Rosa Pedroso Lima -
Expresso
"Apesar de
todas as dificuldades com a CGTP" a direcção da UGT continua a acreditar
nas possibilidade de unidade.
É um dos pontos do longo documento estratégico para a acção sindical da UGT.
Não ocupa muito espaço - um pequeno parágrafo - nas mais de cem páginas de
texto a submeter à votação dos congressistas. Mas é claro: "apesar de
todas as dificuldades com a CGTP, face à sua atitude vanguardista, é possível a
unidade de acção em múltiplas acções sindicais".
Ou seja, a UGT não
fecha a porta a um entendimento com os dirigentes da CGTP, mas também não
coloca excessivas esperanças nesse caminho. Há um princípio a que permanece
fiel - "a UGT defende a unidade de acção no movimento sindical",
repete a moção.
Carlos Silva, o
sucessor de João Proença à frente dos destinos da UGT tem repetido a vontade de
uma aproximação entre as duas centrais sindicais portuguesas, depois de anos de
afastamento, só interrompidos por pontuais acordos para realização de greves
gerais conjuntas. Uma tentativa que só o futuro pode mostrar que é bem
sucedida.
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