projecto.
A iniciativa foi já definida por alguns media como um terramoto político.
O pânico que provocou foi tamanho que a Netcoalition.com , aliança que agrupa gigantes digitais como Facebook, Twitter, Google, e Yahoo, AOL e Amazon admite um apagão colectivo durante horas se o Congresso aprovar o projecto.
A lei, teoricamente motivada pela necessidade de combater a pirataria digital, será de aplicação mundial.
Por outras palavras, se uma Web europeia, asiática ou africana publicar algo que as autoridades norte-americanas considerem perigoso pode ser bloqueada nos EUA por decisão da Justiça de Obama”… (Net Coalition – http://www.netcoalition.com/).
Barack Hussein Obama reduz-se ao papel de mais um simples sargento às ordens do poder da aristocracia financeira mundial, que arrasta os Estados Unidos e a cabeleira do cometa para o fascismo e para a guerra, em nome da necessidade de “defesa da democracia”, num momento em que o sistema financeiros em diversas partes do mundo mas sobretudo nos próprios Estados Unidos e na Europa, dá sinais de abrir cada vez mais brechas, aprofundando a crise.
A nova legislação reforça os poderes do Pentágono, conferindo-lhe um papel fascista, acima da Constituição dos Estados Unidos e permite um nível de ingerências ainda mais acima da bitola que o império nos habituou!
Os “plenos poderes” ocorrem num momento em que as manipuladas “primaveras árabes” são conduzidas de escalada em escalada (Iraque, Afeganistão, Líbia, Síria e Irão), para o exacerbar de conflitos no Médio Oriente, que põem em causa equilíbrios na Euroásia e por tabela no resto do mundo, tendo como alvos geo estratégicos a Rússia e a China.
Esta é a opção para “Salvar o(s) rei(s)” (http://pagina--um.blogspot.com/2011/03/salvar-os-reis.html), conforme também ao que escrevi em Iraque, Iraque, 75 anos depois (http://pagina--um.blogspot.com/2011/03/iraque-iraque-75-anos-depois.html) e Castas das Arábias (http://pagina--um.blogspot.com/2011/03/castas-das-arabias.html), três das análises que tive a oportunidade de produzir não só para lembrar, mas para ter bem presentes para os momentos que se avizinham.
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