Rita Brandão Guerra, null – Público – ontem
Entrevista à TVI
Francisco Louçã defendeu nesta segunda-feira à noite que o PS deve rasgar o memorando da troika e demonstrou abertura do BE para participar num futuro Governo de esquerda com o PS e com o PCP.
Em entrevista à TVI, o actual coordenador, que anunciou na semana passada que não se recandidatará à coordenação do BE, afirmou que “uma aproximação ao PS e uma convergência com o PS só seria possível se o PS rejeitasse o memorando da troika.”
Conforme o PÚBLICO noticiou na semana passada, Louçã defende uma “resposta política contra a troika” que tenha à cabeça a renegociação da dívida, mas que incluia também a defesa do Estado social, um novo sistema fiscal e a nacionalização da banca.
Questionado sobre a hipótese de se candidatar à Presidência da República, o actual líder do BE foi lacónico: “Não estou a pensar nisso, não pensei sequer nisso”. Mas não descartou a hipótese para daqui a “dez ou 15 anos”.
Louçã recusou revelar se vai continuar a ocupar o lugar de deputado na Assembleia da República após abandonar a coordenação do BE, afirmando que essa questão não se coloca neste momento.
Ao PÚBLICO, Louçã avançou na semana passada que irá propor para a sucessão no BE uma “solução do século XXI “ assente numa coordenação bicéfala do médico João Semedo e da actriz Catarina Martins. “São duas pessoas que se podem completar e que se podem ajudar, até em face das grandes questões políticas”, defendeu. Hoje, o líder defendeu novamente que esta é “uma solução fortíssima”, mas frisou que caberá aos militantes do BE a escolha dos novos coordenadores.
Ana Drago e Daniel Oliveira, afectos à corrente interna Política XXI, já vieram a público criticar a proposta de sucessão apresentada por Louçã. A deputada considerou ontem que há outros modelos de direcção e afirmou que o debate está em aberto. Já hoje, o bloquista Daniel Oliveira disse que esta é uma solução que gera confusão e que enfraquece o partido.
A solução bicéfala apresentada pelo líder levanta reservas às correntes internas Política XXI e UDP. Se a primeira prefere Semedo como único coordenador, a segunda considera que uma solução colegial com vários porta-vozes seria uma melhor opção para o BE. O partido deverá ter a decisão tomada em Setembro, depois da reunião da Mesa Nacional – órgão máximo do partido – agendada para 22 de Setembro. Mas já no próximo dia 3 a comissão política irá debater a sucessão.
Conforme o PÚBLICO noticiou na semana passada, Louçã defende uma “resposta política contra a troika” que tenha à cabeça a renegociação da dívida, mas que incluia também a defesa do Estado social, um novo sistema fiscal e a nacionalização da banca.
Questionado sobre a hipótese de se candidatar à Presidência da República, o actual líder do BE foi lacónico: “Não estou a pensar nisso, não pensei sequer nisso”. Mas não descartou a hipótese para daqui a “dez ou 15 anos”.
Louçã recusou revelar se vai continuar a ocupar o lugar de deputado na Assembleia da República após abandonar a coordenação do BE, afirmando que essa questão não se coloca neste momento.
Ao PÚBLICO, Louçã avançou na semana passada que irá propor para a sucessão no BE uma “solução do século XXI “ assente numa coordenação bicéfala do médico João Semedo e da actriz Catarina Martins. “São duas pessoas que se podem completar e que se podem ajudar, até em face das grandes questões políticas”, defendeu. Hoje, o líder defendeu novamente que esta é “uma solução fortíssima”, mas frisou que caberá aos militantes do BE a escolha dos novos coordenadores.
Ana Drago e Daniel Oliveira, afectos à corrente interna Política XXI, já vieram a público criticar a proposta de sucessão apresentada por Louçã. A deputada considerou ontem que há outros modelos de direcção e afirmou que o debate está em aberto. Já hoje, o bloquista Daniel Oliveira disse que esta é uma solução que gera confusão e que enfraquece o partido.
A solução bicéfala apresentada pelo líder levanta reservas às correntes internas Política XXI e UDP. Se a primeira prefere Semedo como único coordenador, a segunda considera que uma solução colegial com vários porta-vozes seria uma melhor opção para o BE. O partido deverá ter a decisão tomada em Setembro, depois da reunião da Mesa Nacional – órgão máximo do partido – agendada para 22 de Setembro. Mas já no próximo dia 3 a comissão política irá debater a sucessão.
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