RTP
Francisco Pinto Balsemão considera que os serviços secretos portugueses chegaram a um tal estado de “miséria moral”, que se torna “indispensável uma imediata limpeza” no organismo. Para o patrão da Impresa, não haveria mesmo “melhor ocasião do que esta” para que as Secretas “fossem pura e simplesmente eliminadas”. Em entrevista à Rádio Renascença, Balsemão garante ainda que “não desistirá” do processo judicial contra os autores do relatório sobre a sua vida privada que Jorge Silva Carvalho terá mandado fazer.
Embora considerando que “os serviços secretos são uma atividade necessária dentro de determinadas balizas”, o presidente do grupo Impresa diz ser “indispensável uma imediata limpeza e um imediato esclarecimento sobre tudo o que se passa” nas Secretas. “Não é possível que haja serviços secretos que funcionem para municiar eventualmente interesses privados”, critica.
Em entrevista à Rádio Renascença, Pinto Balsemão defende que o atual estado “de miséria moral” do organismo se deve “a uma promiscuidade perigosa e completamente indesejável entre poder económico e poder político, a uma falta de controlo por parte de quem, constitucionalmente, tem a obrigação de controlar e também a este sentido geral de impunidade que, infelizmente, continua a existir em Portugal”.
Por isso, o patrão da SIC e do Expresso acredita que, se os serviços secretos portugueses “fossem pura e simplesmente eliminados, não haveria melhor ocasião do que esta” e aconselha a que o assunto seja “ponderado por quem o conheça melhor”.
Em entrevista à Rádio Renascença, Pinto Balsemão defende que o atual estado “de miséria moral” do organismo se deve “a uma promiscuidade perigosa e completamente indesejável entre poder económico e poder político, a uma falta de controlo por parte de quem, constitucionalmente, tem a obrigação de controlar e também a este sentido geral de impunidade que, infelizmente, continua a existir em Portugal”.
Por isso, o patrão da SIC e do Expresso acredita que, se os serviços secretos portugueses “fossem pura e simplesmente eliminados, não haveria melhor ocasião do que esta” e aconselha a que o assunto seja “ponderado por quem o conheça melhor”.
De acordo com as notícias que têm vindo a público desde o fim de semana, Pinto Balsemão terá sido alvo de investigações alegadamente encomendadas pelo antigo espião das Secretas, Jorge Silva Carvalho. No sábado, o Jornal de Notícias dava conta que o documento que consta do processo do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa teria “cerca de 30 páginas com uma tabela cronológica da vida do patrão da SIC – os factos relevantes –, os amigos, os aliados e os inimigos".
“É um caso que me choca, que me surpreende, que me revolta”, reage Balsemão na entrevista à Renascença, garantindo mais uma vez que irá “proceder criminalmente e exigir uma indemnização, que, quando for recebida, irá para uma instituição de solidariedade social”. “Sobre isso não desistirei, como não desisti noutras ocasiões”, reitera.
No sábado, Pinto Balsemão já tinha avançado à Lusa que iria avançar com um processo judicial contra os autores do relatório, “no qual são referenciadas dezenas de calúnias e falsidades – algumas das quais de mau gosto e grotescas”. O antigo primeiro-ministro dizia-se então surpreendido e chocado com os "métodos, os princípios e as práticas adotados por pessoas e empresas que desenvolvem as suas atividades livre e impunemente numa sociedade democrática".
Durante a entrevista à Renascença, Balsemão foi ainda questionado sobre a polémica que envolve o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares. Sem se pronunciar muito sobre o assunto, o empresário defende ser algo que “também necessita de ser esclarecido o mais depressa possível” e que esse esclarecimento de ser prestado “entre o primeiro-ministro e o ministro Miguel Relvas”. É uma situação “incómoda para ele [Relvas], para o primeiro-ministro e para todos nós”, conclui.
“É um caso que me choca, que me surpreende, que me revolta”, reage Balsemão na entrevista à Renascença, garantindo mais uma vez que irá “proceder criminalmente e exigir uma indemnização, que, quando for recebida, irá para uma instituição de solidariedade social”. “Sobre isso não desistirei, como não desisti noutras ocasiões”, reitera.
No sábado, Pinto Balsemão já tinha avançado à Lusa que iria avançar com um processo judicial contra os autores do relatório, “no qual são referenciadas dezenas de calúnias e falsidades – algumas das quais de mau gosto e grotescas”. O antigo primeiro-ministro dizia-se então surpreendido e chocado com os "métodos, os princípios e as práticas adotados por pessoas e empresas que desenvolvem as suas atividades livre e impunemente numa sociedade democrática".
Durante a entrevista à Renascença, Balsemão foi ainda questionado sobre a polémica que envolve o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares. Sem se pronunciar muito sobre o assunto, o empresário defende ser algo que “também necessita de ser esclarecido o mais depressa possível” e que esse esclarecimento de ser prestado “entre o primeiro-ministro e o ministro Miguel Relvas”. É uma situação “incómoda para ele [Relvas], para o primeiro-ministro e para todos nós”, conclui.
Nota Página Global: Balsemão quer limpeza nas secretas… E no governo não? Pois. Não convém retirar todos os poderes às máfias, principalmente quando elas são PSD. Outros reagem do mesmo modo mas... relativamente às máfias do PS. (Redação PG)
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