Verdade (mz)
Na manhã de sábado
(06) soldados das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e agentes das
Força de Intervenção Rápida (FIR) tomaram de assalto um local de concentração
de homens armados da Renamo na região de Mangomonhe, no distrito de Chibabava,
na província central de Sofala.
Continuam a ser
escassos os detalhes sobre o ataque contudo o nosso correspondente apurou que
os soldados das FADM e FIR tentaram atacar de surpresa mas encontraram resposta
pronta dos homens da Renamo e o confronto foi inevitável.
Temos indicação de
ter havido forte tiroteio, incluindo de armas pesadas. Em minoria os homens da
Renamo abandonaram o local e refugiaram-se na mata. Os militares governamentais
tomaram controle da área e destruiram as habitações de contrução precária que
ali estavam edificadas.
Fontes não oficiais
relatam a existência de vítimas, mortais e feridos, que não pudemos ainda
verificar.
Entretanto em
declarações a Radio Moçambique o comandante provincial para PRM, Joaquim Nido,
disse não ter havido vítimas mortais e nem feridos na operação, tendo pelo
contrário os homens da Renamo fugido em debandada para parte incerta.
“Desalojamos alguns bandidos acampados algures na zona de Mangomonhe, no posto
administrativo de Muxúnguè. Foi o grupo que no passado no dia 21 do mês passado
atacou viaturas dos nossos compatriotas, matou e feriu outros”, disse Nido.
“Não há nenhum ferido e também não houve nenhum morto “, acrescentou.
Recorde-se que esta
quarta-feira o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, tranquilizou os moçambicanos
em conferência
de imprensa em Sathunjira (há mais de duas centenas de quilómetros do
local onde aconteceu o confronto deste sábado) afirmando que não quer a guerra
mas que se sentia cercado pelos milhares de soldados das FADM e centenas de
agentes da FIR que estão na região centro de Moçambique.
O trânsito
rodoviário na Estrada Nacional nº1, entre o rio Save e o posto administrativo
de Muxúnguè, continua condicionado a quatro escoltas diárias protegidas por
militares das FADM e agentes das FIR.
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