quinta-feira, 13 de junho de 2013

Restabelecimento das relações com a comunidade internacional na agenda da Guiné-Bissau




Bissau - O novo ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo de transição da Guiné-Bissau, Fernando Delfim da Silva, aponta como prioridade da sua diplomacia o restabelecimento das relações com a comunidade internacional, sobretudo com organizações como a União Africana, a União Europeia e as Nações Unidas, onde ainda não dispõe de um embaixador residente.

Fernando Delfim da Silva, que falava à margem da cerimónia de tomada de posse da pasta dos Negócios Estrangeiros, afirmou que «a diplomacia de transição é uma diplomacia de normalização», e que «a Guiné-Bissau é um país pequeno, que não se pode dar ao luxo de viver de costas viradas para a comunidade internacional». 

Para o novo Chefe da diplomacia guineense, é a partir do restabelecimento de ralações com estas organizações que as portas se vão se abrir, permitindo pedidos de apoio no quadro da cooperação, particularmente para eleições e outros projectos importantes para o país. 

A Guiné-Bissau tem enfrentado o isolamento da maioria da comunidade internacional, depois do Golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, que interrompeu a segunda volta das eleições Presidenciais e resultou também na deposição do então Primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, e do Presidente Interino, Raimundo Pereira. 

Desde então, o país tem vivido uma asfixia diplomática, salvo a apertada assistência da Comunidade de Estados para o Desenvolvimento da África Ocidental (CEDEAO), que instalou uma força militar e policial em Bissau, para a manutenção da ordem e da segurança.

(c) PNN Portuguese News Network

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