sexta-feira, 20 de abril de 2012

Diplomacia da Guiné-Bissau «implora» envio de «força de interposição»



TSF

O chefe da diplomacia guineense entende que esta força de interposição deve ter um «vasto mandato e um período dilatado» para «permitir a afirmação de um Estado de Direito democrático».

O ministro guineense dos Negócios Estrangeiros «implorou» no Conselho de Segurança da ONU o envio de uma «força de interposição» para a Guiné-Bissau.

«Venho implorar o envio de uma força de interposição para a Guiné-Bissau, autorizada por este Conselho de Segurança», pediu Mamadu Djaló Pires, durante uma reunião dedicada à crise política no seu país.

O chefe da diplomacia guineense considerou que esta força deve ter um «vasto mandato e um período dilatado, por forma a definitivamente virar a página e permitir a afirmação de um Estado de Direito democrático na Guiné-Bissau».

Para Djaló Pires, os «acontecimentos dantescos dos últimos 14 anos» no país foram «protagonizados exclusivamente por militares, daí que a reposição do Estado de Direito passe pelo afastamento «inexorável, imediato e compulsivo dos implicados no levantamento militar».

O golpe, que «atentou contra a vida» dos líderes políticos, é «particularmente grave» por «corresponder a um padrão comportamental já conhecido e várias vezes executado pelas Forças Armadas», acrescentou.

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