sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Moçambique: VALE VIA FÉRREA, PARTIDO MDM PEDE CONTENÇÃO DE DESPESAS

 


Brasileira Vale lança primeira pedra da via férrea para escoar carvão de Moçambique através do Malaui
 
06 de Dezembro de 2012, 15:44
 
Maputo, 06 dez (Lusa) - A brasileira Vale, que explora a maior mina de carvão de Tete, centro de Moçambique, lançou hoje a primeira pedra da construção da via férrea que vai atravessar o Malaui em direção ao porto moçambicano de Nacala.
 
Segundo um comunicado de imprensa da Vale, a obra, avaliada em 1,1 mil milhões de dólares e na qual participa a portuguesa Mota Engil, vai resultar na construção de uma ferrovia com 136 quilómetros, que, ainda no Malaui, juntar-se-á um troço ferroviário com 99 quilómetros, já existente e que será reabilitado.
 
Na cerimónia de hoje participaram a Presidente do Malaui, Joyce Banda, representantes do Governo do Malaui, de Moçambique e do Brasil e os diretores da Vale Galib Chaim e Ricardo Saad, entre outros.
 
LAS // VM.
 
Gastos com viaturas agravam orçamento do Movimento Democrático de Moçambique
 
06 de Dezembro de 2012, 16:49
 
André Catueira, da Agência Lusa
 
Beira, Moçambique, 06 dez (Lusa) - O líder do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, manifestou hoje preocupação com as "dividas do partido", contraídas com a aquisição de viaturas a crédito para as províncias, e pediu "contenção no magro orçamento".
 
O relatório de atividades e contas, apresentado no segundo dia do I Congresso do MDM, na Beira (centro), indica que o partido deve 9,6 milhões de meticais (cerca de 256 mil euros) a empresas fornecedoras de viaturas.
 
De acordo com o documento, do total do débito, a organização apenas conseguiu amortizar até agora perto de 3,4 milhões de meticais.
 
"As viaturas que foram alocadas às províncias de Manica, Inhambane, Niassa e Cabo Delgado estão em estado crítico e carecem de uma reparação profunda", disse Daviz Simango, que pediu vigilância sobre os bens.
 
O líder do MDM afirmou que o partido gasta 615 mil meticais (cerca de 16 mil euros) com o arrendamento de imóveis onde funcionam as sedes das delegações políticas provinciais e distritais, com excepção de Maputo, onde a sede é paga pelo Orçamento Geral do Estado (OGE).
 
Simango acrescentou que o partido prevê a introdução, no próximo ano, de bolsas de estudo internas para cursos de Direito, destinadas a militantes "com vocação", para redução de custos com advogados de defesa.
 
"É uma aposta, vamos ver até que ponto isso vai resultar, pois precisamos de lutar por um Moçambique para todos, livre e democrático" referiu, durante a apresentação do relatório.
 
O congresso do MDM aprovou hoje o hino partidário, a estratégia de participação nas eleições autárquicas de 2013, onde o partido pretende conquistar mais municípios, e gerais de 2014.
 
A tarde de hoje ficou reservada para o debate da revisão dos estatutos do partido, que deverá consagrar, na sexta-feira, Daviz Simango, na liderança da organização.
 
AYAC // EJ.
 

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