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Dificuldades
logísticas e de financiamento podem motivar o adiamento das eleições, justificou
o representante especial da ONU no país. O atraso pode agravar a instabilidade
polítia e social na Guiné-Bissau.
A informação foi
dada por José Ramos-Horta quando falava, na quinta-feira (05.09), num encontro
com jornalistas, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, onde participou numa
reunião com os 15 membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações
Unidas (ONU).
De acordo com o centro de informação da ONU, Ramos-Horta referiu: "é preferível que as eleições se realizem a 24 de novembro, mas se forem adiadas é para uma data muito próxima". O representante da ONU na Guiné-Bissau deixou o alerta: um atraso mais significativo pode "desestabilizar a situação política e colocar em risco tudo o que já se conquistou".
Amnistia para
autores do golpe de 2012
Entretanto, o
governo de transição da Guiné-Bissau anunciou pretender que os militares que
protagonizaram o golpe de Esatdo, em abril de 2012, sejam amnistiados antes da
realização das eleições gerais. A lei vai ser discutida na Assembleia Nacional
Popular até à próxima terça-feira (10.09).
De lembrar que, um
mês após o golpe que depôs o governo eleito, a maioria dos partidos políticos
da Guiné-Bissau rubricou um Pacto de Transição para gerir o país até as novas
eleições gerais. Nesse acordo ficou assente que seriam amnistiados os autores
do golpe de Estado militar.
Para já, o governo
defende a lei da amnistia como garante da estabilidade antes do pleito
eleitoral. "Entendemos que os guineenses devem reconciliar-se, pôr de lado
todo o tipo de divergências e essa política de costas viradas, por forma a
procurarmos uma paz duradoura e a estabilidade para o país", destacou Fernando
Vaz, porta-voz do governo de transição.
Questionado sobre
que tipo de amnistia será concedida aos autores do golpe militar, Fernando Vaz
disse que tal compete aos deputados decidirem.
Recorde-se que, em 2007, a Assembleia Nacional Popular guineense aprovou uma lei geral de amnistia para todos os crimes de natureza subversiva ou militar cometidos no país desde a independência até 2004. Na altura, a lei foi bastante criticada.
"Cadogo"
pode regressar ao país para viver como qualquer cidadão guineense
Também o Chefe do
Estado-Maior General das Forças Armadas, Antonio Indjai, defende que é preciso
que os guineenses se unam para a estabilização do país.
Nesse sentido,
Indjai terá dito que não tem nada contra o regresso de Carlos Gomes Júnior,
antigo primeiro-ministro, deposto por ele no golpe de Estado.
A garantia foi deixada pelo recém-promovido brigadeiro-general Daba Na Walna, porta-voz do exército: "'Cadogo' pode voltar a qualquer momento ao seu país porque é um cidadão nacional, mas com a condição de vir para aqui viver como qualquer outro cidadão e com a segurança que é dispensada a qualquer guineense", disse.
Entretanto, após
receber a patente de general de quatro estrelas, António Indjai garantiu que
doravante os militares vão submeter-se ao poder político para a estabilização
do país.
"Vou
empenhar-me mais, vou redobrar as minhas forças para mudar a situação das
Forças Armadas, porque temos que nos subordinar ao poder político neste país.
Não podemos ser sempre motivos de problemas", prometeu o Chefe do
Estado-Maior do exército guineense.
Os militares dizem
estar fartos de ver seus nomes na imprensa como traficantes de droga na
Guiné-Bissau. Assim solicitaram a criação de uma comissão de inquérito
internacional para se saber quem é que realmente vende drogas no país, avançou
Daba Na Walna.
"Que se crie o quanto antes uma comissão com a tarefa de investigar e descobrir se, de facto, o Chefe do Estado-Maior está envolvido ou se existem outras pessoas envolvidas no tráfico de droga para que as pessoas sejam responsabilizadas", afirmou o porta-voz do exército.
Novas patentes para
vários oficiais das FA guineenses
Na quarta-feira
(04.09), foram entregues novas insígnias a 18 oficiais dos diferentes ramos das
Forças Armadas.
Tratou-se de
conformar as patentes militares com as funções que os oficiais já desempenham,
há alguns anos, e com o vencimento que já estavam a receber - esclareceu o Chefe
de Estado Guineense, Serifo Nhamadjo.
"Não há
nenhuma pretensão de agradar as Forças Armadas ou promover simplesmente por
promover pessoas. Simplesmente quisemos aplicar as normas instituídas desde
2000", justificou Nhamadjo.
Sobre as novas
insígnias, o general Indjai disse que em condições normais não seria ele a ser
graduado com a patente mais alta das Forças Armadas da Guiné-Bissau.
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LOROSAE
NAÇÃO
4 comentários:
POR FAVOR O SENHOR CADOGO NAO VAI PRA A GUINE O GENERAL JA COMPROU A SUA CATANA E A ESPERA!!!!? NAO VAI AI ENQUANTO NAO FOR CAPTURADO PELOS AMERCANOS AINDA HA PERIGO SABES? NA SUA CONFERENCIA DEU AVISO TOTAL QUE NAO SERA RESPONSAVEL SE ACONTECERA QUALQUER COISA SABEMOS QUE OS SEUS MISSIONARIOS SAO PRMOVITOS DOS SEUS CRIMES CUIDADO O JULIO NHATE ESTA LA
vao ser amnistiados nao fizeram nada de mal e querem amnistia porqé? Nao merecem nenhum perdao do povo ainda raptam e torturam e foram promovidos por ter feito bom trabalho. Todos foram sancionados pela CI e mesmo assim sao prmovidos por um presidente ilegitimo e seguidamente vao pedir dinheiro a CI para a realizao das eleiçoes.Que vergonha essa? Mesmo uma criança nao reajaria de tal forma. Compatriotas todo o mundo esta calado,ninguém fala do DIABO VERMELHO PORCO KUMBA YALA o futuro presidente da Guiné Bissau. O nosso falecido cantor dizia Guiné indeissane (historia triste)
COLOCARSE AO DESTES BANDIDOS NAO MERECE NENHUM RESPEITO E CONSIDERAçAO DO POVO DA GUINE
TUDO VAI BEM NA GUINE E AS ELEICOES VAO SER ADIADAS POR QUé?
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