terça-feira, 17 de setembro de 2013

Suspeito de ataque em base naval de Washington sofria de transtornos psicológicos

 

Opera Mundi – São Paulo
 
Apontado como responsável por matar ao menos 13 pessoas, Aaron Alexis foi expulso da Marinha por passado violento
 
Aaron Alexis, apontado pelo FBI como provável autor do ataque desta segunda-feira (17/09) contra um complexo da Marinha em Washington que deixou pelo menos 13 mortos, "era uma pessoa solitária e sofria de transtornos psicológicos". A informação foi divulgada pelo próprio governo dos EUA.
Além disso, em 2004, Aaron chegou a afirmar que presenciou os "trágicos eventos de 11 de setembro de 2001" e que isso o deixou "perturbado". As Forças Armadas dos EUA também confirmaram que o ex-soldado sofreu com um passado violento, resultando na sua expulsão da Marinha em 2011.

Segundo informações da Agência AP, ele fazia tratamento psicológico desde agosto, financiado pela Administração dos Veteranos. Aaron apresentava sintomas de paranoia e insônia, além de ouvir vozes. Fontes citadas pela Agência Efe e AP disseram, no entanto, que ele não foi declarado "mentalmente incapaz", o que teria revogado seu passe para acessar o complexo.

O presidente Barack Obama se pronunciou ontem (16) sobre o episódio, classificando a morte das 13 pessoas como “tragédia horrível”. "Mais um tiroteio em massa e um “ato covarde”, reiterou.

“Deixei claro para a minha equipe que quero que as autoridades locais e federais trabalhem juntas na investigação. E, quando essa investigação avançar, faremos tudo em nosso poder para nos certificarmos de que quem realizou este ato covarde seja tido como responsável”, afirmou Obama. Ele também incentivou os norte-americanos a rezar pelos familiares das vítimas porque “eles vão precisar do nosso amor e suporte”.

Obama chamou os mortos no ataque de “corajosos”, exaltando seu patriotismo e serviço à nação. “Eles são patriotas. Sabem o perigo de servir no exterior. Mas hoje enfrentaram uma violência inimaginável que não esperariam em casa”, afirmou. Ele assegurou que as autoridades farão todo o possível para tentar impedir que novos tiroteios do tipo ocorram.
 
 

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