segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Portugal: Liberal-fascista Cavaco diz que quem não vota também não deve criticar

 

Balneário Público
 
Cavaco Silva defende que não se deve tirar conclusões nacionais do resultado das eleições autárquicas, disse-o à reportagem das televisões e dos jornais. É evidente que ao PR liberal-fascista não convém que se tirem conclusões nacionais destas eleições porque suspeita que os partidos do governo que ele apoia contra os interesses dos portugueses vão sofrer penalizações avultadas e que isso também representa a sua derrota por via de ser um doentio apoiante do governo do seu partido político (PSD) e de Paulo Portas (CDS). Para além de ser justamente considerado o pior PR pós 25 de Abril de 1974, no Portugal Democrático. Afirmou ainda Cavaco que os portugueses eleitores que não votaram “não têm autoridade para depois criticar”. E então neste aspeto já é válida a conclusão nacional? Em que ficamos, senhor PR liberal-fascista? Ser democrático é reconhecer o direito aos cidadãos eleitores de optarem por não votar. Os eleitores abstencionistas são cidadãos de pleno direito, são contribuintes, são também quem alimenta as mamas onde Cavaco Silva e outros da sua espécie abocanham e sugam o que depois transferem para as suas anafadas contas bancárias, para as suas “aplicações” – como Cavaco gosta tanto de dizer. E então, nem por isso podem criticar? Pagam e não bufam? Mas que PR é este? O défice democrático de Cavaco é enorme e aqui fica mais um exemplo das suas tendências fascistas cobertas por uma capa de liberalismo que confunde muitos portugueses mas não os bastantes para que não se saiba que ao engano portugueses que nele votaram estavam a votar num liberal-fascista, num salazarista da modernidade que fede a bafio no seu saudosismo pela ditadura que serviu agradado e com denodo.
 

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