Balneário Público
Cavaco Silva não
fala do défice… agora. Nem do défice nem de nada que realmente interesse a
Portugal e aos portugueses. Aquela coisinha que se alapou em Belém é do estilo
“não mete nem deixa meter” se assim lhe convier. Aquilo nem são tábus mas sim
príncipios de um tecnocrata que roça o ditador e tem de se mascarar de
democrata… por enquanto. Segundo o Económico “Cavaco
remete para “outra ocasião” comentário sobre metas do défice”. Diz
mais o Económico: “…no final de um encontro com o presidente de Timor-Leste,
Matan Ruak, em Belém, Cavaco Silva apenas referiu que “essa questão não foi
abordada na reunião” com os líderes timorenses…”. Brademos aos céus com esta
desculpa de tal avantesma. Os portugueses querem saber o que o PR que elegeram
e pagam (demais) pensa sobre os assuntos que lhes dizem respeito. Seria
oportuno saber o que Cavaco tem a dizer sobre tal assunto. Mas não, ele não tem
de mostrar nada aos portugueses. Ele é o super, o soberbo, o soberano vindo do
Poço de Boliqueime – a que depois passou a chamar Fonte de Boliqueime por ser
mais chique. Complexos, taras e manias. Dando essa de barato por ser floclore…
Imaginemos que um jornalista lhe perguntava: “E o que pensa da fome e da
pobreza que grassa em Portugal, senhor presidente?” Resposta: “Este não é o
momento para falar disso. Nem se falou disso na reunião”. Dá as desculpas mais
escabrosas, mais idiotas, para fugir às questões. Sempre assim. Ele prefere
falar das vacas que riem. Dos milagres de Fátima. E etc, e etc. Um sonso que
vai levando as dele avante. Para mal de Portugal, um sonso de uma direita
ressabiada com máscara de democrata. Cavaco está há muito em défice para com a
democracia. Quem não sabe?
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