TSF, com foto
Na missa de Ano Novo, D. Manuel Clemente lembrou que voltar atrás nos progressos na dignificação da mulher, pais, filhos e idosos seria dramático.
O bispo do Porto frisou, este domingo, que a crise não pode pôr em causa a instituição família sob pena de tal significar uma «tremenda tragédia civilizacional» para os valores alcançados nos últimos séculos.
Durante a missa de Ano Novo, D. Manuel Clemente lembrou que «voltar atrás» nos progressos na dignificação da mulher, pais, filhos e idosos seria dramático e poderia ter «graves riscos para a solidariedade e a paz que têm geralmente na família a sua primeira e indispensável pedagogia».
Considerando que estes recuos significariam riscos graves para a solidariedade e unidade da família, D. Manuel Clemente apelou para que a sociedade e o trabalho se organizem em função das famílias e da unidade, não pensando apenas no individual.
«Estamos em tempo de crise, mas sobretudo de sair dela. Não deixemos então que os mesmos factores individualistas ou economicistas, que negativamente a provocaram, prevaleçam agora, ainda que doutra maneira, sobre os factores familiares e personalistas que foram por demais esquecidos», sublinhou.
Para o bispo do Porto, a crise só pode ser ultrapassada se houver um empenho ao máximo na educação e na transmissão de valores.
«Reconhecemos na família o maior e mais pedagógico sustentáculo da sociedade à qual, por motivos religiosos ou humanitários, devemos dar o apoio social e a primazia legal que indubitavelmente merece», adiantou.
D. Manuel Clemente quer ainda que as famílias que se venham a constituir tenham as «condições materiais e institucionais que as tornem mais sustentáveis e até apetecíveis».
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