sexta-feira, 16 de março de 2012

TIMOR-LESTE NÃO PODE SER UM CASO PERDIDO



Beatriz Gamboa (reposição)

Timor-Leste está classificado em terceiro lugar na fome mundial segundo raking há dias publicado. Timor-Leste é um estado corrupto governado, obviamente, por uma seita corrupta cujo chefe nega os seus próprios atos de conluio e nepotismo, de favorecimentos à própria família. Refira-se o nome do chefe: Xanana Gusmão.

A fome campeia em Timor-leste mas nada é feito que a colmate. O fosso entre uma percentagem ínfima de ricos – leia-se corruptos – e a maioria de pobres, de miseráveis, é enorme. Acima da média global. Meliantes e assassinos, incluindo por crimes praticados contra a humanidade, são libertados através de tramas governamentais (caso de Bere) ou de indultos e amnistias presidenciais… Timor-Leste é um caos herdado por um quarto de século de ocupação indonésia, por mais de 400 anos de colonialismo português e, na atualidade, por uns quantos seguidistas da continuidade desse caos que se alaparam aos poderes após a independência e um golpe de estado em 2006. São agora esses que detêm a riqueza roubada aos timorenses. São agora esses os responsáveis pela miséria e atraso existentes no país. São esses que há anos vêm sendo denunciados mas que descaradamente continuam nos poderes enriquecendo cada vez mais e dizendo que precisariam de mais tempo para resolverem os problemas do país em prol da melhoria do estado social, da melhoria disto e daquilo. Palavras vãs que significam que querem mais tempo para prosseguirem com as suas operações de corrupção, conluio e nepotismo.

Aproximam-se as eleições presidenciais, já em Março, e de seguida as legislativas. É sabido que se os mesmos continuarem nos poderes, se vencerem as eleições, nem que seja uma ínfima parte desse grupelho, as desigualdades sociais e o caos vão continuar. Os roubos vão ainda ser maiores e os métodos mais refinados.

Compete aos timorenses identificar os que lhes possam propiciar mais justiça, liberdade e democracia, acompanhada do desenvolvimento imprescindível num país tão atrasado, onde grassa a fome e a miséria, onde se passeiam impunes criminosos à solta. Timor-Leste não pode ser um caso perdido.

Acreditemos que a sabedoria dos timorenses vai saber destrinçar os bons de entre os maus, ladrões, vilões e traidores da nossa luta pela liberdade, justiça e democracia. Assim seja. Tudo depende da sabedoria do povo nas eleições que se aproximam.


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