QUEM NÃO DEVE NÃO TEME
O título da “peça” do i online não é a que leu e que fomos nós que preferimos assumir. Uma ou várias razões se devem a fazermos questão de assim proceder: é que em dado momento do texto que compilamos do i online e encontra no seguimento ficamos a saber que Paulo Portas, quando ministro da Defesa, andava “nervoso” e até “maluco” com receio das escutas. Andava paranóico, dizemos nós.
Ora, sendo verdade que quem não deve não teme, qual a razão por que Paulo Portas andava assim? E a coincidência, ou “coincidência”, dos depósitos bancários que meses depois da negociata foram feitos no Banco Espírito Santo durante um corrupio de três dias com quantias a “bochechos” que no final somaram um pouco mais de um milhão de euros? O que anda a fazer a Justiça, ou a “justiça”, se não nos dá uma resposta a estas peripécias? Se quem não deve não teme o que temia Paulo Portas no caso de ser escutado? Era pelo Caso dos Submarinos e toda a novela que acarreta? Era por outras razões? Quem esclarece? Talvez a futura (ela está a fazer por isso) PGR, Cândida Almeida, tenha a resposta em “Não há políticos corruptos em Portugal”. Como disse numa assembleia de PSDs e seres “superiores”, doutorados de aviário, que vão minando o país. (Redação PG)
Alemães que forneceram submarinos não queriam pagar a uma offshore
Sílvia Caneco – i online - ontem
Numa conversa telefónica em 2009, Paulo Portas diz que contrato de compra dos submarinos tinha de estar no Ministério da Defesa
Os alemães do German Submarine Consortium (GSC) – o consórcio que contratualizou a venda de dois submarinos ao Estado português em 2004 – tinham receio de fazer pagamentos a uma offshore porque isso poderia trazer problemas com as entidades fiscais alemãs. A mensagem de preocupação dos alemães foi passada à ESCOM – a empresa do Grupo Espírito Santo que fez a sua assessoria na negociação das contrapartidas e que terá criado a offshore – pelo advogado português que estava em contacto com o GSC.
“A 1 de Abril de 2003, a ESCOM recebe uma mensagem (...) indicando que os alemães estavam com algumas reservas em efectuar pagamentos para uma empresa offshore, uma vez que esse pagamento poderia não ser aceite pelas entidades fiscais alemães”, lê-se numa cronologia que consta do processo agora arquivado pelo DCIAP em que era arguido o advogado Bernardo Ayala, e que o i consultou. Para convencer os alemães, a ESCOM terá, através do seu advogado, apresentado “uma explicação sobre o Grupo Espírito Santo e as relações entre as várias empresas do grupo”. Meses antes, a 21 de Janeiro, a ESCOM terá assinado um acordo com o Feltree Investment Fund: “caso vencesse o concurso dos submarinos”, diz o processo, cederia créditos ao Feltree Fund “num valor entre os 13 e os 20 milhões de euros”. O DCIAP enviou cartas rogatórias, ainda sem resposta, a pedir para serem desbloqueadas no estrangeiro contas bancárias que poderão explicar se houve ou não subornos no negócio. Uma das suspeitas do Ministério Público é de que um pagamento de 30 milhões feito pelo GSC à ESCOM “tenha sido utilizado para pagamentos indevidos e como contrapartidas a decisores políticos e a grupos políticos envolvidos nas negociações”, conforme o “DN” adiantou ontem.
Portas “nervoso” com escutas
As conversas interceptadas e que foram transcritas para o processo mostram que, em 2009, Paulo Portas desconfiava que estava sob escuta e andava tão obcecado que até as secretárias tinham ordens para fazer e passar determinadas chamadas apenas para o fixo. Pedro Brandão Rodrigues, ex-presidente da Comissão de Contrapartidas, chegou a aplicar os adjectivos “nervoso” e “maluco” para falar desta obsessão de Portas. Em Outubro de 2009, Portas chegou a dizer-lhe que agora tinha percebido que um dos dois estava sob escuta, porque na tentativa de ligação anterior tinha dado sinal de interrompido. Brandão Rodrigues teve de explicar-lhe que isso acontece sempre que duas pessoas tentam ligar uma para a outra ao mesmo tempo.
A 29 de Setembro, na sequência de uma notícia sobre as buscas aos escritórios de advogados, quer o ministro quer Pedro Brandão Rodrigues manifestaram a certeza de que o contrato de compra dos submarinos deveria estar no ministério, “nos arquivos do Estado”. “Basta pedirem ao ministério, não?”, questionava Portas. No despacho de arquivamento do inquérito redigido em Agosto deste ano, o procurador do DCIAP alega que documentos relacionados com os contratos desapareceram do Ministério da Defesa.
3 comentários:
DOCUMENTOS TAMBÉM SÃO SUBMERSÍVEIS!!!
... documentos relacionados com os contratos desapareceram do Ministério da Defesa...
... mas que distraídos!!!
POR FAVOR:
NÃO BATAM NO PORTAS!
TODO O CRISTÃO TEM DIREITO A FICAR "CAGA MILHÕES"!!!
Atão só veio 1 submarino?
Quando os saxões enviam o outro para, por Portas & travessas, os cavaleiros do templo embarcarem para a cruzada na Síria?
Essa Merkel é mesmo mão de vaca!
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